Auditoria ambiental como fator representativo para as organizações
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i1.1490Palavras-chave:
Gestão Ambiental; Normas ISO; Empresa.Resumo
A Auditoria Ambiental é uma técnica recente n Brasil. Essa ferramenta passou a estar presente do dia-a-dia das empresas, tanto na procura pela certificação, de acordo com a norma NBR ISO 14001 (2004), quanto pelo rigorismo imposto pela legislação ambiental, ou até mesmo pela exigências nos âmbitos estaduais, para que sejam realizadas auditorias ambientais, partindo do pressuposto de que a auditoria age como um instrumento no controle do atendimento a políticas, práticas, procedimentos e/ou requisitos estabelecidos na tentativa de reduzir ou até mesmo evitar a degradação ambiental. Diante desse contexto, o objetivo desse estudo é analisar o processo de implementação de uma Auditoria Ambiental, e quais os possíveis benefícios para as organizações. Trata-se de um estudo exploratório, utilizando-se procedimentos de investigação bibliográfica e documental, através de análise de revisões bibliográficas relacionadas ao tema em estudo. Os resultados apontaram que, dentre os benefícios das auditorias ambientais, podem ser enumerados: o comprometimento com o processo produtivo e a implementação de melhorias contínuas, induzem ao uso de tecnologias limpas, a utilização eficiente de recursos disponíveis (matéria-prima), correto gerenciamento do lixo industrial, bem como na identificação de perigos e riscos potenciais, além de estar atrelado ao crescimento econômico, na busca por alternativas que proponham o desenvolvimento sustentável, uma vez que a Auditoria Ambiental não é apenas mais um diferencial competitivo.
Referências
Associação Brasileira de Normas Técnicas. (2004). NBR ISO 14000, 14001, 14004:2004 – sistema de gestão ambiental. Rio de Janeiro. Recuperado em 05, agosto, 2019, de http://www.madeira.ufpr.br/disciplinasghislaine/iso-14004-2004.pdf
Associação Brasileira de Normas Técnicas. (2012). NBR ISO 19011: diretrizes para auditorias de sistema de gestão da qualidade e/ou ambiental. Rio de Janeiro. Recuperado em 09, agosto, 2019, de https://Qualidadeonline.Files.Wordpress.Com/2009/12/Iso19011.Pdf
Brasil.(2002). Resolução CONAMA nº 306, de 5 de julho de 2002. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Recuperado em 09, agosto, 2019, de https://www2.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=306
Barbieri, J. C. (2007). Gestão Ambiental Empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. (2. ed. v. 1.). São Paulo: Saraiva.
Carmo, J. B. X. (2002). Gestão ambiental privada e políticas públicas. Monografia. Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil..
D’avignon, A. L. A. (1996). Normas ambientais ISO 14000: como podem influenciar sua empresa. (2. ed.). Rio de Janeiro: CNI, DAMPI.
D’avignon, A. L. A.; La Rovere, E. L. (Coords.). (2001). Manual de auditoria ambiental. Rio de Janeiro: Qualitymark.
Donaire, D. (2007). Gestão ambiental na empresa. (2. ed.). São Paulo: Atlas.
Fischer, J., Dias, T. & Anello, L. de F. S. (2013). A Importância da Auditoria Ambiental como Ferramenta de Gestão Ambiental. Competência, 6(2): 135-147. Recuperado em 09, agosto, 2019, de https://www.senacrs. com.br/pdf/revista_competencia_2014_1.pdf
La Rovere, E. L. (2011). Manual de auditoria ambiental. (3. ed.). Rio de Janeiro: Qualitymark.
Lundberg, K., Balfors, B.; Folkeson, L. (2007). “Identification of environmental aspects in EMS context: A Methodological Framework for the Swedish National rail administration”, Journal of Cleaner Production, Vol. 15(5): 385-387. Recuperado em 09, agosto, 2019, de http://www.revistasg.uff.br/index.php/sg/article/view/733/444
Milaré, É. (2000). Direito do meio ambiente - doutrina, prática, jurisprudência e glossário. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais.
Oliveira Filho, M. L. de. (2002). A auditoria ambiental como ferramenta de apoio para o desempenho empresarial e a preservação do meio ambiente: uma abordagem contábil e gerencial em indústrias químicas. Monografia. Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil.
Oliveira, J. O., Serra, J. R., e Salgado, M. H. (2010), Does ISO 14001 work in Brazil?. Journal of Cleaner Production, Vol. 18(18): 1797-1806. Recuperado em 09, agosto, 2019, de https://repositorio.unesp.br/handle/11449/8867
Pereira, A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. Santa Maria/RS. Ed. UAB/NTE/UFSM. Disponível em: https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1. Acesso em: 26 ago. 2019.
Reis, L. F. S. de S. D.; Queiroz, S. M. P. de. (2002). Gestão ambiental de pequenas e médias empresas. Rio de Janeiro: Qualitymark Editora.
Schenini, P. C.; Santos, J. A.; Oliveira, F. V. (2007). A importância da Auditoria Ambiental nas organizações. In. XLV Congresso da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural. Londrina – PR, Brasil.
Seiffert, M. E. B. (2010). Gestão ambiental: instrumentos, esferas de ação e educação Ambiental. São Paulo: Atlas.
Silva, E. L. (2005). Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação. (4. ed. rev. atual.). Florianópolis: UFSC.
Silva, F. R. C., De Luca, M. M. M. & Corrêa, D. M. M. C. (2009). A Auditoria Ambiental como instrumento gerencial de apoio à preservação do meio ambiente. Revista Sociedade, Contabilidade e Gestão, 4(2). Recuperado em 09, agosto, 2019, de http://www.atena.org.br/revista/ojs-2.2.3-06/index.php/ufrj/article/viewArticle/767
União Brasileira para a Qualidade. (2012). Histórico da Norma ISO 19011. Recuperado em 09, agosto, 2019, de https://ubq.org.br/2012/03/08/a-nova-norma-abnt-nbr-iso-190112012-diretrizes-para-auditoria-de-sistemas-de-gestao
Vechi, N. R. G., Gallardo, A. L. C. F. & Teixeira, C. E. (2016). Aspectos ambientais do setor da construção civil: roteiro para a adoção de Sistema de Gestão Ambiental pelas pequenas e médias empresas de prestação de serviços. Revista Eletrônica Sistemas & Gestão, 11(1). Recuperado em 09, agosto, 2019, de http://www.revistasg.uff.br/index.php/sg/article/view/733/402
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.