Lesões músculo esqueléticas relacionadas ao trabalho da enfermagem

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i1.1656

Palavras-chave:

Equipe de Enfermagem; Saúde do trabalhador; Transtornos Traumáticos Cumulativos.

Resumo

Objetivo: identificar o perfil das lesões músculo esqueléticas ocasionadas durante o trabalho da enfermagem. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo exploratório com abordagem quantitativa, realizada com 42 profissionais da equipe de enfermagem de uma unidade de pronto atendimento na cidade de Caxias-MA. A coleta de dados deu-se por meio de dois instrumentos: um com a caracterização sociodemográfica e outro com o questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares (QNSO). Resultados: As principais queixas dos profissionais de enfermagem foram dor na região dorsal e lombar (19%), houve uma porcentagem igual dos que referiram desconforto na região do pescoço e ombro (11,9%), pescoço e zona dorsal (11,9%), pescoço e zona lombar (11,9%), seguida por ombro (9,5%). O perfil dos profissionais caracteriza-se por uma alta prevalência do sexo feminino (81,0%), sendo essas em sua maioria técnicas de enfermagem (62,6%), evidenciando que a enfermagem continua sendo uma profissão predominantemente feminina e por elas não possuírem o mesmo potencial de desenvolvimento muscular dos homens estão mais sujeitas a desenvolverem Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT). Conclusão: A alta taxa de distúrbios osteomusculares entre os trabalhadores poderá ser o início da conscientização para que os gestores e colaboradores das instituições busquem em conjunto, soluções para redução da ocorrência desses agravos sobre as condições de trabalho desses profissionais.

Referências

Anunciação, CGM, Sales, LA, Andrade, MC, Silveira, CA, & Paiva, SMA. (2016). Sinais e sintomas osteomusculares relacionada ao trabalho em profissionais de enfermagem. Revista Saúde, 42(2), 31-40.

Attar, SM. (2014). Frequency and risk factors of musculoskeletal pain in nurses at a tertiary centre in Jeddah, Saudi Arabia: a cross sectional study. Bmc Research Notes, 7(1), 1-6.

Brasil. (2004). Portaria n.º 777, de 28 de abril de 2004. Brasília, DF: Ministério da Saúde.

Brasil. (2013). Anuário estatístico da Previdência Social 2000: seção I – benefícios: auxílios. Brasília, DF: Ministério da Previdência Social.

Brito, CF, Correio, LMGP. (2017). Caracterização do desconforto físico relacionado à ergonomia em profissionais de enfermagem do centro cirúrgico. Revista Enfermagem Contemporânea, 6(1), 20-29.

Góes, E.P. (2014). Avaliação da prevalência de sintomas osteomusculares e fatores associados em trabalhadores de enfermagem de um hospital público do oeste do Paraná. Revista Unioeste, 16(24), 163-187.

Lelis, CM, Battaus, MRB, Freitas, FCT, Rocha, FLR, Marziale, MHP, & Robazzi, MLCC. (2012). Distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho em profissionais de enfermagem: revisão integrativa da literatura. Acta Paulista de Enfermagem, 25(3), 477-482.

Lima, ACS, Magnago, TSBS, Prochnow, A, Ceron, MDS, Schardong, AC, & Scalcon, CB. (2014). Fatores associados à dor musculoesquelética em trabalhadores de enfermagem hospitalar Revista de enfermagem – UERJ, 22(4), 526-32.

Lourenção, LG, Sanches, NF, Todesco, TN, & Soler, ZASG. (2017). Queixas de distúrbios osteomusculares em aprimorando e aperfeiçoando atuantes em um hospital de ensino. Revista de enfermagem UFPE, 11(1), 383-92.

Luz, EMF, Magnago, TSBS, Greco, PBT, Ongaro, JD, Lanes, TC, & Lemos, JC. (2017). Prevalência e fatores associados à dor musculoesquelética em trabalhadores do serviço hospitalar de limpeza. Texto & Contexto - Enfermagem, 26(2), 1-10.

Monteiro, CR, Faro, ACM. (2015). Sintomas osteomusculares em trabalhadores de enfermagem de uma unidade neonatal, UTI neonatal e banco de leite humano. Revista Brasileira de Medicina Trabalho, 13(2), 83-90.

Ribeiro, FN. (2012). Prevalência de distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho em profissionais de enfermagem. Revista brasileira de epidemiologia, 15(2), 429-38.

Silva, CB, Rocha, CSAR, Kawano, MM, Gomes Neto, M, & Martinez, BP. (2014). Sintomas osteomusculares em fisioterapeutas e enfermeiros no ambiente hospitalar. Revista Pesquisa em Fisioterapia. 4(3), 173-182.

Silva, ICJ, Alves, NR, Nogueira, MS, Mendonça, RMC, Alves, FAVB, Alves, AG, Valente, PHF. (2016). Incidência dos sintomas osteomusculares relacionados ao Trabalho da equipe de enfermagem do hospital santa Gemma/afmbs revista. Faculdade Montes Belos (FMB), 9(2), 28-141.

Sousa, MNA, Silva, GM, Costa, TS, Nunes, RMV, & Medeiros, HRL. (2015). Prevalência de distúrbios osteomusculares em enfermeiros. Fiep Bulletin. 85, 1-6.

Valença, JBM, Alencar, MCB. (2015). Distúrbios osteomusculares e o trabalho de técnicos e auxiliares de enfermagem em instituições de idosos. O Mundo da Saúde, 39(3), 316-324.

Vidor, CR, Mahmud, AIM, Farias, LF, Silva, CA, Ferrari, JN, Comel, JC . . . Zanini, M. (2014). Prevalência de dor osteomuscular em profissionais de enfermagem de equipes de cirurgia em um hospital universitário. Acta Fisiatr., 21(1), 6-10.

Downloads

Publicado

01/01/2020

Como Citar

SOUSA, F. das C. A.; TINOCO, K. F.; SIQUEIRA, H. D. S.; OLIVEIRA, E. H. de; SILVA, W. C. da; RODRIGUES, L. A. de S. Lesões músculo esqueléticas relacionadas ao trabalho da enfermagem. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 1, p. e78911656, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i1.1656. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/1656. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde