Fibrina rica em plaquetas
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i6.15520Palavras-chave:
Odontologia; Fibrina; Plasma; Sangue; Proliferação de células; Plasma rico em plaquetas.Resumo
Até pouco tempo atrás, os pós operatórios tanto na Medicina quanto na odontologia, eram considerados como fatores que faziam com que alguns pacientes deixassem de realizar procedimentos necessários. Com o avanço tecnológico e científico, foi possível o desenvolvimento de concentrados plaquetários que auxiliam no pós operatório, uma vez que, quando utilizados, ajudam a acelerar os processos de cicatrização e de regeneração tecidual, o que reduz o tempo de desconforto pós operatório. O primeiro concentrado plaquetário foi o Plasma Rico em Plaquetas; este por sua vez é considerado um concentrado plaquetário de primeira geração que, por possuir certas limitações, acabou fazendo com que os profissionais deixassem de utiliza-lo. Somente em 2001 foi apresentado ao mundo o concentrado plaquetário de segunda geração, também conhecido como Fibrina Rica em Plaquetas, o qual apresentava diversas vantagens sobre os concentrados plaquetários de primeira geração e, desde então, recebeu modificações, que deram origem a variedades dele, as quais vem sendo amplamente utilizadas até os dias de hoje, juntamente com a Fibrina Rica em Plaquetas original. O presente trabalho tem como objetivo relizar, de forma didática, um agregado de informações a respeito do PRF, a fim de apresentá-las à comunidade odontológica. Ao final deste estudo, concluiu-se que a PRF foi um grande marco para a Odontologia, gerando segurança para o profissional e para o paciente. Foram utilizados como base bibliográficas, artigos obtidos pelas plataformas on-line: BVS, Pubmed e Lilacs. Com isso, feita a análise e a absorção do material utilizado como referência, foi escrito este trabalho.
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