Técnica de revascularização modificada em molares permanentes. Uma série de casos
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i5.14532Palavras-chave:
Adolescente; Regeneração; Dente molar; Polpa dentária.Resumo
Existem poucos relatos de procedimentos endodônticos regenerativos em molares, e a maioria usando preparo de canal radicular manual. Esta série de casos descreve uma técnica de revascularização modificada usada em molares permanentes (cinco pacientes entre 9 e 16 anos). Os pacientes foram encaminhados por um serviço de emergência e foi feita a hipótese diagnóstica com base no relato do paciente. Na primeira consulta, o preparo coronal foi realizado com limas Hedstroem e brocas Gates Glidden, seguido de preparo completo do canal radicular com limas rotativas de NiTi. A pasta de hidróxido de cálcio (Ca (OH)2) foi usada como medicação intracanal. Na segunda consulta, a medicação intracanal foi retirada, seguida da irrigação final com EDTA sob agitação ultrassônica e o coágulo foi promovido. As entradas dos canais foram seladas com selante de agregado trióxido mineral (MTA) e restauradas provisoriamente com ionômero de vidro fotopolimerizável. Todos os dentes foram finalmente restaurados com restauração direta de resina composta e foram acompanhados por até 18 meses, verificando dor, edema e fístula durante a avaliação clínica. Exames radiográficos foram realizados para avaliar o reparo apical até 15 meses, onde foi observado fechamento do ápice radicular e redução do canal. Após 6 meses, a evidência de cura foi observada em todos os casos. Foi possível confirmar que a regeneração endodôntica após o preparo mecanizado do canal radicular, o uso de um cimento MTA e a restauração direta de resina composta em molares é uma opção promissora para a manutenção de molares permanentes em adolescentes.
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