Morphology of medicinal species of cultivated boldo in Brazil

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i6.15824

Keywords:

Medicinal plant; Plectranthus neochilus; Taxonomy.

Abstract

For Brazil, eight species names known as boldo were obtained in the literature, almost all with medicinal functions related to stomach and liver. The work aimed to present morphological diagnoses for the species known as boldo, grown in Brazil, as well as a key for identification, figures, taxonomic and medicinal comments. The morphological study was based on five fertile boldo collects in the municipality of Alta Floresta, Mato Grosso, and 47 exsiccates digitized in online databases, from collects carried out in Brazil, totaling 52 samples examined. The diagnoses were made from vegetative and reproductive traits at the Plant Morphology Laboratory, at the Herbário da Amazônia Meridional (UNEMAT). Three species of boldo are grown in Brazil, with medicinal uses related to the stomach and liver: Gymnanthemum amygdalinum (Delile) Sch.Bip. ex Walp., Plectranthus barbatus Andr. and Plectranthus neochilus Schltr., differentiated in terms of phyllotaxis, blade shape and leaf margins, coloration of glandular trichomes, types of inflorescences and densification between flowers in anthesis. Specimens determined in herbariums such as Plectranthus ornatus Codd do not correspond to the species, but P. neochilus, due to the size of the corolla that does not exceed 2 cm in length. Plectranthus amboinicus (Lour.) Spreng. it was not considered as boldo because it has no uses related to the stomach and liver, nor known in traditional literature as boldo. With the use of plant morphology, taxonomic reviews, e-taxonomy and references of medicinal plants it was possible to present the species popularly called boldo in Brazil and with valid scientific names, as well as to question species with dubious occurrence and popular name.

References

Albuquerque, U. P., Nascimento, A. L. B., Soldati, G. T., Feitosa, I. S., Campos, J. L. A., Hurrell, J. A., Hanazaki, N., Medeiros, P. M., Silva, R. R. V., Ludwinsky, R. H., Júnior, W. S. F., & Reyes-García, V. (2019). Ten important questions/issues for ethnobotanical research. Acta Botanica Brasilica, 33(2), 376-385. doi.org/10.1590/0102-33062018abb0331

Alquini, Y., Bona, C., Boeger, M. R. T., Costa, C. G., & Barros, C. F. (2004). Epiderme. In: Appezzato-da-Glória, B, & Carmello-Guerreiro, S. M. (eds.). Anatomia vegetal. Viçosa: Editora UFV.

Amorozo, M. C. M., & Gély, A. (1988). Uso de plantas medicinais por caboclos do Baixo Amazonas. Barcarena, PA, Brasil. Boletim do Museu Emílio Goeldi, Série Botânica, 4(supl.), 47-129.

Andrade, N. D., Almeida, B. M., Souza, R. M. S., & Araújo, M. S. (2021). Uso das plantas medicinais para fins terapêuticos por estudantes do Ensino Médio. Research, Society and Development, 10(4), e59510414484. doi.org/10.33448/rsd-v10i4.14484

APweb. (2021). Angiosperm phylogeny website. http://www.mobot.org/MOBOT/research/APweb/.

Bandeira, J. M. (2007). Análise da diversidade genética entre genótipos do gênero Plectranthus. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, PR, Brasil.

Barroso, G. M., Morim, M. P., Peixoto, A. L., & Ichasso, C. L. F. (1999). Frutos e sementes: morfologia aplicada a sistemática de dicotiledôneas. Viçosa: Editora UFV.

Brasil. (2016). Política e programa nacional de plantas medicinais e fitoterápicos. Série B. Brasília: Ministério da Saúde.

Castro, M. A., Bonilha, O. H., Pantoja, L. D. M., Mendes, R. M. S., Edson-Chaves, B., & Lucena, E. M. P. (2021). Conhecimento etnobotânico dos alunos de Ensino Médio sobre plantas medicinais em Maranguape – Ceará. Research, Society and Development, 10(3), e8910313008. doi.org/10.33448/rsd-v10i313008

Codd, L. E. (1975). Plectranthus (Labiatae) and allied genera in Southern Africa. Bothalia, 11(4), 371-442.

Cruz, G. S., Schuertz, H. F., & Dias, G. B. (2017). Uso popular do boldo Plectranthus barbatus Andrews (Lamiaceae) como fitoterápico em tratamento de doenças. Health and Diversity, 1(1), 90-95.

