Uso da informática na atenção primária à saúde: Percepção dos enfermeiros

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i6.16179

Palavras-chave:

Sistemas de informação; Informática em saúde pública; Tecnologia da informação.

Resumo

O presente estudo buscou identificar a percepção dos enfermeiros da atenção primária à saúde sobre o uso do computador e da informática em suas atividades diárias. Trata-se de uma pesquisa de campo, exploratória, descritiva, com abordagem qualitativa, por meio de aplicação de formulário via Google Docs, contendo questões norteadoras, confeccionadas pela pesquisadora, com base na literatura. A amostra foi de 19 enfermeiros com idade variando de 22 a 55 anos, em sua maioria do sexo feminino. Estes não possuíam curso específico em informática e consideravam o seu conhecimento como nível básico. Contudo, constatou-se que o computador e a informática auxiliavam na organização e planejamento do cuidado, permitindo a otimização do trabalho, tornando não só mais ágeis os atendimentos, como também mais qualificados, seguros e apropriados. Entretanto, essas ferramentas estavam limitadas por motivos técnicos e operacionais.

Biografia do Autor

Josiane Lima da Silva, Universidade Paranaense

Enfermeira.

Referências

Araujo J. R., Filho D. C. A., Machado L. D. S., Martins R. M. G., & Cruz R. S. B. L. C. C. (2019). Sistema e-SUS AB: percepções dos enfermeiros da Estratégia Saúde da Família. Saúde Debate. Rio de Janeiro. 43(122): 780-92. http://dx.doi.org/10.1590/0103-1104201912210

Assis M. A. & Ramos J. M., (2017). Conhecimento dos graduandos de Enfermagem sobre o uso de Tecnologias Informatizadas. J. Health Inform. 9(2): 39-43. http://www.jhi-sbis.saude.ws/ojs-jhi/index.php/jhi-sbis/article/view/442.

Baratieri T. & Marcon S.S., (2011) Longitudinalidade do Cuidado: Compreensão dos enfermeiros que atuam na Estratégia Saúde da Família. Esc Anna Nery. 15(4):802-10. https://doi.org/10.1590/S1414-81452011000400020.

Cardoso R. B., Ferreira B. J., Martins W. A. & Paludeto S. B. (2017). Programa de educação permanente para o uso do prontuário eletrônico do paciente na enfermagem. J. Health Inform. 9(1):25-30. http://www.jhi-sbis.saude.ws/ojs-jhi/index.php/jhi-sbis/article/view/429/302.

Cavalcante R. B., Esteves C. J. S., Gontijo T. L., Guimarães E. A. A., Machado R. M. & Oliveira C. V. (2018). Informatização da Atenção Básica a Saúde: Avanços e Desafios. Cogitare Enfermagem. 2018 Ago; 23(3): e54297. http://dx.doi.org/10.5380/ce.v23i3.54297

Cavalcante R. B., Esteves C. J. S., Gontijo T. L., Brito M. J. M., Guimarães E. A. A. & Barbosa S. P. (2019). Informatização da atenção primária à saúde no Brasil: a rede de atores. Rev. Bras. Enferm. Brasília. 2019 Abr; 72(2): 337-44. https://doi.org/10.1590/interface.180364

Conselho Federal de Enfermagem (Cofen). (2017). Resolução nº 564/2017, de 06 de novembro de 2017. Dispõe sobre o Código de Ética dos profissionais de Enfermagem. Brasília. http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-5642017_59145.html

Daniel V. M., Pereira G. V. & Macadar M. A. (2014) Perspectiva Institucional dos sistemas de informação em saúde em dois estados brasileiros. RAC. 18(5):650-69. https://doi.org/10.1590/1982-7849rac20141709.

Dengo MC. (2020). IDS Saúde: O sistema para sua gestão de Secretaria de Saúde ser rápida e eficaz. Pato Branco. https://www.ids.inf.br/ids-saude/.

Ferreira S. R. S., Perico L. A. D. & Dias V. R. F. G. A (2018). A complexidade do trabalho do enfermeiro na Atenção Primária à Saúde. Rev. Bras. Enferm. Brasília. 71(1): 704-709. http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0471

Gonçalves L. S., Castro T. C. & Fialek S. A. (2015). Experiência Computacional de Enfermeiros Brasileiros de um Hospital Universitário. J. Health Inform. 2015 Jul/Set; 7(3): 82-7. http://www.jhi-sbis.saude.ws/ojs-jhi/index.php/jhi-sbis/article/view/342.

Gonçalves L. S., Fialek S. A., Castro T.C. & Wolff L. D. G. (2016). Experiência de Enfermeiros com Computadores na Atenção Primária: Estudo Exploratório. Rev Cogitare Enferm. 21(1): 1-11. http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/cogitare

Jensen R., Guedes E.S. & Leite M. M. J. (2016). Competências em Informática Essenciais à Tomada de Decisão no Gerenciamento em Enfermagem. Rev Esc Enferm USP. 50(1): 112-20. https://doi.org/10.1590/S0080-623420160000100015

Juliani C. M. C. M., Silva M. C. & Bueno G. H. (2014). Avanços da Informática em Enfermagem no Brasil: Revisão Integrativa. J. Health Inform. 2014 Out/Dez; 6(4):161-5. http://www.jhi-sbis.saude.ws/ojs-jhi/index.php/jhi-sbis/article/view/322.

Júnior C. C. M. C., Lima F. A., Conceção I. A., Souza W. A. & Konrad M. A. (2016). O Gerenciamento das relações entre as múltiplas gerações no mercado de trabalho. Revista da Faculdade Eça de Queirós. 6(1): 2179-9636. http://uniesp.edu.br/sites/_biblioteca/revistas/20170509162633.pdf

Martins A. P. O. Q., Peres A. M., Gil N. L. M., Ros C., Lowen I. M. V. & Gonçalves L. S. (2017). Usabilidade do Prontuário Eletrônico em Unidades Básicas de Saúde. Ciência, Cuidado e Saúde. Umuarama. 2017 Abr/Jun; 16(2). DOI: 10.4025/cienccuidsaude.v16i2.29748

Matsuda L. M., Évora Y. D. M., Higarashi I. H., Gabriel, C. S. & Inoue, K. C. (2015). Informática em enfermagem: Desvelando o uso do computador pelos enfermeiros. Texto contexto - enferm. Florianópolis. 24(1): 178-86. https://www.scielo.br/pdf/tce/v24n1/pt_0104-0707-tce-24-01-00178.pdf.

Medeiros J. B., Holmes E. S., Albuquerque S. G. E., Candeia R. M. S. & Costa T. (2017). O e-SUS Atenção Básica e a Coleta de Dados Simplificada: Relatos da implementação em uma Estratégia Saúde da Família. Rev. APS. 20(1): 145-9. https://doi.org/10.34019/1809-8363.2017.v20.15784

Mieiro D. B., Oliveira E. B. C., Fonseca R. E. P., Miniel V. A., Zem- Mascarenhas, S. H. & Machado, R. C. (2019). Estratégias para minimizar erros de medicação em unidades de emergência: Revisão Integrativa. Rev Bras Enferm. Brasília. 72(1): 320-7. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0658

Ministério da Saúde (BR) (2020). Departamento de Informática do SUS (DATASUS). SI-PNI Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização. DATASUS. http://pni.datasus.gov.br/

Ministério da Saúde (BR) (2016). Diretoria de Vigilância Epidemiológica Estado de Santa Catarina, Superintendência de Vigilância em Saúde. Plano de ampliação de testes rápidos nos serviços de saúde de Santa Catarina. https://www.saude.sc.gov.br/index.php/documentos/legislacao-principal/anexos-de-deliberacoes-cib/anexo-deliberacoes-2016/10961-anexo-deliberacao-238-2016-plano-estadual-ampliacao-teste-rapido-2016/file.

Ministério da Saúde (BR) (2013). Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Sistema de Informação do Câncer: manual preliminar para apoio a implantação. Rio de Janeiro. https://www.saude.sc.gov.br/index.php/documentos/atencao-basica/saude-da-mulher/siscan/7171-manual-preliminar-siscan/file.

Pissaia L.F., Costa A. E. K., Moreschi C. & Rampel C. (2016). Sistematização da assistência de enfermagem: impacto da informática e os desafios na qualidade da assistência. Saúde.com. 12(4): 737-43. DOI 10.22481/rsc.v12i4.483

Portela G. Z. (2017). Atenção Primária à Saúde: um ensaio sobre conceitos aplicados aos estudos nacionais. Physis, Rio de Janeiro. 27(2): 255-76. https://doi.org/10.1590/s0103-73312017000200005.

Santos T. O., Pereira L. P. & Silveira D.T. (2017). Implantação de sistemas informatizados na saúde: uma revisão sistemática. Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde. 11(3): 1-11. https://doi.org/10.29397/reciis.v11i3.1064

Cavalcante R. B., Silva T. I. M., Silva H. R. M. Santos R.C., Guimarães E. A. A. & Pinheiro M. M. K. (2018) Difusão da Inovação Tecnológica e- SUS AB: aceitação ou rejeição? Cogitare enferm. 3(23): e55911. http://dx.doi.org/10.5380/ce.v23i3.55911

Werle G. & Medeiros C. R. G. (2017). Os desafios do Enfermeiro na coordenação da Unidade Básica de Saúde. Artigo (Graduação) – Curso de Enfermagem, Universidade do Vale do Taquari - Univates, Lajeado. Disponível em: https://univates.br/bdu/handle/10737/1981?mode=full.

Downloads

Publicado

09/06/2021

Como Citar

CAVALHEIRI, J. C.; SILVA, J. L. da . Uso da informática na atenção primária à saúde: Percepção dos enfermeiros . Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 6, p. e55010616179, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i6.16179. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/16179. Acesso em: 30 jun. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde