Desenvolvimento de aplicativo móvel para monitorização dos níveis glicêmicos obtidos por medições capilar e sensor subcutâneo
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i4.14400Palavras-chave:
Glicemia; Diabetes Mellitus; Aplicativo móvel.Resumo
Um dos desafios para os pacientes com diabetes mellitus (DM) é controlar as concentrações glicêmicas e, observa-se melhora nos resultados clínicos quando utilizam aplicativos móveis para realizar o seu autocuidado. A monitorização da glicemia por técnica capilar (GC) fornece apenas dados intermitentes do controle metabólico, impedindo uma visão completa do perfil glicêmico do paciente. Com a Monitorização Contínua de Glicose (CGM), é possível avaliar com exatidão as variações glicêmicas ao longo do dia, com intervenção terapêutica mais eficaz. Diante destas premissas a presente pesquisa teve como objetivo promover o desenvolvimento de um aplicativo móvel, denominado UP GLICEMIA, para monitorização da glicose por CGM por meio do sensor subcutâneo e GC, que geram relatórios gráficos simultâneos. Os valores glicêmicos, quando medidos e registrados no aplicativo, são informados ao usuário em forma de padrões de alertas para normoglicemia, tolerável, hiperglicemia e hipoglicemia, apresentados em cores verde, amarelo, vermelho e roxo, respectivamente. O referido aplicativo, também gera relatórios gráficos diários, semanais e mensais para as duas técnicas de medidas glicêmicas por meio de gráficos individuais e também associados, que poderão auxiliar na conduta terapêutica. Tratou-se de uma pesquisa aplicada, exploratória para desenvolvimento de aplicativo, com uma nova perspectiva para o controle glicêmico. Espera-se que a utilização do UP GLICEMIA para o paciente com DM tipo 1 e tipo 2 e pelo profissional de saúde possa auxiliar no melhor entendimento do monitoramento da glicose do usuário, demonstrando o perfil glicêmico por completo e possibilite o controle da glicemia.
Referências
Abbott. (2016). FreeStyler Libre. https://www.freestylelibre.com.br.
Alencar, I. G. M., Muniz, G. G., & Medeiros, C. M. (2018). Monitorização glicêmica de adolescentes brasileiros com diabetes tipo 1. Revista de enfermagem UFPE. 12(7), 2012-2020.
Arrais, R. F., & Crotti, P. L. R. (2015). Revisão: aplicativos para dispositivos móveis (“Apps”) na automonitorização em pacientes diabéticos. Journal of Health Informatics. 7(4), 127-133.
Arnhold, M., Quade, M., & Kirch, W. (2014). Mobile applications for diabetics: a systematic review and expert-based usability evaluation considering the special requirements of diabetes patients age 50 years or older. J Med Internet Res. 16(4), e104.
Bellei, E. A., Biduski, D., Cechetti, N. P., & De Marchi, A. C. B. (2018). Diabetes Mellitus in-Health Applications: A Systematic Review of Features and Fundamentals. Telemedicine and e-Health. 24(11):839-852. 10.1089/tmj.2017.0230.
Barra, D. C. C, Paim, S. M. S., Sasso, G. T. M. D., & Colla, G. W. (2017). Métodos para desenvolvimento de aplicativos móveis em saúde: revisão integrativa de literatura. Texto Contexto Enfermagem, 26(4), 1-12.
Bessa, T., & Arthaud, D. D. B. (2018). Metodologias ágeis para o desenvolvimento de softwares. Ciência e Sustentabilidade – CeS, 4(2), 173-213.
Boland, E. A., & Tamborlane, V. W. (2000). Continuous glucose monitoring in youth with type 2 diabetes: overcoming barriers to successful treatment. Diabetes Technology Therapeutics. 2(1), 53-59.
Catalan, V. M., Denise, T. S., Agnes, L. N., Luísa, H. M. M., & Gilberto, C. de M. B. (2011). Sistema NAS: nursingactivities score em tecnologia móvel. Revista da Escola de Enfermagem da USP. 45(6), 1419-1426.
