Perfil epidemiológico dos casos de afogamentos no norte do Brasil, com ênfase no estado do Pará de 2010 a 2019

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i10.16706

Palavras-chave:

Afogamento; Mortalidade; Epidemiologia; Sistemas de informação.

Resumo

Introdução: Este trabalho teve o intuito de identificar o perfil epidemiológico das vítimas de afogamento do Estado do Pará entre o ano de 2010 a 2019. Objetivo: Traçar o perfil epidemiológico dos óbitos por afogamento no estado do Pará no período de 2010 a 2019. Métodos: Análise dos dados obtidos através da plataforma online do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DataSus). Resultados: No período, foram registrados 3.144 óbitos por afogamento e submersão acidentais, desses, 82,6% eram do sexo masculino e autodeclarados pardos (82,54%). A faixa etária com maior número de casos foi de 20 a 29 anos seguida pela faixa etária de 1 a 4 anos. Os municípios que registraram maior número de mortes foram Belém, Marabá e Santarém. Conclusão: Há necessidade de maiores discussões sobre o assunto, pois dados sobre a caracterização do perfil epidemiológico das vítimas de afogamento permitirá ações preventivas específicas para determinadas faixas etárias em localidades e populações onde estes números são mais expressivos.

Referências

Abelairas-Gómez, C., Tipton, M.J., González-Salvado, V. & Bierens, J.J.L.M. (2019) Drowning: epidemiology, prevention, pathophysiology, resuscitation, and hospital treatment. Emergencias. Mar; 31(4):270-280. English, Spanish. PMID: 31347808. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/31347808/

Bierens, J. J., Lunetta, P., Tipton, M.J. & Warner, D. S. (2016) Physiology Of Drowning: A Review. Physiology (Bethesda). Mar; 31(2): 147-66.

https://journals.physiology.org/doi/full/10.1152/physiol.00002.2015

De castro,V.V. (2012). Fatores que influenciam a gestão de recursos hídricos de áreas edificadas: o caso da região amazônica. Tese de Doutorado (Engenharia Civil) - Universidade Federal Fluminense, Niterói. http://ole.uff.br/wp-content/uploads/sites/461/2018/10/tese_formatada.pdf.

Gil, A. C. (1999). Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas. https://ayanrafael.files.wordpress.com/2011/08/gil-a-c-mc3a9todos-e-tc3a9cnicas-de-pesquisa-social.pdf

Gomes, G.A., Biffi, D., & Ribeiro, V.R. (2017) Perfil epidemiológico das vítimas de afogamento do estado do rio grande do sul. Revista Perspectiva: Ciência e Saúde, v. 2, n. 2. http://sys.facos.edu.br/ojs/index.php/perspectiva/article/view/110/95.

Howland, J. et al.(1996) Why are most drowning victims men? Sex differences in aquatic skills and behaviors. American journal of public health, v. 86, n. 1, p. 93-96. https://ajph.aphapublications.org/doi/pdf/10.2105/AJPH.86.1.93.

IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (BR). (2018). Cidades e Estados. Rio de Janeiro: IBGE.

Knechtel, M.R. (2014). Metodologia da pesquisa em educação: uma abordagem teórico-prática dialogada. Curitiba: Intersaberes.

Koon, W. et al. (2021) Coastal drowning: A scoping review of burden, risk factors, and prevention strategies. PLoS one, v. 16, n. 2, p. e0246034.

https://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0246034.

Leavy, J.E. et al. (2016). A review of drowning prevention interventions for children and young people in high, low and middle income countries. Journal of community health, v. 41, n. 2, p. 424-441. https://link.springer.com/article/10.1007%2Fs10900-015-0105-2.

Lima-costa, M.F., & Barreto, S.M. (2003). Tipos de estudos epidemiológicos: conceitos básicos e aplicações na área do envelhecimento. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, v. 12, n. 4, p. 189-201, dez. http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-49742003000400003&lng=pt&nrm=iso.

MINISTÉRIO DA SAÚDE (MS). Acidentes por afogamento. http://bvsms.saude.gov.br/dicas-em-saude/2401-acidentes-por-afogamento.

Mott,T.F., & Latimer, K.M. (2016) Prevention and Treatment of Drowning. Am Fam Physician. Abr. 1; 93(7): 576-82. https://www.aafp.org/afp/2016/0401/p576.html

Moura, A.C. (2010). Perfil epidemiológico dos óbitos por afogamento no estado de Alagoas–Brasil no período de 2000–2008. Dissertação de Mestrado (Saúde e Ambiente) – Universidade Tiradentes, Aracajú. http://openrit.grupotiradentes.com:8080/xmlui/handle/set/2967.

Nogueira, C.M. et al. (2016). Mortalidade por afogamento em crianças menores de 5 anos no Brasil: 2001 a 2010. Rev. Baiana Saúde Pública, v40. nº 03. a1701. https://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/article/view/1701/2062.

Organização Mundial da Saúde (OMS). (2014). Informação mundial sobre afogamento: prevenção - o primeiro elo da cadeia da sobrevivência. In: global report on drowning. [S. l.]. https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/143893/9789241564786-por.pdf?sequence=5&isAllowed=y

Peden, A.E., Franklin, R.C., & Legga, T.P.A. (2016) Fatal river drowning: the identification of research gaps through a systematic literature review. Inj Prev. Jun; 22(3): 202-9. https://injuryprevention.bmj.com/content/injuryprev/22/3/202.full.pdf.

Peden, M. et al. (2009) World report on child injury prevention. Geneva: World Health Organization, https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK310641/

PHTLS N. (2011) Atendimento pré-hospitalar ao traumatizado. Rio de Janeiro/RJ, Elsevier ;7: 53-78.

Rocha, M. P., & Szpilman, S. D. Afogamentos (Capítulo de livro). http://www.szpilman.com/new_szpilman/szpilman/ARTIGOS/Cap%203%20-%20Afogamento%20%2005-11-15_szpilman.pdf

Segundo, A.S.S., & Sampaio, M.C. (2015). Perfil epidemiológico dos afogamentos em praias de Salvador, Bahia, 2012. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 24, p. 31-38. https://www.scielosp.org/pdf/ress/2015.v24n1/31-38/pt.

Silva, P.W. (2014). Prevenção de Afogamentos: Aulas de Natação, o campo Propicio para aplicar as medidas preventivas e de sobrevivência aquática minimizando os possíveis danos causados por este acidente. UEPB, Campus Campina Grande, Paraíba, 9-22. http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/3405

Souza, D.C. (2007). Prevenção: da importância à prática no Salvamento Aquático. São José. https://www.sobrasa.org/prevencao-da-importancia-a-pratica-de-salvamento-aquatico-monografia/

Szpilman, D. & diretoria Sobrasa (2018). Afogamento – Boletim epidemiológico no Brasil 2020. Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático SOBRASA – Disponível em: http://www.sobrasa.org

Tyler, M.D, Richards, D. B., Reske-nielsen, C., Saghafi, O., Morse, E.A., Carey, R., & Jacquet, G.A. (2017). The epidemiology of drowning in low- and middle-income countries: a systematic review. BMC Public Health. May 8;17(1):413. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28482868/

Wang, L. et al. (2019). Unintentional drowning mortality in China, 2006–2013. Injury prevention, v. 25, n. 1, p. 47-51. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29691315/

Weiss, J. et al. (2010). Prevention of drowning. Pediatrics, v. 126, n. 1, p. e253-e262. https://pediatrics.aappublications.org/content/pediatrics/126/1/e253.full.pdf.

Willcox-pidgeon, S.M., Franklin, R.C., Leggat, P.A., & Devine, S. (2020). Identifying a gap in drowning prevention: high-risk populations. Injury Prevetion Jun; 26(3): 279-288. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/1753-6405.13102

Xavier, E.L.S.(2011). Perfil epidemiológico dos afogamentos fatais em crianças no Distrito Federal. Monografia (Pediatria) – Hospital Regional da Asa Sul, Brasília. file:///C:/Users/ferna/Downloads/Afogamentos_fatais_DF.pdf.

Downloads

Publicado

06/08/2021

Como Citar

SILVA, V. C. da; NASCIMENTO, C. V. C. do; MORAES, F. C. A. de; PASSOS, E. S. dos R.; MOTA, J. V. F.; PESSOA, F. R.; SILVA, Y. C. B. da; RAMOS, W. dos S.; DUARTE, L. B.; BARBOSA, D. G. Perfil epidemiológico dos casos de afogamentos no norte do Brasil, com ênfase no estado do Pará de 2010 a 2019. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 10, p. e111101016706, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i10.16706. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/16706. Acesso em: 30 jun. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde