Análise das publicações sobre metodologia de resolução de problemas e temáticas na formação inicial de professores de química
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i1.1589Palavras-chave:
Ensino por Temas; Natureza dos problemas; Formação docente.Resumo
Este trabalho apresenta uma pesquisa bibliográfica em periódicos nacionais e internacionais da área de Ensino de Ciências, compreendendo o período de 2007 a 2018, para o qual propõem-se investigar e entender como vem sendo abordada a articulação entre temáticas e metodologia de Resolução de Problemas na formação inicial de professores de Química. Adicionalmente, busca-se identificar as relações estabelecidas entre os temas propostos e a estratégia metodológica de Resolução de Problemas nos diferentes componentes curriculares, bem como os aspectos pedagógicos, formativos e reflexivos desenvolvidos nesse nível de ensino. Além disso, examina-se os tipos de temas e problemas sinalizados na literatura. A análise dos resultados evidencia uma variedade de enfoques que tratam dessas perspectivas metodológicas na Educação Superior, além de apontar indícios sobre o desenvolvimento de habilidades e competências sugeridos nos documentos normativos para a formação profissional da carreira docente.
Referências
Auler, D. (2002). Interações entre ciência-tecnologia-sociedade no contexto da formação de professores de ciências nos acervos da coleção e coletânea do Repositório Institucional da Universidade Federal de Santa Catarina/ SC. Tese de Doutorado (Doutorado em Educação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC.
Auler, D. (2001) Alfabetização Cientifico-Tecnológica para quê? Revista Ensaio - Pesquisa em Educação em Ciências, vol. 3, n°. 2, p. 122 – 134.
Bogdan, R.C; Biklen, S. K. (1994). Investigação qualitativa em educação. Porto: Porto Editora.
Braibante, M. E. F; Braibante, H. T. S. (2019). Temáticas para o Ensino de Química: contribuições com atividades experimentais. Curitiba: Ed. CRV.
Brasil. (2018). Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Ensino Médio. Homologada pela Portaria n° 1.570, publicada no D.O.U. de 21/12/2017, Seção 1, Pág. 146.
Brasil. (2001). Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CES nº 1.303/2001. Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Química. Diário Oficial da União.
Brasil. (2000). Ministério da Educação, Secretaria de Ensino Básico. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília, DF.
Brasil. (1998). Secretária de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências Naturais/ Secretária de Educação Fundamental, Brasília, DF.
Brasil. (2015). Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada. Resolução Nº 2, de 1º de julho de 2015.
Brasil. (2013). Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Secretária de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral, Brasília: MEC, SEB, DICEI.
Cachapuz, A. F. (1999). Epistemologia e Ensino de Ciências no Pós- Mudança Conceptual: Análise de um percurso de pesquisa. In Atas do II Encontro Nacional de Pesquisa em Ensino de Ciências.
Cárdenas, F. R; Padílha, K. (2012). La indagación y la enseñanza de las ciências. Educación Química. vol. 23, n°. 4, p. 415 – 421.
Coronel, D. V; Curotto, M. M. (2008). La resolución de problemas como estrategia de enseñanza y aprendizaje. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias. vol. 7, n°. 2, p. 463-479.
Córtez, A. L.G; De La Gándara, M.G. (2006). La construcción de problemas en el laboratorio durante la formación del profesorado: nuna experiencia didáctica. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias. vol. 25, n°. 3.
Cavalcanti, E. L. D; Soares, M. H. F. B. (2009). O uso do jogo de roles (roleplaying game) como estratégia de discussão e avaliação do conhecimento químico. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias. vol.8, n°. 1 p. 255-282.
D’amore, B. (2007). Elementos de didática da matemática. Tradução Maria Cristina Bonami. São Paulo: Editora e Livraria da Física. Tradução de Elementi di didática della matemática.
Delizoicov, D.; Angotti, J. A. (1992). Física. 2. ed. São Paulo: Cortez.
Delizoicov, D.; Angotti, J. A.; Pernambuco, M. M. (2002). Ensino de Ciências: Fundamentos e Métodos. São Paulo: Cortez.
Echeverría, M. D. P; Pozo, J. I. (org.). (1998). Aprender a resolver problemas e resolver problemas para aprender. In: Pozo, J. I. (Ed.). A solução de problemas: aprender a resolver, resolver para aprender. Porto Alegre: Artmed.
Fernandes, L. S; Campos, A. F. (2014). Elaboração e aplicação de uma intervenção didática utilizando situação-problema no Ensino de Ligação Química. Experiências em Ensino de Ciências. vol. 9, n°. 1, p. 37 – 49.
Figueira, A. C. M; Rocha, J. B. T. (2012). Açúcares Redutores no Ensino Superior: Atividades Baseadas na Resolução de Problemas. Experiências em Ensino de Ciências. vol. 7, n°. 3, p. 79 – 85.
Freire, P. (1981). Ação Cultural para a Liberdade e Outros Escritos. 5. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Gil-Pérez, D. (1994). Relaciones entre conocimiento escolar y conocimiento científico. Investigación en la Escuela. n°. 23, 17-32.
Gil, A. C. (2017). Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 6 ed. São Paulo, Atlas.
