Adubação fosfatada em soja: Potencialidades de diferentes fontes
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i5.14970Palavras-chave:
Glycine max L.; Fósforo; Organomineral.Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da adubação mineral convencional e organomineral sobre o crescimento e desenvolvimento de Glycine max (L.) Merril. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com dois tratamentos e nove repetições: adubação mineral com fósforo e potássio, além de adubação organomineral (BRT Organom®). Decorridos 70 dias da semeadura avaliou-se o comprimento da raiz e parte aérea, número de nódulos, número de vagens, massa fresca e seca da raiz, massa fresca e seca da parte aérea, atributos químicos e respiração basal do solo. Após análises dos resultados verificou-se que não houve diferença significativa para as características comprimento de parte aérea, comprimento de raiz e massa fresca da raiz. Contudo, para as características número de nódulos, número de vagens, massa fresca e seca da parte aérea, massa seca da raiz, e respiração basal do solo, o tratamento de adubação organomineral superou, em média, os valores obtidos no tratamento com adubação mineral. Diante dos resultados obtidos neste trabalho, o uso de adubo organomineral pode suprir os nutrientes requeridos pela planta, em substituição à adubação mineral convencional, podendo ser eficiente no crescimento e desenvolvimento da soja além de consistir em uma estratégia sustentável para a produção.
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