Dluzniewski, F. S., & Müller, N. T. G. (2018). Estudo etnobotânico de plantas medicinais utilizadas no município de Sete de Setembro, Rio Grande do Sul, Brasil. Perspectiva, 42(157), 49-61.

Duarte, M. R., & Lopes, J. F. (2007). Stem and leaf anatomy of Plectranthus neochilus Schltr., Lamiaceae. Revista Brasileira de Farmacognosia, 17(4), 549-556.

Félix-Silva, J., Tomaz, I. M., Silva, M. G., Santos, K. S. C. R., Silva-Júnior, A. A., Carvalho, M. C. R. D., Soares, L. A. L., & Fernandes-Pedrosa, M. F. (2012). Identificação botânica e química de espécies vegetais de uso popular no Rio Grande do Norte, Brasil. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, 14(3), 548-555.

Fernandes, J. M. (2002). Plantas medicinais de Alta Floresta: com contribuição à etnobotânica. Alta Floresta: Gráfica cidade.

Fernandes, J. M. (2007). Taxonomia e etnobotânica de Leguminosae Adans. em fragmentos florestais e sistemas agroflorestais na Zona da Mata Mineira. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG, Brasil.

Fernandes, J. M. (2011). Ingeae Benth. (Leguminosae, Mimosoideae) no estado de Minas Gerais, Brasil: taxonomia, morfoanatomia de nectários extraflorais e padrões de distribuição geográfica. Tese de Doutorado, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG, Brasil.

Fernandes, J. M., Garcia, F.C. P., Amorozo, M. C. M., Siqueira, L. C., Marotta, C. P. B., & Cardoso, I. M. (2014). Etnobotânica de Leguminosae entre agricultores agroecológicos na Floresta Atlântica, Araponga, Minas Gerais, Brasil. Rodriguésia, 65(2), 539-554. doi.org/10.1590/S2175-78602014000200015

Ferreira, G. C., Hopkins, M. J. G., & Secco, R. S. (2004). Contribuição ao conhecimento morfológico das espécies de Leguminosae comercializadas no estado do Pará, como "Angelim”. Acta Amazonica, 34(2), 219-232.

Fidalgo, O., & Bononi, V. L. R. (1989). Técnicas de coleta, preservação e herborização do material botânico. São Paulo: Instituto de Botânica.

Flora do Brasil. (2020). Flora do Brasil 2020 – Algas, Fungos e Plantas. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. http://floradobrasil.jbrj.gov.br/.

Galbiatti, M. I. (2019). Estudo da anatomia, morfologia e perfil químico do óleo essencial de Plectranthus neochilus Schltr. (Lamiaceae). Dissertação de Mestrado, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, Brasil.

Gois, M. A. F., Lucas, F. C. A., Costa, J. C. M., Moura, P. H. B., & Lobato, G. J M. (2016). Etnobotânica de espécies vegetais medicinais no tratamento de transtornos do sistema gastrointestinal. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, 18(2), 547-557.

Herbário Virtual Reflora. (2020). Consulta pública do herbário virtual. http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/herbarioVirtual/.

Jabot. (2020). Consulta - Jardim Botânico do Rio de Janeiro. http://rb.jbrj.gov.br/v2/consulta.php.

Leal-Costa, M. V., Teodoro, F. S., Barbieri, C., Santos, L. F. U., & Sousa, A. L. (2018). Avaliação da qualidade das plantas medicinais comercializadas no Mercado Municipal de Campos dos Goytacazes-RJ. Revista Fitos, 12(2), 127-134.

Lima, I. E. O., Nascimento, L. A. M., & Silva, M. S. (2016). Comercialização de Plantas Medicinais no Município de Arapiraca-AL. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, 18(2), 462-472.

Lorenzi, H., & Matos, F. J. A. (2002). Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas. Nova Odessa: Instituto Plantarum de Estudos da Flora.

Lorenzi, H., & Matos, F. J. A. (2008). Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas (2 ed.). Nova Odessa: Instituto Plantarum de Estudos da Flora.

