Os agrotóxicos mais vendidos no Brasil: Implicações em meio ambiente e saúde
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i8.17082Palavras-chave:
Agricultura; Saúde Ambiental; Sustentabilidade; Meio Ambiente; Intoxicação.Resumo
A forma e exigências para a comercialização de agrotóxicos no Brasil, a liberação de novos produtos e os seus efeitos adversos à saúde a aos ecossistemas vêm sendo objeto de discussão de pesquisadores e também de polêmicas internacionais sobre a segurança alimentar no Brasil. Estes insumos, muitas vezes são persistentes e difíceis de serem degradados, podendo gerar inclusive, intermediários metabólitos mais tóxicos. Neste cenário, este trabalho teve como objetivo identificar quais os agrotóxicos mais vendidos no Brasil nos últimos 10 anos, tal como levantar aspectos associados a biodegradação destes compostos e os seus efeitos na saúde humana e no meio ambiente. Para isso, foram utilizados dados secundários provenientes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (IBAMA), além de revisão bibliográfica e método quali-quantitativo. Os resultados mostram que os agroquímicos que lideraram o ranking dos mais comercializados foram glifosato; 2,4D e atrazina. Verificou-se uma lacuna do conhecimento sobre processos de biodegradação destes produtos, embora existam trabalhos que mostrem a relevância do assunto para a mitigação de impactos na saúde humana e nos ecossistemas. A literatura consultada também revelou uma ampla gama de efeitos adversos na saúde humana decorrente da exposição a estes agroquímicos. Por fim, considerou-se urgente a mudança no padrão de consumo destes ingredientes ativos (i.a.) e a busca por alternativas menos impactantes visando o desenvolvimento sustentável.
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