Cuidados de enfermagem em idosos com depressão: revisão integrativa da literatura
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i5.14944Palavras-chave:
Enfermagem; Idoso; Depressão.Resumo
Introdução: A ocorrência da depressão em idosos aumenta o risco de morbidade clínica. Com isso sua identificação precoce e das condições determinantes para o desenvolvimento da doença é de fundamental importância para o diagnóstico da doença e consequentemente para a prática da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE). Objetivo: identificar e analisar as evidências disponíveis na literatura, no que tange os Cuidados de Enfermagem em Idoso com Depressão, na série histórica de 2015-2019. Metodologia: A questão norteadora da pesquisa foi elaborada por meio da estratégia PICO. Após a seleção dos artigos, os dados foram processados e analisados com o auxílio do software IRaMuTeQ (Interface de R pour les Analyses Multidimensionnelles de Textes et de Questionnaires). Resultados: Foi identificado os artigos em relação aos títulos, ano de publicação, autores e base de dados (Quadro 1). Percebeu-se que 50% dos artigos foram retirados da base de dados BDENF, enquanto 16,6% artigos foram retirados da base de dados Medline e 33.3% da base de dados Web of Sience. Conclusão: Através do nosso estudo podemos identificar que a participação da enfermagem no tratamento da pessoa idosa com depressão é extremamente importante tanto na identificação dos sinais e sintomas que deem indicio que aquele paciente está entrando em um processo depressivo.
Referências
Apostolo, J. L. A. et al. (2018). Capacidade de rastreio da Escala de Depressão Geriátrica com 10 e 5 itens. Rev. Enf. Ref., Coimbra, IV(16), 29-40.
Barbosa, K. T. F., Oliveira, F. M. R. L. & Fernandes, M. G. M. (2019). Vulnerabilidade da pessoa idosa: análise conceitual. Rev. Bras. Enferm., Brasília, 72(supl. 2), 337-344.
Camargo, B. V. & Justo, A. M. (2018). Tutorial para uso do software IRAMUTEQ. Obtido em: http://iramuteq.org/documentation/fichiers/tutoriel-portugais-22-11-2018.
Costa, J. S. & Wronski, J. V. R. (2017). Assistência de enfermagem na depressão na terceira idade. Trabalho de conclusão de curso de graduação em enfermagem. Centro Universitário São Lucas.
Dias, F. L. C. et al. (2017). Acurácia da versão de 15 itens da Escala de Depressão Geriátrica (GDS-15) em uma amostra de idosos muito-idosos residentes na comunidade: Estudo Pietà. Trends Psychiatry Psychother. [online], 39(4), 276-279.
Frade, J. et al. (2015). Depressão no idoso: sintomas em indivíduos institucionalizados e não-institucionalizados. Rev. Enf. Ref. [online], IV(4), 41-49.
França, E. F. G. et al. (2018). Percepção dos fatores da depressão na terceira idade e o papel da enfermagem na assistência prestada. In: Congresso Internacional Envelhecimento Humano. 2017, Maceio. Anais... Campina Grande, Realize Eventos Científicos & Editora.
Freire, J. C. G. et al. (2017). Fatores associados à fragilidade em idosos hospitalizados: uma revisão integrativa. Saúde debate, Rio de Janeiro, 41(115), 1199-1211.
Marques, J. F. S. et al. (2017). Transtorno depressivo maior em idosos não institucionalizados atendidos em um centro de referência. Arquivos de Ciências da Saúde, 24(4), 20-24.
Matias, A. G. C. et al. (2016). Indicadores de depressão em idosos e os diferentes métodos de rastreamento. Einstein, São Paulo, 14(1), 6-11.
Molina, N. P. F. M. et al. (2018). Qualidade de vida e morbidade entre idosos com e sem indicativo de depressão. Revista de Enfermagem e Atenção à Saúde, 7(2).
Monteiro, L. H. et al. (2018). Uso da escala de depressão geriátrica no contexto da atenção primária à saúde. Enciclopédia Biosfera, [S. l.], 15(28).
Moreira, S. B. P. & Andrade, S. R. (2019). Ansiedade e depressão em idosos hospitalizados sob a ótica da funcionalidade. Referências em Saúde da Faculdade Estácio de Sá de Goiás-RRS-FESGO, 2(1).
