Análise e monitoramento das taxas de cesárea no Brasil segundo a classificação de Robson
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i6.15523Palavras-chave:
Cesárea; Parto obstétrico; Classificação; Gravidez.Resumo
Objetivo: Discorrer o que a literatura apresenta sobre os fatores de riscos obstétricos das mulheres submetidas à cesárea, segundo a Classificação de Robson. Método: Trata-se, de uma revisão bibliográfica do método revisão integrativa da literatura, com abordagem qualitativa, realizado entre setembro de 2020 a fevereiro de 2021, por meio da busca de artigos indexados nas seguintes bases de dados: Scielo (Scientific Eletronic Library Online), BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), Google Scholar, PubMed (National Center for Biotechnology Information), Lilacs (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), Revistas de Enfermagem. Os critérios de inclusão para a seleção dos conteúdos foram, artigos na linguagem portuguesa, inglesa e espanhola. Publicados nos referidos bancos de dados compreendendo os anos de 2011 a 2021. Como critérios de exclusão, não foram considerados artigos mediante a recompensação monetária, incompletos, duplicados e não convergentes com este estudo. Resultados: Este estudo ressalta que, a cesárea é um procedimento que possui mais risco para as mulheres, quando comparado ao parto normal, posto isso, em decorrência dos fatores de riscos para a mulher e recém nascidos, a cesariana realizada sem as existentes indicações médicas tem sido alvo de estudos em todo o mundo. Sendo assim, é necessário identificar a real indicação do parto cesáreo sem que isto ocorra somente por comodidade médica. Conclusão: Evidenciou-se no estudo, que é a utilização da Classificação de Robson mostra-se extremamente útil e pode auxiliar em programas para monitorar as indicações de cesáreas, com probabilidade de redução das taxas e mortalidade materna.
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