A prevalência de doenças crônicas não transmissíveis em usuários de um centro de atenção psicossocial II
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i7.16717Palavras-chave:
Saúde Mental; Doenças Crônicas não Transmissíveis; Centros de Atenção Psicossocial; Clínica de família.Resumo
Os CAPS II são Centros de Atenção Psicossocial tem como objetivo reinserir o sujeito na sociedade, promover autonomia e um cuidado de maneira integral ao sujeito. Deste modo, observamos que muitos usuários inseridos nestes serviços são portadores de Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNTs), que de modo geral são relacionadas a causas múltiplas e diversos fatores de risco que influenciam no cotidiano, do ponto de vista econômico à qualidade de vida destes indivíduos. Os objetivos do presente estudo são: traçar o perfil dos usuários atendidos no CAPS; verificar a prevalência de Doenças Crônicas Não Transmissíveis com enfoque na Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e no Diabetes Mellitus (DM), na amostra apresentada; identificar os fatores de risco presentes na amostra estudada para desenvolvimento das DCNTs. Trata-se, portanto, de um estudo documental, exploratório descritivo e retrospectivo com análise quantitativa. A coleta se deu de modo retrospectivo pelas fichas de acolhimento de uma unidade de CAPS II, localizado na cidade do Rio de Janeiro, no período de março a agosto de 2020. A amostra foi composta por 81 usuários, onde destes apenas 29 tinham registros sobre DCNTs em suas fichas, com taxa de prevalência de 35,8%, a maior taxa se deu em indivíduos do sexo feminino, 40%. Conclui-se a necessidade de dinamização das informações acerca do estado clínico de cada usuário a fim de fornecer uma assistência integral, voltada à promoção de saúde e continuidade no cuidado de pessoas com transtornos mentais.
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