A utilização do método canguru em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i6.15901Palavras-chave:
Método canguru; Unidade de terapia intensiva neonatal; Recém-Nascido prematuro.Resumo
A prematuridade é um problema de saúde pública, em que requer a necessidade de internação do recém-nascido (RN) em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), no entanto, gera a separação precoce entre mãe e bebê, sendo considerado, pelas mães, um momento devastador e traumático, além de alterar a dinâmica e rotina familiar. Este estudo tem como objetivo discutir a partir de achados na literatura a utilização do método canguru em unidades de terapia intensiva neonatal com enfoque nos seus benefícios. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo revisão integrativa de literatura, de caráter qualitativo, a busca dos artigos foi realizada com o auxílio das bases de dados LILACS, SciELO, BDENF, via BVS, e Scholar Google. Os artigos foram coletados no período de abril de 2021. Foram utilizados os descritores: “Método canguru” and “Unidade de terapia intensiva neonatal” and “Recém-Nascido Prematuro”, cruzados com o operador booleando “AND”, localizados na lista dos Descritores em Ciências da Saúde (DECs). Após a aplicação dos critérios de elegibilidade, restaram 13 estudos que se adequaram ao objetivo proposto pela pesquisa. A utilização do método canguru compreende um novo modelo de cuidado que insere a família no tratamento do neonato, com objetivo de humanizar a assistência. Conclui-se que são amplos os benefícios de tal método, contribuindo significativamente para o desenvolvimento do RN em vários aspectos, além de promover um maior vínculo entre mãe e bebê.
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