Síndrome de Hellp - complicação da pré-eclâmpsia: Um relato de experiência
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i8.17106Palavras-chave:
Complicações na gravidez; Pré-eclâmpsia; Gravidez de alto risco; Complicações hematológicas na gravidez.Resumo
Objetivo: Descrever sobre a assistência realizada a mulher com Síndrome de Hellp. Metodologia: Trata-se de um estudo de caráter descritivo e natureza qualitativa na modalidade relato de experiência. Contudo, a pesquisa foi realizada a partir da vivência de uma discente do curso de Bacharelado em enfermagem, durante o estágio curricular, realizado em uma unidade hospitalar situada no interior da Bahia. Resultados: As gestantes com pré-eclâmpsia e hipertensão gestacional eram classificadas em vermelho, para aquelas apresentavam convulsão ou trabalho de parto em período expulsivo, laranja para aquelas gestantes com níveis pressóricos >140x100 mmHg apresentando cefaleia epigastralgia e escotoma, e níveis pressóricos >160x100 mmHg, e essa classificação é realizada pelo enfermeiro. Durante o atendimento a gestante grave, foi possível identificar gestantes com pré-eclâmpsia que não eram acompanhadas no pré-natal de alto risco, e mesmo sendo atendida no pré-natal de baixo risco não faziam uso de anti-hipertensivo para controle dos níveis pressóricos. Conclusão: É evidente que ainda existam lapsos relacionados ao tratamento da gestante com síndrome de Hellp, já que essa complicação não tem uma fisiopatologia concreta, e que é considerada por pesquisadores da área da obstetrícia como uma complicação da pré-eclâmpsia grave.
Referências
Brasil. Ministério da Saúde. (2010). Gestação de Alto Risco Manual Técnico (5a ed.).
Brasil. Ministério da Saúde. (2012). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Gestação de Alto Risco: manual técnico/ Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. 5 ed. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 302.
Fernades, S.A. (2010). Protocolos no serviço de urgência. Revista Nursing. p. 31-34.
Garcez, R. M., Barros, L. B. L., Napoleão, A. A., Cruz, D. L. A. M., Avena, M. J., & Brasil, V. V. Diagnósticos de enfermagem da NANDA-I: definições e classificação 2018-2020. Artmed.
Gil, A. C. (2010). Como Elaborar Projetos de Pesquisa. Atlas.
Gonçalves, A. P. O. G., Pereira, P. S., Oliveira, V. C., & Gonzaga, M. F. N. (2018). Síndrome de hellp: entendendo e intervindo. Revista Saúde em Foco, (10), 274.
H., Oigman, W., & Nadruz, W. (2021). Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020. Arq.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Panorama da cidade de Irecê na Bahia.
Krebs, V. A., Silva, M. R., & Bellotto, P. C. B. (2021). Síndrome de Hellp e Mortalidade Materna: Uma revisão integrativa. Brazilian Journal of Health Review. 4 (2). 6297-6311.
Lopes, G. T, Oliveira, M. C. R., Silva, K. M., Silva, I. F., Ribeiro, A. P. L. P. (2013). Hipertensão gestacional e a síndrome Hellp: ênfase nos cuidados de enfermagem. Revista Augustus. 18 (36). 77-89.|
Malmstrom, O., Haberg, S. E., & Morken, N. H. (2020). Probabilidade e resultados da segunda gravidez após a síndrome HELLP na primeira: um estudo de registro de base populacional. Acta Obstet Gynecol Scand. 1 (8). https://doi.org/10.1590/S0100-72031998000300008
Milanes, G. T., Suárez, A. L. M., Castro, I. M., & Hurtado, J. M. T. (2019). Síndrome de Hellp. Apresentação de um caso e revisão da entidade. Revista Médica. Granma. 23 (4).
Moura, N. S., Gomes, M. L. S., Rodrigues, I. R., Rolnik, D. L., Costa, F. S., & Oriá, M. O. B. (2020). Procedimentos clínicos para a prevenção de pré-eclâmpsia em gestantes: Uma revisão sistemática. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 42 (10). https://doi.org/10.1055/s-0040-1714135
Oliveira, L. A. M., Galvão, M. P. S. P., Soares, Y. K. C., Martins, C. R., Vasconcelos, B. P., Galvão, T. C. C. P., Neta, M. J. S., Leite, M. F. F. S., Noleto, L. C., & Paula, M. M. (2018). Cuidados de Enfermagem a gestante com síndrome hipertensiva: revisão integrativa. Revista Brasileira de Cirurgia e Pesquisa Clínica – BJSCR. 23 (2), 159-164.
Oliveira, R. S., Matos, I. C., Silva, T. B. P., Azevedo, N. M., Andrade, M., & Espirito Santo, F. H. (2012). Síndrome Hellp: estudo de revisão para o cuidado de enfermagem. Revista enfermeria global. 28.
Pereira, B., Linhares, G. M. M., Severo, I. M. M., Serra, J. L. G., Dutra, M., Quintão, R. A., & Carvalho, J. (2016). Síndrome hellp: uma revisão de literatura. Revista da Faculdade de Medicina de Teresópolis 3 (2).
Pio, D. A. M., Peraçoli, J. C., & Bettini, R. V. (2019). Vivências psíquicas de mulheres com pré-eclâmpsia: um estudo qualitativo. Revista Psicologia e Saúde, 11(2), 115-127. https://dx.doi.org/10.20435/pssa.v11i2.648
Pozza, L. V., Delaney, L. A., Burmann, L., & Paula, L. G. (2018). Crise hipertensiva gestacional.
Ribeiro, J. F., Melo, S. S. S., Silva, C. C., Guimarães, S. V. C., & Santos, T. M. M. G. (2017). Síndrome hellp: caracterização obstétrica e modalidade de tratamento. Revista de enfermagem UFPE on line, 11 (3).
Santos, M. R. P. P. N., Oliveira, A. H. A., & Souza, P. G. V. D. (2020). A importância dos exames laboratoriais para o diagnóstico diferencial da Síndrome de HELLP. Brazilian Journal Health Review, 3 (6) 17474-17486.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Pâmela Souza Bastos; Cláudio José Dourado de Almeida ; Diógenes Vaz de Oliveira; Cintia Ferreira Amorim; Hebe Raquel Cardoso Souza Dourado
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.