Chiang, J. L., Kirkman, M. S., Laffel, L. M., & Peters, A. L. (2014). Type 1 Diabetes Sourcebook Authors. Type 1 diabetes through the life span: a position statement of the American Diabetes Association. Diabetes Care, 37(7), 2034-2054.
Chomutare, T., Fernandez-Luque, L., Arsand, E., & Hartvigsen, G. (2011). Features of mobile diabetes applications: review of the literature and analysis of current applications compared against evidence-based guidelines. Journal of Medical Internet Research, 13(3), 65-76.
Curioni, C. C., Brito, F. D. S. B., & Boccolini, C. S. (2013). O uso de tecnologias de informação e comunicação na área da Nutrição. Jornal Brasileiro de TeleSSaúde. 2(3), 103-111.
Ferraz, D. P., Maia, F. F. R., & Araújo, L. R. (2004). Glicemia capilar em ponta do dedo versus lóbulo de orelha: estudo comparativo dos valores resultantes e preferências dos pacientes. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, 48, 389-393.
Ferreira, L. T., Saviolli, I. H., Valentini, V. E., & Abreu, L. C. (2011). Diabetes melito: hiperglicemia crônica e suas complicações. Arquivo Brasileiro de Ciências e Saúde, 36(3), 182-188.
Geloneze, B., Lamounier, R. N., & Coleho, O. R. (2006). Hiperglicemia pós-prandial: tratamento do seu potencial aterogênico. Arquivo brasileiro de cardiologia. 87(5), 660-670.
Goyotá, S. L. T., Chaves, E. de C. L. C., Andrade, M. B. T., Pereira, R. J. S., & Brito, T. R. P. (2012). Ensino do processo de enfermagem a graduandos com apoio de tecnologias da informática. Acta paulista de enfermagem. São Paulo, 25(2), 243-248.
Guillen, S., Sanna, A., Ngo, J., Meneu, T., Hoyo, E., & Demeester, M. (2009). New technologies for promoting a healthy diet and active living. Nutrition Reviews. 67(1), 100-107.
Hsu, W. C., Lau, K. H. K., Huang, R., Ghiloni, S., Le, H., Gilroy, S., Abrahamson, M., & Moore, J. (2016). Utilization of a Cloud-Based Diabetes Management Program for Insulin Initiation and Titration Enables Collaborative Decision Making Between Healthcare Providers and Patients. Diabetes Technology Therapeutics, 18(2), 59-67.
Insel, R. A., Dunne, J. L., Atkinson, M. A., Chiang, J. L., Dabelea, D., Gottlieb, P. A., Greenbaum, C. J., Herold, K. C., Krischer, J. P., Lernmark, A., Ratner, R E., Rewers, M. J., Schatz, D. A., Skyler, J. S., Sosenko, J. M., & Ziegler, A. (2015). Staging presymptomatic type 1 diabetes: a scientific statement of JDRF, the Endocrine Society, and the American Diabetes Association. Diabetes Care, 38(10), 1964-1974.
Kaufman, F. R. (2000). Role of continuous glucose monitoring in pediatric patients. Diabetes Technology & Therapeutics, 2(1), 49-52.
Leslier, R. D., Palmer, J., Schloot, N. C., & Lernmark, A. (2016). Diabetes at the crossroads: relevance of disease classification to pathophysiology and treatment. Diabetologia, 59(1), 13-20.
Maia, M. M., Rodrigues, M. B., Morais, H. C. C., & Oliveira, C. P. (2018). Informatização de diretriz para auxílio no diagnóstico por imagem de incidentalomas adrenais. Revista Expressão Católica Saúde, 3(1), 47-57.
Arnhold, M., Quade, M., & Kirch. W. (2014). Mobile Applications for Diabetics: A Systematic Review and Expert-Based Usability Evaluation Considering the Special Requirements of Diabetes Patients Age 50 Years or Older. Journal of Medical Internet Research, 16(4), 104-122.
