Fotoprotetores naturais: Uma revisão de literatura
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i5.14603Palavras-chave:
Radiação ultravioleta; Envelhecimento da pele; Proteção solar.Resumo
A radiação ultravioleta (UV) tem contribuído para o surgimento de várias doenças de pele, incluindo o câncer de pele. Consequentemente, há uma série de incentivos para a pesquisa e desenvolvimento de fotoprotetores inovadores que possam fornecer proteção contra tais problemas de saúde. Com o crescente interesse dos consumidores por produtos cosméticos de origem natural, houve um aumento de novas propostas, como a substituição de ativos sintéticos por moléculas extraídas de plantas medicinais que apresentam atividade compatível ou superior a produtos sintéticos e com menor impacto ambiental. Fotoprotetores naturais estão ganhando atenção dentro desse cenário, e alguns estudos anteriores demonstraram seu potencial de uso. Foi realizada uma revisão de literatura sobre os principais grupos e princípios ativos de plantas com atividade fotoprotetora e para isso utilizou-se artigos científicos nacionais e internacionais das bases de dados Medline/PubMed, SCIELO, LILACs, Science Direct, Scopus e Google Scholar. Foram citados 17 espécies diferentes de plantas medicinais com ação fotoprotetora e seus respectivos princípios ativos. O grupo dos flavonoides foi o mais citado e estudado em relação a sua capacidade de proteção contra radiações ultravioleta e foi destacado tanto sua ação isolada como sua ação sinérgica. Estudos comprovam que extratos vegetais de diferentes espécies de plantas apresentam ação fotoprotetora, dentre estes destacam os ricos em compostos antioxidantes, como por exemplo plantas da espécie Ginkgo biloba, Psidium guajava, Camellia sinensis e Lippia sp. as quais destacam-se por sua grande quantidade de polifenois, em especial dos flavonoides.
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