Benzilaminopurina e giberelina no processo germinativo do araçazeiro amarelo
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i5.15124Palavras-chave:
Hormônios; Psidium cattleyanum Sabine; Dormência; Germinação.Resumo
Devido ao grande potencial econômico do araçazeiro amarelo como fornecedor de alimento saudável e com possíveis usos farmacêuticos, o estudo de meios de reprodução da espécie se torna de interesse para sua difusão em cultivos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da giberelina e da benzilaminopurina no processo germinativo do araçazeiro. O estudo foi realizado na Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Câmpus Dois Vizinhos, com sementes de araçá amarelo. Foi utilizado delineamento inteiramente casualizado, em fatorial 2 x 3 (hormônio x concentração), com quatro repetições de 100 sementes. Os hormônios usados foram 6-benzilaminopurina (BAP) e ácido giberélico (GA3) nas concentrações de 0, 50 e 100 mg L-1. Também se avaliou o efeito do armazenamento destas por 20 dias em geladeira, sendo considerado o tratamento testemunha. O experimento foi conduzido no Laboratório de Fisiologia Vegetal com sementes postas para germinar em caixas gerbox em câmara B.O.D. Foram avaliados a porcentagem, índice de velocidade e tempo médio de germinação. Para o araçá amarelo Ya-cy não é necessário o uso de benzilaminopurina para alterar os processos germinativos. Recomenda-se o uso de 50 mg L-1 de giberelinas ou estratificação a frio para obter melhores respostas germinativas.
Referências
Brasil (2009). Regras para Análise de Sementes. Mapa/ACS.
Carvalho, J. E. U. & Nascimento, W. M. O. (2008). Caracterização dos pirênios e métodos para acelerar a germinação de sementes de murici do clone Açu. Revista Brasileiras de Fruticultura. 30(3), 775-81.
Cruz, C. D. (2013). Programa GENES: Biometria. Viçosa: UFV, 382p.
Fetter, M. R., Vizzotto, M., Corbelini, B. B. & Gonzalez, T. N. (2010). Propriedades funcionais de araçá-amarelo, araçá-vermelho (Psidium cattleyanum Sabine) e araçá-pera (P. acutangulum D.C.) cultivados em Pelotas/RS. Brasilian Journal of Food Technology. 13(15), 92-5.
Fowler, J. A. P. & Bianchetti, A. (2000). Dormência em Sementes Florestais, Colombo: Embrapa Florestal.
Franco, E. T. H. & Ferreira, A. G. (2002). Tratamento pré-germinativos em sementes de Didymopanax morototoni (Aubl.) Dcne. Et Planch. Ciência Florestal. 12(1), 1-10.
Franzon, R. C.; Campos, L. Z. O.; Proença, C. E. B. & Souza-Silva, J. C. (2009). Araçás do gênero Psidium: principais espécies, ocorrência, descrição e usos. Planaltina: Embrapa, 48p.
Giacobbo, C. L.; Zanuzo, M.; Chim, J.; Fachinello, J. C. (2008). Avaliação do teor de vitamina c em diferentes grupos de araçá-comum. Revista Brasileira de Agrociência. 14(1), 155-159.
Khan, A. A. (1994). Induction of dormancy in nondormant seeds. Journal of American Society for Horticultural Science. 119(3), 408-413.
Leite V. C. A. & Hebling S. (2007). A. Efeito do ácido giberélico (GA3) e da luz na germinação in vitro de sementes de Cattleya warnerii T. Moore. Natureza Online. 5, 55-62.
Lorenzi, H. 2008. Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 5 ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2008.
Lorenzi, H., Bacher, L. B., Lacerda, M. T. C. & Sartori, S. F. (2006). Frutas brasileiras e exóticas cultivadas. Plantarum, 640p.
Maguire, J. D. (1962). Speed of germination-aid and in selection and evaluation for emergence and vigor. Crop Science. 2(1), 176-177.
Manica, I. (2000). Frutas nativas, silvestres e exóticas. Porto Alegre: Cinco Continentes. 327p.
Marcos Filho, J. (2005). Fisiologia de sementes de plantas cultivadas. Piracicaba: Fealq.
Marques, M. C. M. & Oliveira, P. E. A. M. (2004). Fenologia de espécies do dossel e do sub-bosque de duas Florestas de Restinga na Ilha do Mel, sul do Brasil. Revista Brasileira de Botânica. 27(4), 713-723.
Medeiros, D. (2001). Efeitos da palha de cana-de-açúcar (Saccharum spp.) sobre o manejo de plantas daninhas e dinâmica do banco de sementes. Piracicaba Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz. Dissertação de Mestrado.
Medina, A. L. (2009). Atividade antioxidante e antimicrobiana de extratos de araçá (Psidium cattleianum).). Pelotas: Universidade Federal de Pelotas. Dissertação de Mestrado.
Nachtigal, J. C. & Fachinello, J. C. (1995). Efeito de substratos e do ácido indolbutírico no enraizamento de estacas de araçazeiro (Psidium cattleyanum Sabine). Revista Brasileira de Agrociência. 1(1), 34-39.
Popinigis, F. (1985). Fisiologia da Semente. Brasília, ABEAS, 289p.
Santos, M. S.; Petkowicz, C. L. O.; Netto, A. B. P.; Wosiacki, G.; Nogueira, A. & Carneiro, E. B. B. 2007. Propriedade reológicas de doce em massa de araçá vermelho (Psidium cattleyanum Sabine). Revista Brasileira de Tecnologia Agroindustrial. 1(2), 104-116.
Scalon, S. P. Q.; Scalon Filho, H. & Rigoni, M. R. (2004). Armazenamento e germinação de sementes de uvaia (Eugenia uvalha Cambess). Ciência e Agrotecnologia. 28(6), 1228-1234.
Silva, A. (2009). Morfologia, concervação e ecofisiologia da germinação de sementes de Psidium cattleianum Sabine. Tese (Doutorado), Universidade Federal de São Carlos, São Carlos.
Taiz, L.; Zeiger, E.; Moller, I. & Murphy, A. (2017). Fisiologia e desenvolvimento vegetal. Porto Alegre: Artmed, 888p.
Trevisan, R.; Antunes, L. E. C. & Gonçalves, E. D. (2004). Espécies frutíferas nativas do Sul do Brasil. Pelotas: Embrapa Clima Temperado, 124p.
Zamith, L. R. & Scarano, F. R. 2004. Produção de mudas de espécies das Restingas do município do Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Acta Botânica Brasilica. 1(18), 161-176.
Zanela, J. Wagner Júnior, A.; Cassol, D. A.; Alegretti, A. L.; Pirola. K. & Mazaro, S. M. (2012). Biofilmes e pré-embebição de sementes na germinação. Revista Brasileira de Agrociência. 18(2-4), 229-232.
Zonta, E. & Machado, A. A. (1985). SANEST – Sistema de análise estatística para microcomputadores. Pelotas: UFPel. 75 p.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Thomas Gustavo Rau; Juliana Cristina Radaelli; Américo Wagner Júnior; Idemir Citadin; Gisely Correa de Moura; Sérgio Miguel Mazaro
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.