Esterco bovino como agente dispersor de plantas daninhas e exóticas invasoras
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i8.16833Palavras-chave:
Banco de sementes; Perda econômica; Impacto ambiental.Resumo
A fertilização é o ato de adicionar fertilizantes ao solo com o objetivo de fornecer nutrientes essenciais para o desenvolvimento das plantas cultivadas. No entanto, o uso de esterco bovino pode atuar como fonte de propágulos de plantas daninhas, incluindo espécies não nativas. Dada a importância e a escassez de pesquisas sobre o tema, o objetivo do presente estudo foi avaliar o banco de sementes presente em esterco bovino utilizado por produtores rurais do município de Itabaiana, SE. Para tanto, foram coletadas amostras de esterco bovino em 10 propriedades rurais do município de Itabaiana, SE. A avaliação do banco de sementes foi realizada por meio da contabilização de plantas emergidas. Índices fitossociológicos usuais foram calculados para cada espécie. Ao todo foram amostradas 35 espécies, sendo 28 nativas e sete não nativas. A espécie nativa com maior valor de importância foi Euphorbia hirta, por apresentar a maior densidade (DA = 1122 ind.m-²) e estar presente em 28 unidades amostrais. A espécie não nativa com maior valor de importância foi Eleusine indica, por apresentar a terceira maior densidade (DA = 171,2 m²) e estar presente em 21 unidades amostrais. Os resultados obtidos revelam que o esterco bovino possui um elevado número de plantas daninhas, o que é bastante preocupante, pois são espécies que geram importantes impactos ambientais e econômicos.
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