Revisão sobre o potencial medicinal da Flora da Area de Preservação Ambiental Embu-Verde
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i6.15266Palavras-chave:
Biodiversidade; Mata atlântica; Plantas medicinais; Preservação ambiental; Educação ambiental.Resumo
O Bioma Mata Atlântica é essencial para 72% da população do Brasil, porém apenas uma pequena parte da população possui conhecimento e valoriza esse patrimônio ambiental. Este bioma está em constante ameaça, sendo necessárias estratégias e ações para sua preservação e conservação. A Area de Preservação Ambiental (APA) Embu-Verde concentra grande parte da biodiversidade remanescente da Mata Atlântica, e por estar próxima ao maior centro urbano do país, está cada vez mais ameaçada. O uso de plantas como ferramenta medicinal tem sido explorado desde o começo da humanidade. De fato, muitos dos compostos usando na área da saúde derivam da flora. Nesse contexto, este estudo buscou identificar o potencial medicinal da flora da APA Embu-Verde, sob a perspectiva de que é preciso conhecer para preservar. Com base em estudos anteriores que registram a biodiversidade da APA Embu-Verde, todas as espécies da flora listadas foram investigadas para identificar o potencial medicinal. Mostramos aqui que das 202 espécies nativas identificadas na APA Embu-Verde, há 35 espécies de 23 famílias botânicas que apresentaram potencial medicinal. A família da Myrtaceae foi a mais citada, sendo seu potencial anti-inflamatório o mais destacado, ainda diversos usos foram relatados para a flora remanescente. Embora o potencial medicinal da flora da APA Embu-Verde ainda seja subestimado, é importante o reconhecimento dessas espécies medicinais pela população. A preservação da flora é essencial para garantir a possibilidade de realização de futuros estudos de bioprospecção para investigar o potencial terapêutico das espécies medicinais ainda desconhecidas.
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