Mariano, X. M. (2015). Avaliação da composição química do óleo essencial de amostras comerciais de boldo-do-chile (Peumus boldus Molina). Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Martinelli, G., & Moraes, M. A. (2013). Livro vermelho da flora do Brasil. Rio de Janeiro: Andrea Jakobsson Editora e Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

Martins, M. B. G., & Pastori, A. P. (2004). Anatomia foliar com ênfase nos tricomas secretores e análise cromatográfica ao óleo essencial de Melissa officinalis L. (Lamiaceae). Revista Brasileira de Plantas Medicinais, 6(2), 77-82.

Mera, J. C. E., Rosas, L.V., Lima, R. A., & Pantoja, T. M. A. (2018). Conhecimento, percepção e ensino sobre plantas medicinais em duas escolas públicas no município de Benjamin Constant – AM. Experiências em Ensino de Ciências, 13(2), 62-79.

Morais, G. F., Oliveira, R. E., Sais, A. C., & Ramos-Filho, L. O. (2018). Agrobiodiversidade manejada em quintais agroflorestais urbanos: cultivo de plantas medicinais. Cadernos de Agroecologia, 13(2), 1-10.

Moutinho, V. H. P. Caracterização das madeiras conhecidas na Amazônia brasileira como matá-matá (Lecythidaceae fam. A. Rich.). Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Lavas, Lavras, MG, Brasil.

Nakajima, J. (2020). Gymnanthemum in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB22218.

Pasa, M. C., Hanazaki, N., Silva, O. M. D., Agostinho, A. B., Zank, S., & Esteves, M. I. P. N. (2019). Medicinal plants in cultures of Afro-descendant communities in Brazil, Europe and Africa. Acta Botanica Brasilica, 33(2), 340-349. https://doi.org/10.1590/0102-33062019abb0163

Pereira, M. G. S., & Coelho-Ferreira, M. (2017). Uso e diversidade de plantas medicinais em uma comunidade quilombola na Amazônia Oriental, Abaetetuba, Pará. Biota Amazônia, 7(3), 57-68.

Radford, A. E., Dickison, W. C., Massey, J. R., & Bell, C. R. (1974). Vascular plant systematics. New York: Harper & Row.

Rodrigues, V. G. S. (2004). Cultivo, uso e manipulação de plantas medicinais (série 91). Porto Velho: Embrapa.

Schlechter, F. R. R. (1896). Decades plantarum novarum austro-africanarum. Journal of Botany, British and Foreign, 34, 391-395.

Silva, A. C. M., Leite, R. S., Yoshida, E. H., Carneiro, H. F. P., & Santos, N. S. (2019). O uso de três plantas medicinais populares no Brasil: uma revisão da literatura. Revista Saúde em Foco, 1(1), 435-444.

Souza, C. M. P, Brandão, D.O., Silva, M.S.P., Palmeira, A.C., Simões, M.O.S., & Medeiros, A.C.D. (2013). Utilização de plantas medicinais com atividade antimicrobiana por usuários do serviço público de saúde em Campina Grande – Paraíba. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, 15(2), 188-193.

Souza, M. R. M., Pereira, R. G. F., & Fonseca, M. C. M. (2012). Comercialização de plantas medicinais no contexto da cadeia produtiva em Minas Gerais. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, 14(n.esp.), 242-245.

SpeciesLink. (2020). SpeciesLink network. http://www.splink.org.br/.

Swelankomo, N., Manning, J. C., & Magee, A. R. (2016). The genus Gymnanthemum Cass. (Asteraceae: Vernonieae) in Southern Africa. South African Journal of Botany, 102, 81-101. doi.org/10.1016/j.sajb.2015.07.015

Tropicos. (2020). Connecting the world to botanical data since 1982. https://www.tropicos.org/home.

Vasconcelos, A. L. F. C., Morais, S. M., Santos, L. F. L., Rocha, M. F. G., Bevilaqua, & C. M. L. (2005). Validação de plantas medicinais com atividade anti-helmíntica. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, 7(3), 97-106.

World Flora Online. (2021). An online flora of all known plants: supporting the global strategy for plant conservation. http://www.worldfloraonline.org/.

Published

04/06/2021

How to Cite

FERNANDES, J. M.; LOPES, C. R. A. S.; ALMEIDA, A. A. S. D. Morphology of medicinal species of cultivated boldo in Brazil. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 6, p. e42910615824, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i6.15824. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/15824. Acesso em: 17 apr. 2024.

Issue

Section

Agrarian and Biological Sciences