Análise espacial de casos de dengue em município no semiárido pernambucano
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i6.15473Palavras-chave:
Aedes aegypti; Geotecnologias; Infestação.Resumo
O semiárido brasileiro possui mais de 1.260 municípios, formado pelos Estados do nordeste e norte de Minas Gerais. Devido a período de estiagem prolongada, os moradores armazenam água indiscriminadamente, favorecendo a proliferação do Aedes aegypti, transmissor de arboviroses. Portanto, objetivou-se analisar a distribuição dos casos confirmados, bem como, número de ovos coletados por ovitrampas, correlacionado-os com variáveis meteorológicas, em um município de região semiárida. Coletou-se dados secundários a respeito do número de casos, número de ovos por ovitrampa (infestação), variáveis meteorológicas referentes ao período de 2010 a 2013. Em seguida, confeccionou-se um banco de dados espacial e subsequente análise de distribuição espacial com método do Inverso da Distância (IDW), além da análise estatística de correlação entre as variáveis meteorológicas, número de casos confirmados e infestação. Observou-se que a correlação entre temperatura e umidade, com casos confirmados, foi considerada fraca, enquanto a precipitação em 2012 apresentou uma correlação forte. Porém, estas mesmas variáveis foram consideradas fraca em 2013. Em relação a distribuição espacial dos casos confirmados, houve uma concentração nos bairros de maior densidade populacional. Assim, a geotecnologia possibilita a identificação de áreas de risco, auxiliando na construção de estratégias eficientes.
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