Estudo Epidemiológico de fraturas faciais em uma sub-população brasileira
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i5.14937Palavras-chave:
Epidemiologia; Traumatismo facial; Fratura facial; Cirurgia bucomaxilofacial.Resumo
As lesões faciais, incluindo-se nestas as fraturas dos ossos que a compõem, assumem um papel de destaque nos atendimentos a pacientes politraumatizados nas emergências gerais, levando por muitas vezes a graves sequelas psico-motoras e sociais aos acometidos. Objetivo: Realizar um levantamento dos dados epidemiológicos de vítimas de traumas bucomaxilofaciais, atendidas no Hospital de base Luís Eduardo Magalhães em Itabuna/BA. Métodos: Foram utilizados 118 prontuários totalizando 147 fraturas. Os dados analizados foram: gênero, idade, cidade na qual o paciente reside, etiologia da fratura e sua localização, sendo tabulados, organizados e descritos com a utilização do programa Microsoft Excel e Word (versão 2016). Resultados: Observou-se uma predominância masculina (76,27%), e a faixa etária mais prevalente foi entre 24 e 34 anos, sendo 32 a idade que mais se repertiu e 47,5 anos a média das idades. A mandíbula foi o osso mais afetado, o que representou 34,01%, tendo os acidentes motociclísticos como principal etiologia e Itabuna a cidade com mais pacientes. Conclusão: Sendo os adultos jovens os pacientes mais afetados e os acidentes de trânsito, principalmente os motociclísticos, como principal etiologia, nota-se que tais fraturas poderiam ser evitadas com o incremento de mais medidas educativas no trânsito e uma maior punição aos motoristas imprudentes torna-se imprescincível na dimunuição de tal patologia.
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