Atributos químicos de áreas recuperadas após extração de seixo na Região Amazônica
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i6.15594Palavras-chave:
Agregados do solo; Capitão Poço; Matéria orgânica do solo; Solos amazônicos.Resumo
A região amazônica contribui expressivamente para o setor mineral brasileiro, entretanto, vem ocorrendo o aumento de áreas degradadas por mineração. Diante disso, o objetivo da pesquisa foi avaliar o efeito do uso da revegetação nos atributos químicos do solo em área sob a ação de extração de seixo na Amazônia. O experimento foi conduzido em uma área de mineração de seixo em Capitão Poço – PA. O delineamento experimental usado foi em blocos ao acaso, em parcelas subdivididas. As parcelas foram constituídas de dois tratamentos: calagem + escarificação e sem calagem e sem escarificação. As subparcelas foram compostas de cinco tratamentos: 1) plantio de mudas de sete espécies + 500 kg de serrapilheira; 2) plantio de mudas de sete espécies + 50 g planta-1 de NPK + 200 g planta-1 de cama aviária; 3) plantio de mudas de sete espécies + 50 g planta-1 de NPK + 200 g planta-1 de cama aviária + plantio de duas linhas de feijão-caupi entre as linhas das sete espécies; 4) plantio de mudas de sete espécies + 50 g planta-1 de NPK + 200 g planta-1 de cama aviária + 500 kg de topsoil e 5) regeneração natural. Em geral, os teores de MOS, P e K, no solo construído foram inferiores se comparados com os valores obtidos na área de floresta secundária. Além disso, verificou-se redução dos teores de Al e Na nos solos construídos. Dessa forma, o uso da técnica de revegetação mostrou-se promissora, porém é necessário o acompanhamento em longo prazo.
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