Martínez-Pérez, B., De La Torre-Díez, I., & López-Coronado, M. (2013). Mobile health applications for the most prevalent conditions by the World Health Organization: review and analysis. Journal of Medical Internet Research, 15(6), e120.
Medivo. Ontrack Diabetes. (2015). https://play.google.com/store/apps/details?id=com.gexperts.ontrack&hl=pt_BR
Nundy, S., Dick, J. J., & Peek, M. E. (2013). Developing a behavioral model for mobile phone-based diabetes interventions. Patient Education and Counseling, 90(1), 125-132.
Oliveira, T. R., & Costa, F. M. (2012). Desenvolvimento de aplicativo móvel de referência sobre vacinação no Brasil. Journal Health Information, 4(1), 23-27.
Pressmn, R. S. (2011). Engenharia de software: uma abordagem profissional. Bookman, (7a ed.), 87p.
Quasar. Telemedicina Gliconline. 2014. https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.quasar.gliconline&hl=pt_BR
Queiroz, P.C., Aguia, D. C., Pinheiro, R. P., Moraes, C. C., Pimentel, I. R. S., Ferraz, C. L. H., & Ferraz, T. M. B. L. (2011). Prevalência das complicações micro e macrovasculares e de seus fatores de risco em pacientes com diabetes mellitus e síndrome metabólica. Revista Brasileira de Clínica Médica, 9(4), 254-258.
Queiroz, F. M., Aroldi, J. B. C., Oliveira, G. D. S., Peres, H. H. C., & Vera Lúcia Conceição de Gouveia Santos, V. L. C. G. (2012). Úlcera venosa e terapia compressiva para enfermeiros: desenvolvimento de curso online*. Acta Paul Enferm, 25(3), 435-440.
Rossen, Varbanov. Diabetes M. 2015. https://play.google.com/store/apps/details?id=com.mydiabetes&hl=pt_BR
SBD - Sociedade Brasileira de Diabetes. (2019) . Posicionamento Oficial SBD no01/2019. https://www.diabetes.org.br/publico/images/pdf/sbd_dm2_ 2019_2.pdf
SBD - Sociedade Brasileira de Diabetes. (2019). Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes (2015-2016).
SBD - Sociedade Brasileira de Diabetes. (2017). Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2017-2018 / Organização José Egídio Paulo de Oliveira, Renan Magalhães Montenegro Junior, Sérgio Vencio. São Paulo: Editora Clannad, 383p.
SBD – Sociedade Brasileira de Diabetes. (2018). Diagnóstico e Tratamento. http://www.diabetes.org.br/ publico/diabetes/diagnostico-e-tratamento.
SBD – Sociedade Brasileira de Diabetes. (2020). Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2019-2020. Editora Clannad.
Squaremed Software Gmbh. (2015). Diabetes Plus. https://play.google.com/store/apps/details?id=com.squaremed.diabetesplus.typ1&hl=pt_BR.
Tibes, C. M., Dias, J. D., & Zem-Mascarenhas, S. H. (2014). Aplicativos móveis desenvolvidos para a área da saúde no Brasil: revisão integrativa da literatura. Revista Mineira de Enfermagem, 18(2), 479-486.
OMS - Organização Mundial da Saúde. (2016). Global reporton diabetes. https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/204871/9789241565257_eng.pd f,jsessionid=4C745C0 0C4E7B93587C EB298 68FFE131?sequence=1.
Zimmet, P., Alberti, K. G., & Shaw, J. (2001). Global and societal implicationsofthe diabetes epidemic. Nature, 414(6865), 782-787.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Rosângela Simões Gonçalves; Guilherme Benjamin Brandão Pitta ; Roseli de Souza Santos da Costa; Felipe Roberto Eloi Moura; Simone Regina Alves de Freitas Barros; Caroline Simões Gonçalves Castilho; Daniel Simões Gonçalves Castilho; Aruska Kelly Gondim Magalhães Araújo; Ailton Mota do Nascimento Galvão
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