Goi, M. E. J; Santos, F. M. T. (2014). Formação de Professores e o desenvolvimento de habilidades para a utilização da Metodologia de Resolução de Problemas. Investigações em Ensino de Ciências. vol. 19, n°. 2, p. 431 -450.
Lima, F. S. C; Arenas, L. T; Passos, C. G. (2018). A Metodologia de Resolução de Problemas: Uma Experiência para o Estudo das Ligações Químicas. Química Nova. vol. 41, n° 4, p. 468 -475.
Lopes, J. (1994). Resolução de problemas em Física e Química. Lisboa: Texto Editora.
Marcon, D. (2011). Construção do conhecimento pedagógico do conteúdo dos futuros professores da Educação Física. Dissertação de doutoramento (Ciência do Desporto)- Universidade do Porto, Portugual.
Marcondes, M. E. R. et al. (2009). Materiais Instrucionais numa perspectiva CTSA: uma análise de Unidades Didáticas produzidas por professores de Química em formação continuada. Investigações em Ensino de Ciências. vol. 14, n°. 2, p. 281-298.
McDonald, C. V. (2013). An examination of preservice primary teachers’ written arguments in an open inquiry laboratory task. Science Education International. Vol. 24, n° 3, p. 254 -281.
Miguéz, M. (2010). Uma estratégia didáctica alternativa em aulas universitárias de química: potenciando el processo motivacional por el aprendizaje. Revista Educación Química. Vol. 21, n° 4, p. 278 -286.
Mortimer, E. F; Machado, A. H; Romanelli, L. I. (2000). A proposta curricular de química do estado de minas gerais: fundamentos e pressupostos. Revista Química Nova. vol. 23, n°. 2, p. 273-283.
Obaya, A. et. al. (2018). Aprendizaje basado en problemas: ¿en qué tiempo se descompone la leche pasteurizada a temperatura ambiente?. Revista Educación Química. vol. 29, n°. 1, p. 99-109.
Oliveira, V. B; Macedo, M. J. H. (2016). A história das grandes descobertas químicas como ferramenta de contextualização. In Atas do XVIII Encontro Nacional de Ensino de Química.
Pozo, J. I. (Org.). (1998). A solução de problemas: aprender a resolver, resolver para aprender. Porto Alegre: Artmed.
Pozo, J. I.; Crespo, M. Á. G. (1998). A Solução de Problemas nas Ciências da Natureza. In: Pozo, J. I. (org). A Solução de Problemas: Aprender a resolver, resolver para aprender. Porto Alegre: Artmed.
Sampaio, A. A. M; Bernardo, D. L; Amaral, E. M. R. (2016). Análise de uma Estratégia de Caso vivenciada por Licenciandos em Química. Revista Química Nova na Escola. Vol. 38, n° 2, p. 173 -180.
Santos, W. L. P. (1992). O Ensino de Química para formar o cidadão: principais características e condições para a sua implementação na escola secundária brasileira. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade de Campinas, Campinas/ SP.
Santos, W. L. P. (2007). Contextualização no ensino de ciências por meio de temas CTS em uma perspectiva crítica. Revista Ciência e Ensino, v. 01, n. esp.
Santos, W. L. P.; Schnetzler, R. P. (1997). Educação em Química: compromisso com a cidadania. Ijuí: UNIJUÍ.
Schön, D. A. (1992). Formar professores como profissionais reflexivos. In: Nóvoa, A. (Coord.). Os professores e sua formação. Lisboa: Dom Quixote.
Silva, P. S; Mortimer, E. F. (2012). O Projeto Água em Foco como uma proposta da Formação no PIBID. Revista Química Nova na Escola. vol. 34, n°. 4, p. 240 – 247.
Silva, F. C. V; Campos, A. F. Almeida, M. A. V. (2017). Situação-problema sobre radioterapia no Ensino Superior de Química: Contextos de uma investigação. Experiências em Ensino de Ciências. vol. 12, n°. 1, p.14 – 25.
Silva, E. R. A.; Goi, M. E. J. (2019). Articulação entre Resolução de Problemas e a temática drogas como proposta metodológica para o Ensino de Química. Revista Contexto & Educação, vol. 34, n°. 107, p. 104-125.
Silva, E. R. A; Braibante, M. E. F. (2018). Aprendizagem baseada em problemas e suas derivações metodológicas: um estudo bibliográfico. In Anais eletrônico do 10° Salão Internacional de Ensino, pesquisa e Extensão – SIEPE.
Tosun, C; Taskesenligil, Y. (2013). The effect of problem-based learning on undergraduate students’ learning about solutions and their physical properties and scientific processing skills. Chemistry Education Research and Practice in Europe. vol. 14, n°. 36, p. 36 -50.
Volpato, V. C; Aguiar, J. A; Reis, J. M. C. (2017). A construção de conhecimentos conceituais, procedimentais e atitudinais: contribuições de uma Oficina Temática sobre Investigação Criminal. Revista ACTIO, Curitiba, vol. 2, n°. 3, p. 249-269.
Watts, M. (1991). The Science of Problem-Solving- A Pratical Guide for Science Teachers. London: Cassell.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.