Perfil de crianças e adolescentes com câncer diagnosticadas através do projeto fique atento: pode ser câncer na Cidade do Recife – PE
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i5.14738Palavras-chave:
Perfil de Saúde; Infanto-juvenil; Diagnóstico precoce do câncer.Resumo
O câncer infanto-juvenil é considerado um evento raro se comparado ao câncer do adulto, correspondendo a cerca de 1% a 3% do total de casos. Compreende a um grupo heterogêneo de patologias que atingem as faixas etárias de 0 a 19 anos, e já é considerado a segunda causa de morte entre crianças e adolescentes, perdendo apenas para os óbitos por acidentes e violência. Objetivou-se Identificar o perfil de crianças e adolescentes com câncer diagnosticado através do “Projeto Fique Atento: pode ser câncer” em serviço de referência na cidade do Recife-PE, entre 2015 e 2018. Trata-se de um estudo quantitativo do tipo transversal e documental de natureza descritiva, e de caráter retrospectivo. A amostra será composta pelos prontuários dos pacientes de casos confirmados de câncer no período de setembro de 2015 a dezembro de 2019, recebidos para investigação através do Projeto Fique Atento: pode ser câncer. O projeto foi submetido ao Comitê de Ética e Pesquisa em Seres Humanos do Complexo Hospitalar/UPE com CAAE: 06177418.8.0000.5640. Observou-se nos dados da pesquisa que em relação as principais queixas de encaminhamento para investigação de câncer infantojuvenil da amostra do estudo, evidenciou-se que a dor (38,8%) foi uma principal causa citada nos prontuários. Dado o exposto, é possível entender a importância da capacitação dos profissionais da APS, pois eles são a porta de entrada da criança ao SUS, e uma vez devidamente capacitados torna mais fácil observar os sinais e sintomas na criança e do adolescente com câncer proporcionando o diagnóstico precoce.
Referências
Amorim, A. A., Carizzi, C. Q. O., & Brandão, E. C. (2016). Dificuldade dos profissionais de saúde no reconhecimento precoce das doenças oncológicas na infância. FACIPLAC, 1(1).
Arancibia, A. M. (2020). Mapeamento do tratamento do câncer infantojuvenil no Rio Grande do Sul. Repositório digital- UFRGS.
Barros, M. B. S. C., et al. (2018). A telessaúde como ferramenta na educação continuada para o diagnóstico precoce do câncer infanto-juvenil. Revista Brasileira De Inovação Tecnológica Em Saúde. 7(4), 2236-1103.
Caprini, F. R, & Motta, A. B. (2017). Câncer infantil: uma análise do impacto do diagnóstico. Psicol. teor. prat., 19(2), 164-176.
Feliciano, S. V. M., Santos, M. de O., & Pombo-de-Oliveira, M. S. (2018). Incidência e Mortalidade por Câncer entre Crianças e Adolescentes: uma Revisão Narrativa. Revista Brasileira De Cancerologia, 64(3), 389-396. https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2018v64n3.45.
Fermo, V. C. et al. (2014). O diagnóstico precoce do câncer infanto-juvenil: o caminho percorrido pelas famílias. Escola Anna Nery, Revista de Enfermagem. 18(1), 54-59.
Hadas, T. C., Gaete, A. E. G., & Pianovski, M. A. D. (2014). Câncer Pediátrico: Perfil epidemiológico dos pacientes atendidos no serviço de referência de oncologia pediátrica do hospital das clínicas da UFPR. Revista Médica da UFPR. 1(4), 141-149.
nov. dez.
INCA. (2016). Tipos de câncer infanto-juvenil [Internet]. http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/infan
OMS. (2018). Global Initiative for Childhood Cancer. OPAS/OMS Brasil - OMS lança iniciativa global para tratar crianças com câncer e salvar vidas (paho.org).
Lima, B. C. S, et al. (2018). O itinerário terapêutico de famílias de crianças com câncer: dificuldades encontradas neste percurso. Revista Gaúcha de Enfermagem, 39, e20180004. https://dx.doi.org/10.1590/1983-1447.2018.20180004.
Ludke, M., & Andre, M. E. D. A. (2013). Pesquisas em educação: uma abordagem qualitativa. E.P.U
Marchi, J. A., et al. (2013). Câncer infanto-juvenil: perfil de óbitos. Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste. 14(5).
Pereira, A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. UFSM. https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodolog iaPesquisaCientifica.pdf?sequence=
Rezende, F. R. (2015). Câncer infantil no centro-oeste do Brasil: tendência de incidência, mortalidade esobrevida. 2015. 75 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia.
SIOP – Internacional Society Of Paediatric Oncology (2019). My child matters. https://siop-online.org/project/mychildmatters/.
Sullivan, R. et al. (2013). New policies to address the global burden of childhood cancers. 14(3), The Lancet Oncology.
Vicente, D. R. S., et al. (2017). A telessaúde como ferramenta na educação continuada para o diagnóstico precoce do câncer infanto-juvenil. Revista Brasileira de Inovação Tecnológica em Saúde, 7(4).
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 João Victor Lopes Oliveira; Nayra Cristina da Silva; Adylla Maria Magalhães de França; Amanda Brandt de Oliveira Costa da Cunha; Martta Karolaynne Silva dos Anjos; Flávia Cristina da Silva; Maria Alice de Abreu Silva; Mariana Mylena Melo da Silva; Júlia Kauana Fernandes Moreira ; Taiany Maria de Melo Siqueira ; Helana Maria Ferreira Renesto
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.