Herbicida e palha de babaçu em banco de sementes de plantas daninhas na cultura do feijão-caupi
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i4.14498Palavras-chave:
Plantas-infestantes; Vigna unguiculata; Plântulas; Aplicação; Plantas-infestantes; Vigna unguiculata; Plântulas; Aplicação.Resumo
A estimativa do banco de sementes da população infestante é importante na elaboração de estratégias de controle de plantas daninhas que interferem na produção das culturas. Objetivou-se com este trabalho realizar o levantamento da composição específica da vegetação infestante que constitui o banco de sementes na cultura do feijão-caupi quando associada a aplicação de palha de babaçu e herbicidas. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso em quatro repetições, com os tratamentos dispostos em esquema simples, distribuídos em dois herbicida (bentazon e fluazifop-p- butil) e quatro quantidade de palhas de babaçu (0; 5; 10 e 15 t.ha-1). Além disso, foi mantida uma testemunha infestada com mato durante todo o ciclo da cultura, constituindo nove tratamentos experimentais. As folhas de palmeiras babaçu foram coletadas, triturada e pesadas seguindo cada tratamento e distribuídas nas entrelinhas do feijão-caupi após a emergência da cultura. Os herbicidas foram aplicados plantulas com a segunda e terceira folha trifoliolada completamente expandida. Estimou-se o banco de sementes retirando 50 amostras simples, após a colheita da cultura do feijão. As plântulas foram quantificadas e identificadas, calculado os parâmetros fitossociológicos: densidade relativa (De. R), frequência relativa (Fr. R.) e o índice de valor de importância (IVI). A composição florística do banco de sementes é representada pelas famílias Poaceae e Cyperaceae. As espécies Cyperus iria e Dactyloctenium aegyptium apresentam o maior número de indivíduos no período avaliado. O maior número de sementes viáveis foi obtido no tratamento T7 (fluazifop-p- butyl e 10 t ha-1 de palha).
Referências
Amaral, U.; Santos, VM.; Oliveira, AD.; Carvalho, SL e Silva, IB (2016). Influência da cobertura morta em mini melancia ‘Sugar baby’ no início da frutificação. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, 11, 164- 170.
¬
Amim, RT.; Freitas, SP.; Freitas, ILJ e Scarso, MF., (2016). Banco de sementes do solo após aplicação de herbicidas pré-emergentes durante quatro safras de cana-de-açúcar. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 51, 1710 – 1719.
AMORIM, S. D.; et al (2018). Caracterização de plantas daninhas em área rotacionada de milho e feijão-caupi em plantio direto. Scientia Agropecuaria, 9 (1), 7-15.
Burman, AG (1985). Nature and composition of the grass flora of Brazil. Willdenowia, 15, 211-233.
CONAB - Companhia Nacional de Abastecimento (2017). Acompanhamento da safra brasileira de grãos, 2017. http://www.conab.gov.br/olalacms/feijaocaupi/uploads/arquivos/17_03_14_15_28_33_boletim_graos_marco_2017bx.pdf.
EMBRAPA (2018). Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. 5. ed. Embrapa.
Favarato, LF.; Souza, JL e Guarçoni, RC (2017). Efeitos múltiplos da cobertura morta do solo em cultivo orgânico de cenoura. Revista Brasileira de Agropecuária Sustentável, 7, 24-30.
Ferreira, DF (2011). SISVAR: a computer statistical analysis system. Revista Ciência e Agrotecnologia, 35 (6), 1039-1042.
Fontes, MVN e Corrêa, MJP (2018). Flora emergente do banco de sementes de plantas espontâneas na cultura do feijão-caupi no município de conceição do lago açu – ma. in: Seminário de iniciação cientifica; ciência tecnologia e inovação; XXX., São Luis. Anais... MA, 292-295.
Freitas, FCL.; Medeiros, VFLP.; Grangeiro, LC.; Silva, MGO.; Nascimento, PGML e Nunes, GH (2009). Interferência de plantas daninhas na cultura do feijão-caupi. Planta Daninha, 27 (2), 241-247.
Freitas, RMO.; Dombroski, JLD.; Freitas, F.C.L.; Nogueira, N.V e Pinto, JRS (2017). Physiological responses of cowpea under water stress and rewatering in no-tillage and conventional tillage systems. Revista Caatinga, 30, 559-567.
Geplan (2002). Gerência de Planejamento e Desenvolvimento Econômico, Atlas do Maranhão. Laboratório de Geoprocessamento-UEMA.
Kuva, MA.; Pitelli, RA.; Alves, PLCA.; Salgado, TP e Pavani, MCDM (2008). Banco de sementes de plantas daninhas e sua correlação com a flora estabelecida no agroecossistema cana-crua. Planta Daninha, 26, 735-744.
