Sinusite maxilar com imagem incomum na tomografia computadorizada de feixe cônico
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i9.14698Palavras-chave:
Seio Maxilar; Sinusite; Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico.Resumo
Os seios maxilares são os maiores dos seios paranasais. Consistem em cavidades bilaterais pneumatizadas, revestidas por mucosa respiratória, idêntica à mucosa nasal, sendo constituídas por epitélio pseudoestratificado, com células ciliadas e caliciformes, produtoras de muco. Radiograficamente, o seio maxilar é visto como uma área radiolúcida, de forma ovoide ou arredondada, com contorno bem definido, delimitado por linha radiopaca contínua ou com pequenas interrupções e radiolucidez semelhante à da órbita. Quando se tem suspeita de alteração no seio maxilar, geralmente são encontrados, nas imagens, velamento do seio, presença de septos, espessamento da mucosa ou pólipos. A sinusite é principal patologia do seio maxilar, sendo de etiologia multifatorial, podendo se dever a fatores anatômicos, ambientais ou infecções virais, bacterianas ou fúngicas. O diagnóstico da sinusite é clínico, porém pode ser confirmado por exames de imagem como radiografia panorâmica ou tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). Presentamos um Caso Clinico caso de um paciente de 21 anos, atendido pela equipe de Cirurgia da FOB-USP, devido a proximidade do terceiro molar com o seio maxilar foi realizada tomografia de feixe cônico na qual foram notadas bolhas na superfície do conteúdo do seio maxilar. A imagem é compatível com sinusite, entretanto a presença de bolhas é uma imagem bastante inusitada nesse tipo de alteração do seio maxilar.
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