Vivências e reflexões ante a obra sociedade do cansaço

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i7.16436

Palavras-chave:

Sociedade do Cansaço; Byung-Chul Han; Reflexões; Relações familiares.

Resumo

O objetivo deste artigo foi mostrar como a obra Sociedade do Cansaço (2017) de Byung-Chul Han se refletiu e foi refletida pelos mestrandos, doutorandos e dois professores, durante o momento da pandemia, conduzindo a uma discussão ampla e aprofundada da temática família. Por meio de comentários, os participantes, professores e alunos da disciplina Família e Subjetividade do Programa de Pós-Graduação em Família na Sociedade Contemporânea da Universidade Católica do Salvador-BA, no primeiro semestre de 2021, buscaram estabelecer conexões e significados entre o conteúdo da obra e suas próprias experiências em seus contextos sócio-históricos-profissionais específicos. Como Han advoga a existência de uma comunidade que não precisa de pertença nem de parentesco, finalizou-se com uma discussão sobre o significado de família, entendida no contexto das ideias filosóficas, sociológicas e psicológicas.

Referências

Andrade, C. D. (2015). Corpo. São Paulo: Companhia das Letras.

Aristóteles. (1985) Política. Trad. Mário da Gama Cury. Brasília: Editora Universidade de Brasília.

Botturi, F. (2009). La generazione del bene. Gratuità ed esperienza morale. Milano: Vita & Pensiero.

Chomsky, N., & Foucault, M. (2005). Della natura umana. Invariante biologica e potere politico. Roma: Derrive Approdi.

Cícero. (1913). De officis, livro I, XVII, 54. From the James Loeb Collection. With an English translation by Walter Miller. London: William Heinemann; New York: The MacMillan Co.

Cooper, D. (1986). A morte da família. Rio de Janeiro: Martins Fontes.

Debort, G. A. (1997). Sociedade do Espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto.

Donati, P. (2001). Manuale di sociologia della famiglia. Roma: Laterza.

Engels, F. (1984). A origem da família, da propriedade privada e do Estado. Rio de Janeiro: Civilização brasileira.

Filho, F. A., Rosa, P. O., & Marchiori, G. R. S. (2020). From homo oeconomicus to the performance subject: the trajectory of the subject in the neoliberal model in the thoughts of Foucault and Byung-Chul Han. Research, Society and Development, 9(4), e130942964. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i4.2964.

Foucault, M. (1979). Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Edições Graal.

Gil, A. C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Editora Atlas S. A.

Han, B.-C. (2016). Aroma do tempo: um ensaio filosófico sobre a arte da demora. Lisboa: Relógio d’Água.

Han, B.-C. (2019). Good Entertainment: A Deconstruction of the Western Passion Narrative. Massachusetts: MIT Press.

Han, B-C. (2017). Sociedade do cansaço. Petrópolis (RJ): Vozes.

Han, B.-C. (2016). Sociedade da transparência. Petrópolis (RJ): Vozes.

Johnson, B. (2020). Impacts of Screen Media on Young Children. BMH Med. J.;7(4), 1-5.

Laplantine, F., & Nouss, A. Le métissage. Paris: Flammarion, 1997.

Lipovetsky, G. (2007). A felicidade paradoxal. Ensaio sobre a sociedade do hiperconsumo. São Paulo: Companhia das Letras.

Marcuse, H. (1975). Eros e civilização. Uma interpretação filosófica do pensamento de Freud. Rio de Janeiro: Zahar Editores.

Marcuse, H. (1982). L'autorità e la famiglia. Torino: Einaudi.

Neophytou, E., Manwell, L. A., & Eikelboom, R. (2019). Effects of Excessive Screen Time on Neurodevelopment,

Learning, Memory, Mental Health, and Neurodegeneration: a Scoping Review. International Journal of Mental Health and Addiction

https://doi.org/10.1007/s11469-019-00182-2

Platão (2019). A República. 3. Ed. Editora: Edipro.

Ricoeur, P. (2004). Parcours de la reconnaissance: Trois études. Paris: Gallimard.

Ribeiro, D. (2015). O povo brasileiro. A formação e o sentido do Brasil. Rio de Janeiro: Global.

Roudinesco, E. (2003). A família em desordem. Rio de Janeiro: Zahar.

Downloads

Publicado

20/06/2021

Como Citar

FORNASIER, R. C. .; RABINOVICH, E. P. .; FIGUEIRÔA, G. R. .; SILVEIRA, S. R. B. .; CORREIA, G. R. .; LORDELO, J. A. da S. L. .; SANTOS, F. G. S. .; SANTANA, A. C. de J. . Vivências e reflexões ante a obra sociedade do cansaço. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 7, p. e23810716436, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i7.16436. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/16436. Acesso em: 17 dez. 2024.

Edição

v. 10 n. 7

Seção

Ciências Humanas e Sociais

Licença

Copyright (c) 2021 Rafael Cerqueira Fornasier; Elaine Pedreira Rabinovich; Giovana Rossi Figueirôa; Sandra Ribeiro Bastos Silveira; Gilmara Rodrigues Correia; Jeane Alice da Silva Leite Lordelo; Flávia Guimarães Simões Santos; Ana Cristina de Jesus Santana

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.

2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.

3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.