Levantamento de emissões veiculares na Cidade de Balsas – MA
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i8.16791Palavras-chave:
Estimativas; Emissão Veiculares; Poluição atmosférica.Resumo
Este trabalho apresenta um levantamento de emissões veiculares realizado a partir da coleta de dados em campo, através de estimativas de emissões veiculares locais com o auxílio de estudos levantados em bibliografia, levantamentos nos sites do Departamento de Trânsito do Maranhão – DETRAN MA de Balsas e de dados fornecidos pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – CETESB. Dessa forma realizou-se o levantamento de dados sobre a frota circulante na cidade de Balsas – MA, foram calculadas as emissões locais totais em algumas vias da cidade e compararam-se com a quantidade de veículos, suas possíveis emissões e poluentes liberados por tipo de veículo. Foram avaliadas emissões de Dióxido de carbono (CO2), Gás metano (CH4), Monóxido de carbono (CO), Hidrocarbonetos não metanos (NMHC), Oxidos de nitrogênio (NOx), Áldeídos (RCHO) e Material particulado (MP). No levantamento das emissões nas vias Luís Gomes e São Pedro os veículos que apresentaram maiores quantidades foram as motocicletas seguidos dos automóveis. As maiores quantidades de emissões de (CO2) e (CO) foram provenientes das motocicletas. Enquanto os caminhões foram os maiores responsáveis das emissões de NMHC e os automóveis de (NOx). Espera-se que com esse trabalho a problemática das emissões veiculares tenham mais relevância perante os órgãos ambientais da cidade para e propiciem incentivos fiscais para possibilitar o estudo e mitigações sobre a poluição atmosférica de Balsas.
Referências
Aguiar, A. M. F, & de Albuquerque, É. L. (2012). Inventário de emissões veiculares da região metropolitana de salvador para o ano de 2010. Safety, Health and Environment World Congress.
Bo, M., Mercalli, L., Pognant, F., Berro, D. C., & Clerico, M. (2020). Urban air pollution, climate change and wildfires: The case study of an extended forest fire episode in northern Italy favoured by drought and warm weather conditions. Energy Reports, 6, 781-786.
Brasil. Conselho Nacional de Meio Ambiente. (2002) Resolução CONAMA nº.418, de 26 de novembro de 2009.
Cancelli, D. M., & Dias, N. L. (2014). BRevê: uma metodologia objetiva de cálculo de emissões para a frota brasileira de veículos. Engenharia Sanitaria e Ambiental, 19(SPE), 13-20.
Camara, V. F. (2015). Avaliação da efetividade dos limites de concentração de emissão de poluentes atmosféricos da indústria cerâmica na proteção da qualidade do ar. (Dissertação de mestrado). Universidade Federal do Maranhão, Santa Catarina, SC, BR.
CETESB- Companhia Ambiental do Estado de São Paulo. (2019).
Derisio, J. C. (2017). Introdução ao controle de poluição ambiental. Oficina de textos.
DETRAN – Departamento Estadual de Trânsito, (2016). Balsas, Maranhão. http://servicos.detran.ma.gov.br/Estatisticas/EstatisticasVeiculos.
EMEP; EEA (2016). Air pollutant emission inventory guidebook n. 12. Copenhangen: European Environmental Agency.
Ferreira, N. N., & Carvalho, H. (2015). Análise da relação entre aumento da frota de veículos e o número de internações hospitalares relacionadas a doenças respiratórias em recife. Sepec (Semana de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura). Recife, Pernambuco.
Guimarães, P. R. B. (2011). Estudo sobre as relações entre as doenças respiratórias e a poluição atmosférica, variáveis climáticas e áreas verdes, na Cidade de Curitiba, Paraná, Brasil. (Dissertação de mestrado). Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Paraná, PR, BR.
Governo do Estado do Maranhão : Boletim Vigiar Maranhão. São Luís, novembro de 2014. Nº002. (2014). http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/agosto/30/Maranh--o.pdf
Hung, L. J., Chan, T. F., Wu, C. H., Chiu, H. F., & Yang, C. Y. (2012). Traffic air pollution and risk of death from ovarian cancer in Taiwan: fine particulate matter (PM2. 5) as a proxy marker. Journal of Toxicology and Environmental Health, Part A, 75(3), 174-182.
IBGE, (2019). - Instituto Brasileiro de Geografia e estatística. Disponível na internet via WWW URL: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ma/balsas. Acesso em 12 maio 2019.
Kampa, M., & Castanas, E. (2008). Human health effects of air pollution. Environmental pollution, 151(2), 362-367.
Lopes, T. F. A., Policarpo, N. A., Vasconcelos, V. M. R., & Oliveira, M. L. M. D. (2018). Estimativa das emissões veiculares na região metropolitana de Fortaleza, CE, ano-base 2010. Engenharia Sanitaria e Ambiental, 23(5), 1013-1025.
Minayo, M. C. D. S., Hartz, Z. M. D. A., & Buss, P. M. (2000). Qualidade de vida e saúde: um debate necessário. Ciência & saúde coletiva, 5, 7-18.
Pinheiro, C. L., da Rocha, K. L. S., & dos Santos, D. G. (2017). Inventário de Emissões Veiculares do Município de Manaus. The Journal of Engineering and Exact Sciences, 3(4), 0647-0655.
Ribeiro, H., & Assunção, J. V. D. (2002). Efeitos das queimadas na saúde humana. Estudos avançados, 16(44), 125-148.
Russo, P. R. (2004). Poluição atmosférica: Refletindo sobre a qualidade ambiental em áreas urbanas.
SAGRIMA (2016). Perfil da Agricultura Maranhense. < https://sagrima.ma.gov.br/files/2017/01/boletim-final-18-01.pdf>.
São Paulo. Decreto Nº 59.113, de 23 de abril de 2013. Estabelece novos padrões de qualidade do ar e dá providências correlatas. Diário Oficial do Estado de São Paulo, 2013.
Trigo, R. M., Pereira, J. M., Pereira, M. G., Mota, B., Calado, T. J., Dacamara, C. C., & Santo, F. E. (2006). Atmospheric conditions associated with the exceptional fire season of 2003 in Portugal. International Journal of Climatology: A Journal of the Royal Meteorological Society, 26(13), 1741-1757.
Vilodres, N., Costa, N. R., Bezerra, A. Y. W., & Miraglia, S. G. E. K. (2011). Poluição Atmosférica: Análise sobre as medidas de controle da poluição atmosférica e o sistema de informação do Parque do Ibirapuera. Revista Gestão da Produção Operações e Sistemas, (2), 87.
Zhang, K., & Batterman, S. (2013). Air pollution and health risks due to vehicle traffic. Science of the total Environment, 450, 307-316.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Luciana Pereira Barbosa; Ezequiel Vieira dos Santos; Hermon Sousa Lima; Gislane Pinho de Oliveira; Othávio Henrique Queiroz de Sousa; Valéria Pereira de Abreu
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