Morero, J. A. P., Bragagnollo, G. R. & Santos, M. T. S. (2018). Estratégias de enfrentamento: uma revisão sistemática sobre instrumentos de avaliação no contexto brasileiro. Rev Cuid, Bucaramanga, 9(2), 2257-2268.
Nobrega, I. R. A. P. et al. (2015). Fatores associados à depressão em idosos institucionalizados: revisão integrativa. Saúde debate, Rio de Janeiro, 39(105), 536-550.
Paula, R. T. et al. (2018). A atuação do enfermeiro diante a depressão em idosos institucionalizados: subsídios de prevenção. REAS, Revista Eletrônica Acervo Saúde. Sup.11.
Raldi, G. V., Cantele, A. B. & Palmeiras, G. B. (2016). Avaliação da prevalência de depressão em idosos institucionalizados em uma ILPI no norte do RS. Revista de Enfermagem, 12(12), 48-63.
Ramos, F. P. et al. (2019). Fatores associados à depressão em idoso. Revista Eletrônica Acervo Saúde / Electronic Journal Collection Health, (19), e239.
Salviati, M. E. (2017). Manual do Aplicativo Iramuteq (versão 0.7 Alpha 2 e R Versão 3.2.3). Obtido em: http://www.iramuteq.org/documentation/fichiers/anexo-manual-do-aplicativo-iramuteq-par-maria-elisabeth-salviati.
Secretaria de Estado da Saúde do Paraná. Superintendência de Atenção à Saúde. (2018). Linha guia da saúde do idoso / SAS-SESA. Pereira, A. M. V. B. & Rosa, A. C. D. S. Curitiba: SESA.
Serelli, L. S. et. al. (2019). Intervenções multissensoriais aplicadas a idosos com demência moderada a avançada residentes em instituições de longa permanência. [Tese] Programa de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Saúde do Adulto, Universidade Federal de Minas Gerais. Minas Gerais.
Silva, V. P. O. et al. (2020). Escala de depressão geriátrica como instrumento assistencial do enfermeiro no rastreio de sintomas depressivos em idoso institucionalizados. Braz. J. of Develop., Curitiba, 6(3), 12166-12177.
Sousa, P. H. S. F. et al. (2020.a). Enfermagem na prevenção da depressão no idoso. Braz. J. of Develop. Curitiba, 6(9), 70446-70459.
Sousa, Y. S. O. et al. (2020.b). O uso do software Iramuteq na análise de dados de entrevistas. Pesquisas e Práticas Psicossociais. 15(2). São João del-Rei.
Souza, M. A. R. et al. (2018). O uso do software IRAMUTEQ na análise de dados em pesquisas qualitativas. Rev. Esc. Enferm. USP, São Paulo, 52.
Soares, M. P., Costa, S. de S., Costa, I. S., & Batalha Júnior, N. de J. P. (2021). The importance of Primary Health Care in the detection and treatment of depressive symptoms in the elderly. Research, Society and Development, 10(2), e23210212499.
Trevisan, M. et al. (2016). O papel do enfermeiro na recuperação de idosos depressivos. Revista Eletrônica Gestão & Saúde. 7(1), 428-40.
Veras, C. N. S. S. (2019). Conhecimento de enfermeiros sobre sintomas depressivos em idosos e instrumentos de rastreio. Trabalho de conclusão de mestrado (mestrado em saúde da família). Universidade Federal do Piauí.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Kamilly Cristine de Queiroz Pinho; Celice Ruanda Oliveira Sobrinho; Bárbara Leticia Corrêa Gomes ; Luciana Emanuelle de Aviz ; Bárbara Cybelle Monteiro Lopes; João Victor Corrêa Pinto; Julielen Larissa Alexandrino Moraes ; Jessica de Souza Pereira ; Miriam Souza Oliveira; Juliana Ferreira Rodrigues; Camila Cordeiro de Santana Tavares; Rhaynna Nazaré Alves Bessa; Cidianna Emanuelly Melo do Nascimento; Fernanda Araújo Trindade; Sara Melissa Lago Sousa
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
