Unidade de terapia intensiva neonatal (utin): A importância na sobrevida dos recém nascidos
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i6.15884Palavras-chave:
Recém-nascido; Enfermagem; Unidade de terapia intensiva neonatal.Resumo
Introdução: A taxa de mortalidade infantil teve significativa queda nas últimas décadas no Brasil e no mundo, e representa um indicador importante do desenvolvimento socioeconômico dos países. Destaca-se que contribui para aumentar a taxa de mortalidade infantil, o alto número de mortes neonatais. Nesse cenário, as Unidade de Terapia Intensiva (UTIN) configuram-se em ambiente adequado para o tratamento de recém-nascidos (RN) gravemente enfermos, possibilitando manutenção da vida e recuperação da saúde das crianças. Objetivo: Realizar uma avaliação sistematizada da literatura, evidencia a importância da Unidade de Terapia Intensa no amparo e suporte dos recém nascidos. Metodologia: a pesquisa bibliográfica procura explicar e discutir um tema com base em referências teóricas publicadas em livros, revistas, periódicos e outros. Buscam também, conhecer e analisar conteúdos científicos sobre determinados tema. Os dados utilizados nesta pesquisa caracterizam-se como secundários, ou seja, fundamentados em dados já tratados, retirados de livros e obras para mostrar o conceito, tratamento e suas particularidades. Resultados: A prematuridade, por exemplo, além de levar o RN a internação em UTIN ainda o expõe a diversos procedimentos dolorosos necessários para manutenção de sua vida. Sendo assim, é importante que os profissionais de saúde entendam a fisiopatologia, as manifestações clínicas do neonato, o tipo e as características da dor, visando avaliação clínica qualificada e conduta terapêutica adequada e a importância da atuação da unidade intensiva em neonato. Conclusão: A assistência à saúde da criança ainda se encontra em processo de construção, juntamente com assistência à saúde em geral, em um movimento de mudança paradigmática do modelo centrado na patologia e na criança, para um modelo de construção de redes, em prol da inclusão da família e da integralidade do cuidado.
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