Traçado Farmacoepidemiológico dos pacientes admitidos no Pronto-Socorro de um Hospital do interior de Minas Gerais

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i7.16519

Palavras-chave:

Farmacoepidemiologia; Variáveis; Hospital; Gestores.

Resumo

O presente estudo tem o objetivo de mensurar e apresentar dados epidemiológicos que possam contribuir na gestão de um hospital do interior de Minas Gerais, com intuito de aprimorar a qualidade dos serviços oferecidos. Trata-se de um estudo com delineamento observacional do tipo transversal, retrospectivo com abordagem quali-quantitativa. O hospital é de pequeno porte, contendo 46 leitos.  A técnica de amostragem utilizada é a não probabilística por conveniência. A ferramenta Excel versão 2007 foi utilizada para coleta e análise dos dados. As informações foram extraídas mediante as variáveis: Idade, sexo, motivo da admissão, medicamentos utilizados e desfechos.  A amostra analisada contém 9.246 fichas de admissão para o pronto- atendimento. Dentre estas, foram incluídas 1.328 (14,36%) e, excluídas 7.918 (85,64%). O sexo feminino é maioria no espaço amostral, (61,39%), desigualmente o sexo masculino representa (38,60%). A idade de maior frequência está entre 0 a 10 anos de (19,14%), 11 a 20 anos (12,88%) e, 41 a 50 anos (15,06 %). As queixas mais comuns são: Infecções das Vias Aéreas Superiores (IVAS), com uma média relativa total de 15,64%; Lombalgia 10,35%; Crise asmática 5,69%. Os medicamentos mais utilizados são; Dipirona média relativa total de 17, 33%; Dexametasona 12,06%;  Diclofenaco 8,74%. A média relativa total da taxa de liberação é de 95,80%, por sua vez, a média relativa total de internações é de 4,20%. Conclui-se que, conhecer o traçado farmacoepidemiológico de um ambiente hospitalar é poder fornecer a todo corpo de funcionários o perfil de pacientes acolhidos, tal qual também, serve de base para identificação e análise das reais necessidades por parte dos gestores. Entretanto é necessário salientar que o estudo em questão abre caminhos para a construção de futuros trabalhos, direcionado ao entendimento, quanto à frequência de retorno dos mesmos ao pronto-socorro, referindo as mesmas queixas, bem como o percentual de pacientes liberados, com terapia medicamentosa prescrita para posterior aquisição a nível ambulatorial.

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Publicado

18/06/2021

Como Citar

SOUZA JUNIOR, A. K. das V. .; MARQUES, M. S. . Traçado Farmacoepidemiológico dos pacientes admitidos no Pronto-Socorro de um Hospital do interior de Minas Gerais. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 7, p. e21910716519, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i7.16519. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/16519. Acesso em: 23 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde