Teores de clorofilas do milho submetido a fertirrigação com água residuária de suinocultura e piscicultura
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i7.16251Palavras-chave:
Zea mays L.; Adubação nitrogenada; Efluentes; Nitrogênio.Resumo
A fertirrigação com águas residuárias é uma excelente alternativa do ponto de vista agronômico e ambiental, para o fornecimento de nitrogênio para a cultura do milho. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito comparativo entre a fertirrigação com água residuária de piscicultura e de suinocultura em diferentes diluições no índice de clorofila das folhas do milho. O experimento foi conduzido em vasos plásticos, dispostos a céu aberto, na estação experimental do Instituto Federal Goiano – Campus Rio Verde – GO. O solo utilizado foi classificado como Latossolo Vermelho distroférrico, fase Cerrado, de textura argilosa. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, analisado em esquema de parcelas subdivididas 2 × 4, com três repetições. Os tratamentos consistiram em duas fontes de água residuária (piscicultura e suinocultura) diluídas em quatro proporções de água de abastecimento, sendo: dose recomendada de água residuária + 0, 25, 50, 75% de seu volume em água de abastecimento. Os teores de clorofilas foram avaliados aos 30, 60 e 90 dias após a semeadura, quantificando-se: clorofila a, clorofila b, clorofila total e o índice SPAD. A fonte água residuária de suinocultura proporciona o maior teor de clorofila a, clorofila b, clorofila total e leitura SPAD no final do ciclo do milho.
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