Saúde ocupacional de profissionais de enfermagem e a depressão
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i7.16831Palavras-chave:
Enfermagem; Saúde Ocupacional; Depressão.; Enfermagem; Saúde ocupacional; Depressão.Resumo
Este estudo teve como objetivos identificar os principais fatores que afetam a saúde ocupacional de trabalhadores de enfermagem desencadeando a depressão e apontar estratégias que podem ser utilizadas para lidar com o estresse ocupacional, evitando assim a depressão. Pesquisa bibliográfica, exploratória, descritiva, com uma abordagem qualitativa, tendo como aporte teórico a Teoria das Necessidades Humanas Básicas de Maslow (1954). O levantamento dos artigos foi realizado na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) nas bases de dados: Lilacs, BDENF, Medline, Index de Psicologia – Periódicos Técnico-Científicos e Campus Virtual de Saúde Pública Brasil. Os descritores utilizados foram: “saúde ocupacional”, “enfermagem” e “depressão”, cruzados entre si. Selecionou-se 10 artigos desenvolvidos entre os anos de 2002 a 2018. Os resultados da pesquisa apontaram que os trabalhadores de enfermagem podem desenvolver sinais e sintomas de alterações psíquicas, emocionais e comportamentais, e ainda, com frequência fazem uso de medicamentos psicofármacos sem prescrição e acompanhamento médico. As estratégias que podem auxiliar no controle desses sintomas são a gestão de pessoal, apoio dos líderes, reuniões para exposição de dificuldades cotidianas, solicitação de avaliação da medicina do trabalho e uso da teoria das necessidades humanas básicas de Maslow para auxílio na identificação de problemas. Concluiu-se que a depressão é uma doença mental caracterizada pelo desequilíbrio químico nas células cerebrais e afeta significativamente a qualidade de vida no trabalho dos membros da equipe de enfermagem; dessa forma, os líderes das equipes de enfermagem devem estar atentos aos sinais de adoecimento físico e psíquico de seus trabalhadores para assim ajudar os mesmos.
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