Conhecimento dos enfermeiros residentes sobre leitura e registro do indicador químico nos processos de esterilização de produtos para a saúde
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i5.14724Palavras-chave:
Enfermagem; Esterilização; Infecção da ferida cirúrgica; Educação de pós-graduação em enfermagem; Enfermagem baseada em evidências; Ensino.Resumo
Objetivo: investigar o conhecimento dos residentes de enfermagem da Universidade Federal do Rio de Janeiro a respeito da realização da leitura e registro do indicador químico utilizado no interior das caixas e pacotes de instrumentais cirúrgicos e produtos para a saúde. Metodologia: estudo descritivo, com abordagem quantitativa, realizado com enfermeiros residentes da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Critérios de inclusão: ser enfermeiro e residente de enfermagem da UNIRIO com matrícula ativa. Utilizou-se um instrumento enviado por correio eletrônico. Os dados coletados foram categorizados e armazenados em planilha eletrônica do sistema Excel®. O perfil profissional da amostra foi descrito por frequências absolutas e relativas das variáveis categóricas. Calculou-se a proporção de concordância dos enfermeiros residentes, no que diz respeito às afirmativas apresentadas no instrumento para análise deles. (CAAE: 39525820.7.0000.5285). Resultados: responderam ao questionário 43 enfermeiros, com idade entre 25 e 28 anos, maioria do sexo feminino e formados entre 1 e 5 anos. Observou-se que 74% dos enfermeiros residentes consideraram-se capazes de realizar a leitura do indicador químico. Conclusão: conclui-se que os enfermeiros residentes possuem conhecimento e segurança para avaliar o resultado de um indicador químico tipo 5 ou 6 e sentem-se aptos a avaliá-lo.
Referências
Associação Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização (SOBECC). (2017) Diretrizes de práticas em enfermagem cirúrgica e processamento de produtos para a saúde. (7a ed.). SOBECC.
Association of periOperative Registered Nurses (AORN). (2017) Guidelines for cleaning and care of surgical instruments. http://www.nascecme.com.br/assinante/GUIDE LINE_FOR_CLEANING_AND_CARE_OF_SURGICAL_INSTRUMENTS.pdf
Basu, D. (2019) Requirement of hollow process challenge device for monitoring hollow and complex instruments sterilization: a simulator for proper sterility assurance. Infection Control & Hospital Epidemiology, 40(8), 951‐952. https://doi.org/10.1017/ice.2019.138
Brasil (2012). Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução da diretoria colegiada - RDC nº 15, de 15 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento de produtos para saúde e dá outras providências. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2012/rdc0015_15_03_2012.html
Camboim, L. G., Bezerra, E. P., Guimarães, I. J. B. (2015) Pesquisando na internet: uma análise sobre metodologias utilizadas em dissertações de mestrado do programa de pós graduação em ciência da informação da UFPB. Biblionline, 11 (2), 123-34. https://periodicos.ufpb.br/ojs 2/index.php/biblio/article/view/25380
Esperon, J. M. T. (2017) Pesquisa quantitativa na ciência da enfermagem. Escola Anna Nery, 21 (1), e20170027. https://doi.org/10.5935/1414-8145.20170027
Gonçalves, R. C. S. & Santana, R. F. (2013). Risco para contaminação de artigos e materiais: uma proposta de diagnóstico de enfermagem. Revista de Enfermagem UFPE on line, 7 (3), 1059-1063. https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/11577/13584
Gonçalves, R. C. S, Santana, R. F., Silvino, Z. R., Christovam, B. P., Pereira, P. O. & Schultz. (2015) Prática operacional do enfermeiro no centro de material e esterilização: revisão integrativa. Revista de enfermagem UFPE on line, 9(2), 745-749.
Gonçalves, R. C. S., Sé, A. C. S., Pezzi, M. C. S., Pinto, C. M. I., Souza, P. A., Fernández, B. M., Hernández, P. E., & Tonini, T. (2020). Atividades de enfermagem para o diagnóstico “Risco para contaminação de artigos”. Research, Society and Development, 9(9), e683997794. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.7794
Laranjeira, P. R., Bronzatti, J. A. G., Bruna, C. Q. M., Souza, R. Q., Graziano, K. U., & Lusignan, V. (2020). False positive results of Bowie and Dick type test used for hospital steam sterilizer with slower come-up ramps: a case study. PLoS One, 15(1), e0227943.
Ling, M.L., Ching, P., Widitaputra, A., Stewart A., Sirijindadirat, N. & Thu, L.T.A. (2018) APSIC guidelines for disinfection and sterilization of instruments in health care facilities. Antimicrobial Resistance & Infection Control, 7(25). https://doi.org/10.1186/s13756-018-0308-2
Link, T. (2019) Guideline implementation: sterilization. AORN Journal, 109(6), 772-82. https://doi.org/10.1002/aorn.12668
Lucon, S. M. R., Bracialli, L. A. D., Pirolo, S. M. & Munhoz, C. C. (2017). Formação do enfermeiro para atuar na central de esterilização. Revista SOBECC, 22(2), 90-97.
Moriya, G. A. A. & Takeiti, M. H. (2016). O trabalho da enfermagem em centro de material e esterilização e sua implicação para a segurança do paciente. Revista SOBECC, 21(1), 1-2.
Organização Mundial de Saúde (OMS). (2016). Descontaminação e reprocessamento de produtos para a saúde em instituições de assistência à saúde. http://nascecme.com.br/descontaminacao-e-reprocessamento-de-produtos-para-saude-em-instituicoes-de-assistencia-a-saude/
Oliveira, A. C., & Silva, M. V. G. (2015). Teoria e prática na prevenção da infecção do sítio cirúrgico. Manole.
Oliveira, E. B., Carvalho, R. A., Teixeira, E., Zeitoune, R. C. G., Sabóia, V. M. & Gallasch, C. H. (2017). Fatores intervenientes na formação de enfermeiros residentes: visão de egressos de um programa de residência. Revista Mineira de Enfermagem, 21, e-1064. http://www.dx.doi.org/10.5935/1415-2762.20170074
Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J. & Shitsuka, R. (2018) Metodologia da pesquisa científica. https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1
Quintino, A. P. N. N. (2017) Testes desafio em cargas subsequentes na esterilização a vapor saturado: estudo comparativo dos desempenhos. Revista SOBECC, 22(3),145-151.
Ribeiro, J. M. S., Amaral, C. A., Souza, J. P., Silva, S. L. B., Brito, R. G., Negrão, M. S. O., Pompeu, J. S. & Pedrosa, L. T. J. S. (2019). Avaliação do conhecimento da equipe de enfermagem no processo de esterilização de materiais cirúrgicos. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 11(15), 1-9. https://doi.org/10.25248/reas.e1177.2019
Sanchez, M. L., Silveira, R. S., Figueiredo, P. P., Mancia, J. R., Schwonke, C. R. G. B. & Gonçalves, N. G. C. (2018) Estratégias que contribuem para a visibilidade do trabalho do enfermeiro na central de material e esterilização. Texto & Contexto Enfermagem, 27 (1), 1-9.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Thamires Nunes da Silva Lima; Tatiana de Gouvêa Martins ; Luiz Henrique da Silva Inácio ; Zaíne Melo de Oliveira; Ana Karoliny Costa Barbosa; Raquel Calado da Silva Gonçalves; Aline Coutinho Sento Sé; Teresa Tonini
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.