Oleato de monoetanolamina 5% como tratamento para hemangioma de infância: Um relato de experiência
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i6.15568Palavras-chave:
Escleroterapia; Hemangioma; Terapêutica.Resumo
As anomalias vasculares da região de cabeça e pescoço representam um grupo complexo de lesões de origem congênita ou adquirida, tendo o hemangioma de infância (HI) como o tumor vascular benigno mais comum da infância. O HI é caracterizado por uma fase de crescimento rápido seguida de uma fase involuída, presente geralmente antes do primeiro ano de vida. A escleroterapia é um dos tratamentos padrões para esse tipo de anomalia, mesmo que ainda não exista um protocolo padronizado para esse fim. Com isso, considerando os dados de eficácia e segurança da escleroterapia com oleato de monoetanolamina (OM) relatados na literatura, o objetivo deste estudo é relatar o uso do OM de 5% em pacientes com HI. Trata se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência, com injeções intralesionais de aproximadamente 0,1ml de OM de 5% por 4mm de lesão com intervalo de 14 dias entre as sessões. Como resultado, obteve se resolução completa de todos os quatro casos aplicados com duas sessões de injeção intralesional de OM de 5%. A escleroterapia com OM é uma opção de tratamento acessível e aceitável que mostrou eficácia quando usada adequadamente, porém sendo de suma importância a execução de um tratamento individual e personalizado para cada caso.
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