Eficiência agroeconômica no consórcio de rabanete e rúcula em função da adubação verde e densidade populacional
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i5.14867Palavras-chave:
Raphanus sativus; Eruca sativa; Merremia aegyptia; Calotropis procera; Viabilidade.Resumo
O sucesso da prática da consorciação de hortaliças na agricultura familiar depende de diversos fatores de produção, incluindo as culturas envolvidas, a adubação verde e a densidade de plantas das culturas componentes. Portanto, o propósito deste trabalho foi avaliar se há viabilidade agroeconômica no consórcio rabanete-rúcula, em distintas quantidades eqüitativas de biomassa de M. aegyptia e C. procera (20, 35, 50 e 65 t ha-1 em base seca) e em diversas densidades populacionais de rúcula (40, 60, 80 e 100% da densidade recomendada para cultivo solteiro - DRCS), combinadas com 100% da DRCS do rabanete em dois anos de cultivos. Foram avaliadas as caracteristicas, produtividade comercial de raízes de rabanete e a produção de massa verde de rúcula e, no sistema consorciado, os índices agronômicos: razão equivalente de terra (RET), vantagem do consórcio (VC), perda real de rendimento (PRR), índice de eficiência produtiva (IEP), escore da variável canônica (Z) e os indicadores econômicos: renda bruta (RB), renda líquida (RL), taxa de retorno (TR) e índice de lucratividade (IL). As maiores vantagens agroeconômicas do consórcio rabanete-rúcula foram alcançadas com RET de 1,64, IEP de 0,86, Z de 1,54, RB de R$ 45.543,92 ha-1, RL de R$ 24.662,31 ha-1, TR de R$ 2,20 para cada real investido, e IL de 56,37%, respectivamente, na combinação de 65 t ha-1 de biomassa de M. aegyptia e C. procera e densidade populacional de rúcula de 100% do DRCS, correspondente à densidade de 1 milhão de plantas por hectare.
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