Perfil epidemiológico da mortalidade masculina no Brasil, 2014-2018
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i5.15248Palavras-chave:
Perfil epidemiológico; Mortalidade; Masculino.Resumo
A política nacional de atenção à saúde do homem visa integrar à população masculina aos serviços de saúde, pois esse público-alvo não procura com muita frequência atendimento médico em razão dos aspectos culturais, vergonha ou falta de tempo. Assim, temos como problemática a alta mortalidade do sexo masculino. O presente estudo tem como objetivo geral, analisar o perfil epidemiológico da mortalidade masculina, e, como objetivo, especificar e identificar as causas da mortalidade entre os homens, além de descrever o perfil sócio demográfico à faixa etária, cor/raça, escolaridade e as macrorregiões. Esse trabalho se trata de um estudo descritivo, retrospectivo, de abordagem quantitativa. A pesquisa foi realizada com dados disponibilizados no sistema DATASUS no qual foram analisadas as principais causas de óbitos na população masculina entre 2014 a 2018, com fins de identificar e analisar as maiores causas epidemiológicas de óbitos em homens. Os resultados do estudo evidenciam que entre 2014 a 2018 teve 3.607.966 mil óbitos em homens. E que a região sudeste teve o maior percentual de óbitos entre as macrorregiões com 44,11%. Quanto à faixa etária 80 anos ou mais com 21,76%. Com relação cor/raça predominou a branca com 47,67%. Escolaridade que predomina ficou de 1 a 3 anos 23,08%, ignorados com 22,98%. A pesquisa poderá reforçar os dados já obtidos por outros pesquisadores, ou, ainda, demonstrar outros índices ainda não levantados. Conclui-se a maior frequência de mortes masculinas por causas evitáveis, destaca-se a importância de investimentos em promoção da saúde e prevenção de agravos na atenção primária.
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