Os reflexos do HIV na vida do jovem soropositivo
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i7.16435Palavras-chave:
Adulto jovem; Síndrome da imunodeficiência adquirida; Enfermagem; Emoções.Resumo
Objetivo: Compreender os reflexos do HIV/aids na vida de jovens soropositivos. Metodologia: Pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória realizada com 11 jovens atendidos em um ambulatório especializado em saúde do adolescente. Utilizou-se como instrumento de coleta de dados a entrevista semiestruturada a partir de perguntas com finalidade de traçar o perfil dos jovens, bem como abordar experiências vividas após o diagnóstico da doença. Os dados foram analisados e agrupados em três categorias temáticas, sendo discutidos à luz de estudiosos ligados à temática. Resultados: Compreendeu-se sobre os sentimentos que o diagnóstico de HIV/aids traz a vida de jovens, especialmente, pela associação da doença à morte e ao preconceito. Conclusão: Este estudo permitiu elucidar a questão de que, para trabalhar com jovens soropositivos na área da saúde, é necessário que o enfermeiro fortaleça o vínculo com os usuários, promovendo um acolhimento eficaz, se utilizando de sensibilidade e empatia para reduzir os efeitos desagradáveis acerca da doença e atenuar o sofrimento durante o tratamento e acompanhamento do jovem.
Referências
Abubakar, A., Van de Vijver, F. J., Fischer, R., Hassan, A. S., Gona, J. K., Dzombo, J. T., & Newton, C. R. (2016). ‘Everyone has a secret they keep close to their hearts’: challenges faced by adolescents living with HIV infection at the Kenyan coast. BMC public health, 16(1), 1-8. https://doi.org/10.1186/s12889-016-2854-y
Agostini, R., Maksud, I., & Franco, T. (2017). “Essa doença para mim é a mesma coisa que nada”: reflexões socioantropológicas sobre o descobrir-se soropositivo. Saúde e Sociedade, 26, 496-509. https://doi.org/10.1590/S0104-12902017170072
Almeida, I. S., Assis, G. P. S., Gomes, H. F., Costa, A. J., Carvalho, E., & Soares R. R. P. (2020). Percepção de indivíduos soropositivos acerca da revelação do diagnóstico de HIV na adolescência. Adolesc Saude, 17(2):1-6. https://cdn.publisher.gn1.link/adolescenciaesaude.com/pdf/v17n2a08.pdf
Brasil (2017). Ministério da Saúde. Cuidado integral às pessoas que vivem com HIV pela Atenção Básica. http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2016/cuidado-integral-pessoas-que-vivem-com-hiv-pela-atencao-basica.
Brasil (2017). Ministério da Saúde. Saúde e sexualidade de adolescentes. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude sexualidade adolescente construindo e equidade sus.pdf.
Beloqui, Jorge A. Brasil: Violência e Discriminação em Pessoas Vivendo com HIV/AIDS (2019). A perspectiva dos membros da RNP+ Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV e AIDS, São Paulo.
Gonçalves, G. F., Cordeiro, B. C., Dias, M. M., & Messias, C. M. (2020). Educação permanente na assistência farmacêutica ao paciente com HIV: uma revisão integrativa. Research, Society and Development, 9(3), e70932426-e70932426. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i3.2426
Goulart, L. S., Souza, W. W. R. D., Vieira, C. A., Lima, J. S. D., Olinda, R. A. D., & Araújo, C. D. (2018). Oral colonization by Candida species in HIV-positive patients: association and antifungal susceptibility study. Einstein (São Paulo), 16(3). 1-6. DOI: https://doi.org/10.1590/s1679-45082018ao4224
Ludke, M. & Andre, M. E . D. A. (2013). Pesquisas em educação: uma abordagem qualitativa. E.P.U.
Oliveira, D. C., Spindola, T., Gomes, A. M. T., Marques, S. C., Formozo, G. A., & de Araujo Campos, L. (2015). Construções simbólicas do tratamento de pessoas que vivem com o HIV/AIDS. Revista Enfermagem UERJ, 23(5), 596-602. http://dx.doi.org/10.12957/reuerj.2015.13191
Santos, É. E. P., Ribeiro, A. C., Langendorf, T. F., de Paula, C. C., & de Mello Padoin, S. M. (2019). Vivências de jovens em terapia antirretroviral para o HIV: estudo fenomenológico. Avances en Enfermería, 37(3), 323-332. https://doi.org/10.15446/av.enferm.v37n3.78804
Spindola, T., Ribeiro, K. S., & Fonte, V. R. F. (2015). A vivência da gravidez na adolescência: contribuições para a enfermagem obstétrica. Adolesc. Saude.12(1), 50-6. https://cdn.publisher.gn1.link/adolescenciaesaude.com/pdf/v12n1a08.pdf
Minayo, M. C. D. S. (1996). O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. In O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde (pp. 407-p).
Miziara, L. A. F., & Andrade, S. M. O. (2016). O significado do HIV/Aids na vida de crianças e adolescentes que vivem com a doença. Boletim Academia Paulista de Psicologia, 36(90), 16-30. https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=94649375003
Pinto, A. C. S., Queiroz, M. V. O., do Amaral Gubert, F., Braga, V. A. B., & da Costa Pinheiro, P. N. (2016). Educação em Saúde na prevenção do HIV/AIDS com homens jovens usuários de crack. Texto & Contexto Enfermagem, 25(3), 1-9. https://doi.org/10.1590/0104-07072016004070015
Reis, R. K., Castrighini, C. D. C., Melo, E. S., Jesus, G. J. D., Queiroz, A. A. F. L., & Gir, E. (2017). Avaliação dos sintomas depressivos somáticos e afetivo-cognitivos de pessoas vivendo com HIV/AIDS. Acta Paulista de Enfermagem, 30(1), 60-65. https://doi.org/10.1590/1982-0194201700009
Teixeira, S. P., de Aguiar, D. S., Nemer, C. R. B., & de Oliveira Menezes, R. A. (2020). Perfil epidemiológico de gestantes com HIV admitidas em uma maternidade de referência no Amapá. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 12(2), e2543-e2543. https://doi.org/10.25248/reas.e2543.2020
Thiengo, P. C.S., Gomes, A. M. T., & de Oliveira, D. C. (2017). As representações do cuidado voltado à pessoa que vive com HIV/AIDs para a equipe de saúde. Revista Enfermagem Atual In Derme, 82(20). https://doi.org/10.31011/reaid-2017-v.82-n.20-art.302
Unaids (2018). Relatório Informativo – Dia mundial contra a AIDS 2018: estatísticas globais sobre HIV, Organização das Nações Unidas. Disponível em: https://unaids.org.br/estatisticas.
Villarinho, M. V., & Padilha, M. I. (2016). Sentimentos relatados pelos trabalhadores da saúde frente à epidemia da aids (1986-2006). Texto & Contexto-Enfermagem, 25(1). https://doi.org/10.1590/0104-07072016000010013
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Ana Carolina da Costa Correia Lima; Karine Machado Cascaes; Inez Silva de Almeida; Andréia Jorge da Costa; Priscila Cristina da Silva Thiengo de Andrade; Juliana de Souza Fernandes; Helena Ferraz Gomes; Ellen Márcia Perez; Vinícius Rodrigues de Souza; Geilsa Soraia Cavalcanti Valente
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.