Indicadores epidemiológicos da hanseníase em Sergipe: Um olhar direcionado para os Determinantes Sociais da Saúde
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i4.14367Palavras-chave:
Epidemiologia; Saúde pública; Hanseníase; Doenças negligenciadas.Resumo
O este estudo visa analisar a tendência-temporal da hanseníase em Sergipe e sua correlação com os determinantes sociais da saúde. Trata-se de um estudo epidemiológico, do tipo ecológico de série temporal, com abordagens descritivas. No estudo serão utilizados os dados do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) do Ministério da Saúde, relativos ao período de 2007 a 2017.Foram selecionados trêsindicadores epidemiológicos: os coeficientes de casos novos de hanseníase na população geral, em menores de 15 anos e o os casos novos com grau II de incapacidade física, esses foram sujeitos a regressão polinomial. As variáveis independentes foram distribuídas em trêscategorias: Categoria socioeconômica; demográfica e de assistência à saúde, tais variáveis foram correlacionadas estatisticamente através da análise de correlação de Spearman (Significância de 5%). Para variáveis qualitativas procedeu-se com a categorização dos dados e obtenção das respectivas frequências e percentuais. Em relação à análise descritiva da hanseníase ocorreu um maior predomínio dos homens (51%), indivíduos com ensino médio incompleto (52,63%), morando na zona urbana (74,36%), pertencentes a raça indígena, negra e parda (78%). Em relação as características clínicas (50%) dos indivíduos eram multibacilares. Observou-se uma tendência decrescente para os coeficientes de casos novos de hanseníase na população geral (APC -5,54 e p<0,000) e em menores de 15 anos (APC -5,57 e p< 0,004). Em relação aos indicadores socioeconômicos, a razão de renda, a renda per capita, o esgotamento sanitário e o índice de Gini apresentaram uma correlação positiva com os três indicadores de monitoramento da hanseníase.
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