Leal Filho, N.; Sena, JS e Santos, GR (2013). Variações espaço temporais no estoque de sementes do solo na floresta amazônica. Acta Amazônica, 43 (3), 305-314, 2013.
Lima, PRF e Machado-Neto, JG (2001). Otimização da aplicação de fluazifop-p-butil em pós-emergência na cultura de soja (Glycine max). Planta Daninha, 19 (1), 85-95.
Lima, RS.; São José, AR.; Soares, MRS.; Moreira, ES.; Neto, ACA.; Cardoso, AD e Morais, OM (2016). Levantamento fitossociológico de plantas daninhas na cultura do feijão-caupi no município de Vitória da Conquista-BA. Magistra, 28, 390-402.
Marques, LJP.; Silva, MRM.; Araújo, MS.; Lopes, GS.; Corrêa, MJP.; Freitas, ACR. e Muniz, FH (2010). Composição florística de plantas daninhas na cultura do feijão-caupi no sistema de capoeira triturada. Planta Daninha, 28, 953-961.
Mesquita, MLR.; Andrade, L. A e Pereira, WE (2014). Banco de sementes do solo em áreas de cultivo de subsistência na Floresta Ombrófila Aberta com babaçu (Orbygnia phalerata Mart.) no Maranhão. Revista Árvore, 38, 677-688.
Monquero, P. A e Christoffoleti, P.J (2003). Dinâmica do banco de sementes em áreas com aplicação freqüente do herbicida glyphosate. Planta Daninha, 21, 63-69.
Muniz, FHA (2004). Vegetação da região de transição entre a Amazônia e o Nordeste, diversidade e estrutura. In: Moura, EG. Agroambientes de transição entre o trópico úmido e o semiárido do Brasil. São Luís: UEMA, 53-69.
Nonato, C.; Soares, A.; Souza, V.; Vivian, R e Querino, R (2012). Caracterização da comunidade de plantas daninhas em áreas de plantio de feijão-caupi, Teresina, Piauí. In: Embrapa Meio-Norte-Artigo em anais de congresso (ALICE). In: CONGRESSO BRASILEIRO DA CIÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS, 28., 2012, Campo Grande. A ciência das plantas daninhas na era da biotecnologia: anais. Campo Grande: SBCPD.
Pereira, AS.; Shitsuka, DM.; Pereira, FJ e Shitsuka R (2018). Metodologia da pesquisa científica. Santa Maria: UFSM, NTE.
Pitelli, RA (2000). Estudos fitossociológicos em comunidades infestantes de agroecossistemas. Jornal Consherb, 1 (2), 1–7.
Silva, AA e Silva, JF (2007). Tópicos em manejo de plantas daninhas. Viçosa, MG: Universidade Federal de Viçosa.
Silva, MRM.; Costa, EA.; Marques, LJP e Corrêa, MJP (2014). Banco de sementes de plantas daninhas em áreas de cultivo de arroz de sequeiro na Pré Amazônia Maranhense. Revista de Ciências Agrárias Amazônia, 57 (4), 351-357.
Silva, J.; Cunha, JLXL.; Oliveira, FS.; Silva, RGS.; Gomes, CB.; Carvalho, APV.; Silva Junior, AB e Silva, CA (2018). Composição do banco de sementes em diferentes profundidades de uma área cultivada com capim Aruana. Revista Agrarian, 11 (40), 140-149.
Singh, BB.; EHLERS, JD.; Sharma, B.; Freire Filho, FR (2002). Recent progress in cowpea breeding. In: Fatokun, C.A. et al. (Ed.). Challeng and opportunities for enhancing sustainable cowpea production. Ibadan: IITA, 22-40.
Trezzi, MM e Vidal, RA (2004). Potencial de utilização de cobertura vegetal de sorgo e milheto na supressão de plantas daninhas em condição de campo: II – Efeitos da cobertura morta. Planta Daninha, 22 (1), 1-10.
Vidal, RA e Fleck, NG (1998). Análise do risco da ocorrência de biótipos de plantas daninhas resistentes aos herbicidas. Planta daninha, 15 (2), 152-161.
Watson, L e Dallwitz, MJ (1992). The grass genera of the world. Wallingford: C.A.B. International.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Jordanya Ferreira Pinheiro; Maria José Pinheiro Corrêa; Michel Anderson Masiero; Raymyson Rhuryo de Sousa Queiroz; Chiara Sanches Lisboa; Jéssica dos Santos Almeida; Amanda Sales Alves
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.