Manejo das fraturas orbitárias em adolescentes. Revisão e relato de caso de três diferentes técnicas
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i6.15335Palavras-chave:
Fraturas orbitárias; Órbita; Aloenxerto; Pediatria; Telas cirúrgicas.Resumo
O manejo das fraturas orbitais em crianças e adolescentes, são pouco relatadas na literatura, considerando que as fraturas orbitais podem ocasionar problemas funcionais como enoftalmia, diplopia e deformidades estéticas. Objetivando revisar a literatura e relatar três casos clínicos, corroborando com a experiencia profissional, sobre diferentes manejos de fraturas orbitárias em adolescentes, abordando as vantagens, desvantagens e complicações. Dentre as diferentes fraturas de assoalho orbitário, foi realizado as técnicas de interposição de enxerto autógeno de parede anterior de seio maxilar, a sutura de ancoragem do periósteo e a redução e estabilização da fratura através da fixação de tela de titânio. A escolha do material e técnica dependem da preferência do cirurgião, do acesso e da disponibilidade dos materiais. Independente de qual técnica e material seja utilizado, e a remoção completa do tecido herniado é fundamental para a obtenção de resultados satisfatórios.
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