Perfil epidemiológico dos doadores de sangue infectados pelo vírus HIV, no Estado do Piauí, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i5.14936Palavras-chave:
Doador de sangue; HIV; Epidemiologia; Piauí.Resumo
A doação sanguínea representa uma importante ação de saúde pública em todo o país, embora apresente altos índices de transmissibilidade e infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Nessa perspectiva, o presente estudo tem como objetivo avaliar o perfil epidemiológico e a prevalência de HIV nos indivíduos que fizeram doação de sangue no Centro de Hematologia e Hemoterapia do Piauí (HEMOPI), no período de 2008 a 2013. O estudo possui caráter retrospectivo, descritivo, de base documental e quantitativo. Os dados foram fornecidos pelo HEMOPI e foram analisados em considerações aos seguintes parâmetros: quantidade de doadores sanguíneos entre o período de 2008 a 2013, faixa etária, profissão, estado civil, prevalência nos municípios, cor e sexo. A partir das análises dos dados, constatou-se que o maior número de doadores de sangue no HEMOPI ocorreu no ano de 2013. O estado do Piauí, no período de 2008 a 2013, apresentou um total de 1701 casos positivos, ou seja, apresentou uma frequência de 0,7%, sendo que os homens os mais afetados com 62,4%, enquanto as mulheres representaram 37,6% dos casos. Também foi observado predomínio em indivíduos na faixa etária de 18 a 29 anos de idade, estudantes e com estado civil solteiro. Quanto à etnia, a maior ocorrência dos casos foi em indivíduos mestiços, com 1407 soropositivos e maior concentração, em relação a distribuição geográfica, foi na capital Teresina. Dessa forma, é de suma importância a manutenção e promoção da educação em saúde para que a população tenha capacidade de realizar condutas de autocuidado.
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