Lesão renal aguda: assistência de enfermagem durante a sessão de hemodiálise em Unidade de Terapia Intensiva
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i8.17108Palavras-chave:
Diálise renal; Unidade de terapia intensiva; Lesão renal; Cuidados de enfermagem.Resumo
A lesão renal aguda é uma síndrome clínica reversível com perda abrupta da função renal em que apresenta redução do ritmo de filtração glomerular e/ou oligúria. É um grave problema nas unidades de terapia intensiva e consequentemente para a saúde pública, devido elevado índice de óbito e alto custo do tratamento. O presente estudo objetivou analisar e descrever as intervenções de enfermagem frente a paciente com lesão renal aguda nas principais intercorrências no decurso da sessão de hemodiálise em unidade de terapia intensiva. Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica do tipo narrativa e de cunho descritivo qualitativo, extraídos de artigos científicos nas bases de dados: BVS, LILACS, BIREME, SCIELO e PUBMED, Sociedade Brasileira de Nefrologia, livros e Resolução da Diretoria Colegiada que aborda a lesão renal, terapia renal substitutiva e unidade de terapia intensiva. Como resultado tem-se que fatores de riscos são as comorbidades, além da sepse, idade elevada, choque hipovolêmico, nefrotoxicidade, nódulos, isquemia e internação prolongada nas unidades de terapia intensiva. Conclui-se que o papel do enfermeiro é primordial e indispensável para identificar, monitorar e intervir nas complicações durante a hemodiálise. Contudo ainda se faz necessário maiores estudos sobre a enfermagem como membro da equipe multiprofissional e sua importância no plano de cuidados destes pacientes.
Referências
Barbosa, K. R. A., Silva, S. C., Pope, S., Fornari, J. V., Rodrigues, F. S. M., Barnabé, A. S., & Ferraz, R. R. N. (2012). Indicações de hemodiálise de emergência em uma unidade de terapia intensiva de um hospital particular da cidade de Atibaia - SP. Science in Health, 3(3), 131-138. http://arquivos.cruzeirodosuleducacional.edu.br/principal/new/revista_scienceinhealth/09_set_dez_2012/science_03_03_131-138.pdf
Barros, L. C. N., Silveira, F. S., Silveira, M. S., Morais, T. C., Nunes, M. A. P., & Bastos, K. A. (2012). Insuficiência renal aguda em pacientes internados por insuficiência cardíaca descompensada. J Bras Nefrol., 34(2),122-129. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-28002012000200004.
Cerqueira, D. P., Tavares, J. R., & Machado, R. C. (2014). Fatores preditivos da insuficiência renal e algoritmo de controle e tratamento. Rev. Latino-Am. Enfermagem, 22(2), 211-217. https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/85054.
Grassi, M. F., Dell'Acqua, M. C. Q., Jensen, R., Fontes, C. M. B., & Guimarães, H. C. Q. C. P. (2017). Diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem em pacientes com lesão renal aguda. Acta Paul Enferm., 30(5), 538-545. https://www.scielo.br/j/ape/a/yZd6jnPcmGKCSbJTtgkxDvw/?format=pdf.
Guedes, J. R., Silva, E. S., Carvalho, I. L. N., & Oliveira, M. D. (2017). Incidência e fatores predisponentes de insuficiência renal aguda em unidade de terapia intensiva. Cogitare Enferm, 22 (2), e49035. https://revistas.ufpr.br/cogitare/article/view/49035.
Li P. K. T.; Burdmann, E. A., & Mehta. R. L. (2013). Injúria Renal Aguda: um alerta global. J Bras Nefrol., 35(1), 1-5. https://bjnephrology.org/article/injuria-renal-aguda-um-alerta-global/.
Lima, H. M. P., Caseiro, M. M., & Gagliani, L. H. (2017). Principais fatores de internação do paciente com insuficiência renal aguda em unidade de terapia intensiva. Rev Soc Bras Clin Med., 15(2), 99-102. http://www.sbcm.org.br/ojs3/index.php/rsbcm/article/download/266/248/.
Luft, J., Boes, A. A., Lazzari, D. D., Nascimento, E. R. P., Busana, J. A., & Canever, B. P. (2016). Lesão renal aguda em unidade de tratamento intensivo: características clínicas e desfechos. Cogitare Enferm., 21(2), 01-09. https://revistas.ufpr.br/cogitare/article/view/43822.
Loiola Neto, I. R., Soares, G. L., & Gonçalves, A. S. (2017). O papel do enfermeiro de uma unidade de terapia intensiva na hemodiálise. UNINGÁ Review, 31(1) 40-44. https://www.mastereditora.com.br/periodico/20170801_220045.pdf
Marconi, M. A. & Lakatos, E. M. (2017). Fundamentos de metodologia científica. (8ª ed). São Paulo: Atlas.
