Perfil das internações de crianças por fissuras labiais e/ou palatinas na região Nordeste do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i8.16719Palavras-chave:
Anormalidades Congênitas; Genética; Odontopediatria; Hospitalização.Resumo
As fissuras labiais e/ou palatinas são as malformações congênitas mais comuns da cabeça e pescoço, e ocorrem pela falta de fusão dos processos faciais embrionários, durante o período entre a quarta e a sétima semana de vida intrauterina. Este estudo tem o objetivo de analisar o perfil de crianças internadas com fissuras labiais e/ou palatais na região Nordeste do Brasil, no período de 2015 a 2019. Trata-se de um estudo epidemiológico do tipo observacional e transversal, retrospectivo, descritivo, qualitativo com abordagem documental, no qual foram analisados os casos quanto aos seguintes parâmetros: idade, gênero, cor, caráter do atendimento e distribuição por estado. Os dados foram colhidos no Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) através do DATASUS, lançados em Excel e submetidos a análise estatística no IBM SPSS Statistics for Windows. Foram registradas 6598 internações por fenda labial e/ou palatina. Foi observado que o atendimento de caráter eletivo foi prevalente ao de urgência, sendo a Bahia o estado com maior número de internações quando levado em conta ambos os caráteres. Quanto à idade, gênero e grupo ético-racial, foi constatado que crianças pardas, com idade de 1 a 4 anos e sexo masculino eram as mais afetadas. Foi verificado a ocorrência de 10 óbitos durante o período estudado. Espera-se que este estudo traga informações para o leitor e aponte para a importância da continuidade de pesquisas sobre o tema, oferecendo uma maior difusão sobre a situação médica destes pacientes.
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