Produção de girassol ornamental e o uso de resíduo industrial como substrato
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i6.15263Palavras-chave:
Helianthus annuus L.; Floricultura; Compostagem; Reciclagem.Resumo
O girassol é uma planta versátil que apresenta inflorescências atrativas comercializadas como flor de corte ou vaso. Os objetivos do trabalho foram avaliar o cultivo do girassol ornamental em diferentes substratos e tamanhos de vasos, e verificar se esse cultivo corresponde o padrão de comercialização estabelecido pelo Veiling Holambra. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2x2 (dois substratos (comercial e resíduo de teca) e dois tamanhos de vasos (n.º 10 e 14), com 20 repetições, totalizando 80 vasos. Foram avaliados o diâmetro do caule, do capítulo interno e externo; altura da planta; número de folhas por planta e de botões, e período de durabilidade da inflorescência. Conclui-se que a combinação substrato comercial e o vaso nº 14 foi eficiente na produção de girassol ornamental. Em ambos os substratos testados as plantas se enquadraram no padrão de comercialização estabelecido para a espécie.
Referências
Andrade, L.O., Gheyi, H.R., Dias, N.S., Nobre, R.G., Soares, F.A.L., & Nascimento, E.C.S. (2014). Qualidade de flores de girassol ornamental irrigada com água residuária e doses de esterco. Revista Caatinga, 27(3), 142-149.
Andrade, L.O., Gheyi, H.R., Nobre, R.G., Dias, N.S., & Nascimento, E. C.S. (2012). Qualidade de flores de girassóis ornamentais irrigados com águas residuária e de abastecimento. Idesia (Arica), 30(2), 19-27. http://dx.doi.org/10.4067/S0718-34292012000200003
Barbosa, J.G., Barbosa, M.S., Tsuji, S.S., Muniz, M.A., Grossi, J.A.S., & Rubim, M. (2008). Cultivo de girassol ornamental (Helianthus annuus L.) em vaso sob diferentes doses de paclobutrazol. Revista Brasileira de Horticultura Ornamental, 14(2), 205-208. https://doi.org/10.14295/rbho.v14i2.292
Carvalho Filho, J.L.S., Blank, A.M.F., Blank, A.F., & Rangel, M.S.A. (2003). Produção de mudas de jatobá (Hymenaea courbaril L.) em diferentes ambientes, recipientes e composições de substratos. Cerne, 9(1), 109-118.
Carvalho, M.P., Zanao Junior, L.A., Grossi, J.A.S., & Barbosa, J.G. (2009). Silício melhora produção e qualidade do girassol ornamental em vaso. Ciência Rural, 39(8), 2394-2399. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-84782009005000194
Castiglioni, V. B., Balla, A., Castro, C., & Silveira, J.M. (1997). Fases de desenvolvimento da planta de girassol. Londrina: EMBRAPA-CNPSo, 24p. (EMBRAPA-CNPSo. Documentos, 59).
Ferreira, D.F. (2014). Sisvar: a Guide for its Bootstrap procedures in multiple comparisons. Ciência e Agrotecnologia, 38(2), 109-112.
Gazzola, A., Ferreira Jr, C.T.G., Cunha, D. A., Bortolini, E., Paiao, G. D., Primiano, I.V., Pestana, J., D’Andréa, M.S.C., & Oliveira, M.S.A. (2012). Cultura do girassol. Piracicaba–SP.
Ibraflor. 2018. Instituto Brasileiro de Floricultura. Ano 09/ volume 87. http://www.ibraflor.com/site/>
INMET. 2018. Instituto Nacional de Meteorologia. <http://www.inmet.gov.br/portal/>
Lima, J.D., Moraes, W.S., Mendonça, J.C., & Nomura., E.S. (2007). Resíduos da agroindústria de chá preto como substrato para produção de mudas de hortaliças. Ciência Rural, 37(6), 1609-1613. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-84782007000600016.
Lorenzi, H., & Souza, H. M. (2001). Plantas ornamentais do Brasil: arbustivas, herbáceas e trepadeiras. 3ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 423p.
Neves, M.B., Buzetti, S., Castilho, R.M.M., & Boaro, C.S.F. (2008). Desenvolvimento de plantas de girassol ornamental (Helianthus annuus L.) em vasos, em dois substratos com solução nutritiva e em solo. Científica, 33(2), 127-133. http://dx.doi.org/10.15361/1984-5529.2005v33n2p127+-+133
Neves, M.F., & Pinto, M.J.A. (2015). Mapeamento e quantificação da cadeia de flores e plantas ornamentais do Brasil. São Paulo: OCESP.
Pelegrini, B. (1985). Girassol: Uma planta solar que das Américas conquistou o mundo. São Paulo: Ícone, 117p.
Pirola, K., Dotto, M., Wagner Junior, A., Alegretti, A.L., Conceição, P.C., & Mendes, A.S. (2015). Recipientes e substratos na germinação e desenvolvimento de crisântemo e amor-perfeito. Revista Brasileira de Horticultura Ornamental, 21(2), 151-160. https://doi.org/10.14295/aohl.v21i2.485
Rodrigues, E.J.R., Pivetta, K.F.L., Castilho, R.M.M., Mattiuz, C.F.M., Batista, G.S., & Grossi, J.A. S. (2012). Girassol. In: Paiva, P.D.O.; Almeida E.F.A.P. (Org.). Produção de flores de corte. Lavras - MG: UFLA, 1, 402-446.
Sato, O., Castro, A.M.C., Santos, K.H., Junior, A.C., Carvalho, F.K., & Silva, D.P. (2010). Resíduos orgânicos na composição de substratos e no desenvolvimento do girassol ornamental. Revista Agrarian, 3(7), 18-23.
Seabra Júnior, S., Gadun, J., & Cardoso, A.I.I. (2004). Produção de pepino em função da idade das mudas produzidas em recipientes com diferentes volumes de substrato. Horticultura Brasileira, 22(3), 610-613.
Sousa, H.H., Bezerra, F.C., Assis Júnior, R.N., Ferreira, F.V.M., Silva, T.C., & Crisóstomo, L. A. (2011). Produção de mudas de Zínia elegans em substratos à base de resíduos agroindustriais e agropecuários em diferentes tamanhos de recipientes. Revista Brasileira de Horticultura Ornamental, 17(2), 115-120. https://doi.org/10.14295/rbho.v17i2.706
Veiling Holambra. 2018. Cooperativa Veiling Holambra. Disponível em: <http://www.veiling.com.br/ uploads/padrao/girassol-fv.pdf> Acesso em: 17 de outubro de 2018.
Wagner Júnior. A., Alexandre, R.S., Negreiros, J.R.S., Pimentel, L. D., Silva, J.O.C., & Bruckner, C.H. (2006). Influência do substrato na germinação e desenvolvimento inicial de plantas de maracujazeiro amarelo (Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg). Ciência e Agrotecnologia, 30(4), 643-647. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-70542006000400008
Wanderley, C.S., Rezende, R., & Andrade, C.A.B. (2007). Efeito de paclobutrazol como regulador de crescimento e produção de flores de girassol em cultivo hidropônico. Ciência e Agrotecnologia, 31(6), 1672-1678.
Zanello, C.A., & Cardoso, J.C. (2016). Resíduo de grama como substrato para o cultivo orgânico de flores. Revista Ciência, Tecnologia & Ambiente, 3(1), 36-42.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Carolina Moreira de Medeiros; Petterson Baptista da Luz
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.