Epidemiologia da Doença de Chagas Aguda no Nordeste Brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i6.15190Palavras-chave:
Mal de Chagas; Trypanosoma cruzi; Parasitologia.Resumo
Objetivo: Determinar o perfil epidemiológico dos pacientes com doença de Chagas aguda (DCA) na região Nordeste do Brasil. Metodologia: Estudo epidemiológico descritivo, com abordagem quantitativa, baseado em dados secundários coletados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) referentes aos casos de DCA notificados nos estados do Nordeste brasileiro, entre 2010 e 2019. Foram incluídos todos os casos notificados e registrados na base de dados do SINAN, excluindo-se aqueles que não se enquadravam no período delimitado para este estudo. A análise dos resultados foi feita através de números absolutos e relativos com resultados apresentados por meio de tabelas e gráficos. Resultados: O Nordeste é a segunda região mais afetada pelo DCA no Brasil, com predominância de casos no estado do Maranhão. O perfil sociodemográfico dos pacientes é, em sua maioria, composto por pessoas adultas, pardas e do sexo feminino. A DCA tem possível forma de transmissão principalmente por via oral e sem predomínio de zona de residência. Além disso, os dados de escolaridade e o local de infecção foram prejudicados, pois a informação foi ignorada em grande parte dos casos notificados. Conclusão: O estudo permitiu conhecer o perfil epidemiológico mais prevalente da DCA, com enfoque no estado do maranhão e evidenciando a forma de transmissão por via oral. Faz-se necessárias intervenções a partir de políticas de melhoria habitacional e combate ao vetor, investigação das contaminações orais, e estratégias de tratamento que visem melhorar a qualidade de vida dos infectados.
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