Cateterização venosa central de longa permanência em adolescentes com doenças onco-hematológicas
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i5.14901Palavras-chave:
Enfermagem; Saúde do adolescente; Neoplasia; Hematologia; Cateterismo venoso central.Resumo
Objetivo: analisar o uso dos cateteres venosos centrais, de longa permanência, em adolescentes com doenças onco-hematológicas, atendidos no período compreendido entre 2008 e 2018, em uma enfermaria especializada de atenção integral a saúde do adolescente. Método: Estudo descritivo transversal, retrospectivo, de análise documental, com abordagem quantitativa, desenvolvido em um Hospital Universitário do Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Resultados: Amostra composta por 49 impressos sobre as condições clínicas de adolescentes com doenças onco-hematológicas submetidos à implantação dos cateteres venosos centrais. 65% (n=32) eram do sexo masculino com a idade mínima e máxima de 12 e 19 anos, sendo 22,45% (n=11) com a idade de 15 anos. Quanto às doenças onco-hematológicas, observou-se predomínio das leucemias destacando-se a Leucemia linfoide aguda, representada por 43% (n=21) dos casos, seguida dos linfomas em 35% (n=17). Dentre os tipos de dispositivos, houve predomínio do Cateter Central de Inserção Periférica em 71,43% (n=35), e dentre os motivos de retirada dos cateteres prevaleceu a ausência de registros em 51,02% (n=25), seguida da obstrução e da infecção, ambas com 12,24% (n=6). Em relação ao tempo de permanência, notou-se que dos 49 cateteres implantados, 55,10% (n=27) apresentou ausência dos registros e 36,74% (n=18) permaneceram em um tempo menor que um ano. Conclusão: Os dados evidenciados reforçam a necessidade dos registros de enfermagem e da aplicação de boas práticas de manutenção e manuseio destes cateteres. Ressalte-se a importância da capacitação da equipe de enfermagem, a fim de promover a segurança do paciente por meio de uma assistência qualificada de enfermagem.
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