Nunes, T. F., Brunetta, D. M., Leal, C. M., Pisi, P. C. B., & Roris Filho, J. S. (2010). Insuficiência renal aguda. Medicina (Ribeirão Preto), 43(3), 272-282. https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/184.
Pacheco, A., Dell Agnolo, C., Magnani, A., & Hungare, J. (2012). Insuficiência renal aguda em hospital ensino. Revista UNINGÁ, 34(1). http://ec2-34-233-57-254.compute-1.amazonaws.com/index.php/uninga/article/view/1075
Padilha, K. G., Vattimo, M. F. F., Silva, S. C., & Kimura, M. (2010). Enfermagem em UTI: cuidado do paciente crítico. (1ª ed). Barueri, SP: Monole.
Pares, L. A. B., Wandeur, V., & Matsuo, T. (2015). Preditores de injúria renal aguda e de mortalidade em uma Unidade de Terapia Intensiva. J Bras Nefrol., 37(1), 38-46. https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0101-28002015000100038&lng=pt&tlng=pt
Resolução nº 7, de 24 de fevereiro de 2010. (2010). Dispõe sobre os requisitos mínimos para funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva e dá outras providências. Brasília, DF. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2010/res0007_24_02_2010.html.
Resolução nº 358, de 15 de outubro de 2009. (2009). Dispõe sobre a sistematização da assistência de enfermagem e a implementação do processo de enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de enfermagem. Brasília, DF. http://www.cofen.gov.br/resoluo-COFEN-3582009_4384.html.
Santana, S. S., Fontenelle, T., & Magalhães, L. M. (2013). Assistência de enfermagem prestada aos pacientes em Tratamento hemodialítico nas unidades de nefrologia. Rev. Científica do ITPAC, 6(3). https://assets.unitpac.com.br/arquivos/Revista/63/5.pdf
Schmidt, L., Wiese, L. P. L., Pereira, E. M., Possamai, K. S., Santos, E., & Fernandes, F. M. (2016). Lesão renal aguda em pacientes críticos: perfil clínico e relação com processos infecciosos graves. Rev. Bras. Farm. Hosp. Serv. Saúde São Paulo, 7(3), 19-24. http://v1.sbrafh.org.br/public/artigos/2016070303000956BR.pdf.
Schor, N; Durão Junior, M. S; & Kirsztajn, G. M. (2017). Lesão renal aguda: manual prático. (1ª ed). São Paulo: Balieiro.
Silva, C. M. S., Silva, D. A. N., Silva, G. G. P., Maia, L. F. S., & Oliveira, T. S. (2016). Insuficiência renal aguda: principais causas e a intervenção de enfermagem em UTI. Revista Recien, 6(16), 48-56. https://www.recien.com.br/index.php/Recien/article/download/134/pdf
Silva, M. S., Marini, T. S. O., & Silva. C. F. B. (2016). Enfermagem e suas intervenções nas principais complicações ocorridas durante a sessão de hemodiálise. Rev. Enfermagem. e Saúde Coletiva, 1(2), 45-60. http://revesc.org/index.php/revesc/article/viewFile/7/9
Smeltzer, S. C.; Bare, B. G. (2014). Brunner e Suddarth: Tratado de Enfermagem Médico-cirúrgica. (11ª ed). Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN). (2012). Minidicionário do paciente renal: terapia de substituição renal. Abbott. http://docplayer.com.br/71605-Do-paciente-renal-terapia-de-substituicao-renal.html.
Sousa, V. J. (2015). A importância dos cuidados de enfermagem prestados em terapia intensiva a pacientes em processos hemodialíticos venovenosos contínuos. Rev. Eletrôn. Atualiza Saúde, 1(1), 99-108. http://atualizarevista.com.br/wp-content/uploads/2014/10/a-importancia-dos-cuidados-de-enfermagem-prestados-em-terapia-intensiva-a-pacientes-em-processos-hemodialiticos-venovenosos-continuos-pesquisa-bibliografica-revista-atualiza-saude-n1-v1.pdf.
Souza, M. L., Malagutti, W., Rodrigues, F. S. M., Barnabé, A. S., Francisco, L., Silva, R.. N., Deus, R. B., & Ferraz, R. R. N. (2010). Incidência de insuficiência renal aguda e crônica como complicações de pacientes internados em uma unidade de terapia intensiva. ConScientiae Saúde, 9(3), 456-461. https://periodicos.uninove.br/saude/article/view/2165.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Valdjane Nogueira Noleto Nobre; Pamela Nery do Lago; Erlon Carlos Vieira; Marlene Simões e Silva; Flávia Cristina Duarte Silva; Ronaldo Antônio de Abreu Junior; Roseane Pereira Sousa; Andreia Aparecida Martins de Carvalho; Martapolyana Torres Menezes da Silva; Gisela Pereira Xavier Albuquerque; Rosiana Lima Prado; Andréa Paula Dourado Vasconcelos; Ana Luiza Menezes Santos; Fabiana Nascimento Silva; Francisco Rodrigues Martins
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.