Técnica de separação e expansão e abordagem palatina “splitting expansion and palatal approach” para colocação de implantes em maxilas severamente reabsorvidas
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i8.17214Palavras-chave:
Implantes dentários; Colocação de Implante]; Atrofia maxilar; Abordagem palatina; Separação / expansão da crista alveolar.Resumo
O tratamento de pacientes com rebordo alveolar maxilar atrófico que necessitam de reabilitação oral é um problema comum em Implantodontia. Uma das técnicas utilizadas é a técnica de separação do rebordo alveolar para a expansão das cristas alveolares com diminuição óssea horizontal. A técnica de abordagem palatina também é recomendada em casos com espessura insuficiente da crista alveolar para colocação de implantes no envelope ósseo. O objetivo deste trabalho é descrever a técnica de separação e expansão e abordagem palatina para o tratamento de cristas maxilares atróficas com déficit ósseo horizontal e reabilitação com colocação de implantes. Essa técnica combina a técnica de separação e expansão da crista alveolar e a técnica de abordagem palatina. Permite a expansão do rebordo alveolar com o uso de piezocirurgia e colocação imediata de implantes, sem exposição de roscas no aspecto palatino. Com um tempo cirúrgico, essa técnica evita a fratura da tábua óssea vestibular devido à expansão, elimina a necessidade de enxerto ósseo e morbidade do local doador, é simples e eficaz e apresenta excelentes resultados estéticos e sucesso do implante.
Referências
Adell, R., Lekholm, U., Grondahl, K., Branemark, P. I., Lindstrom, J., & Jacobsson, M. (1990). Reconstruction of severely resorbed edentulous maxillae using osseointegrated fixtures in immediate autogenous bone grafts. International Journal of Oral and Maxillofacial Implants, 5(3), 233-246.
Araujo, M. G., & Lindhe, J. (2009). Ridge alterations following tooth extraction with and without flap elevation: an experimental study in the dog. Clinical Oral Implants Research, 20(6), 545-549. doi:10.1111/j.1600-0501.2008.01703.x
Baffone, G. M., Botticelli, D., Pereira, F. P., Favero, G., Schweikert, M., & Lang, N. P. (2013). Influence of buccal bony crest width on marginal dimensions of peri-implant hard and soft tissues after implant installation. An experimental study in dogs. Clinical Oral Implants Research, 24(3), 250-254. doi:10.1111/j.1600-0501.2012.02512.x
Basa, S., Varol, A., & Turker, N. (2004). Alternative bone expansion technique for immediate placement of implants in the edentulous posterior mandibular ridge: a clinical report. . International Journal of Oral and Maxillofacial Implants, 19(4), 554-558.
Bassetti, M. A., Bassetti, R. G., & Bosshardt, D. D. (2016). The alveolar ridge splitting/expansion technique: a systematic review. Clinical Oral Implants Research, 27(3), 310-324. doi:10.1111/clr.12537
Blus, C., & Szmukler-Moncler, S. (2006). Split-crest and immediate implant placement with ultra-sonic bone surgery: a 3-year life-table analysis with 230 treated sites. Clinical Oral Implants Research, 17(6), 700-707. doi:10.1111/j.1600-0501.2006.01206.x
Buser, D., Janner, S. F., Wittneben, J. G., Bragger, U., Ramseier, C. A., & Salvi, G. E. (2012). 10-year survival and success rates of 511 titanium implants with a sandblasted and acid-etched surface: a retrospective study in 303 partially edentulous patients. Clinical Implant Dentistry and Related Research, 14(6), 839-851. doi:10.1111/j.1708-8208.2012.00456.x
Cawood, J. I., & Howell, R. A. (1988). A classification of the edentulous jaws. International Journal of Oral and Maxillofacial Surgery, 17(4), 232-236.
Doimi, J. R., Balseca, G. M. A., & La Torre, A. C. (2017). Placement of dental implants in atrophic jaw with divided crest and ridge expansion technique. Revista Odontologica Mexicana, 21(3), 192-198.
Felice, P., Pistilli, R., Lizio, G., Pellegrino, G., Nisii, A., & Marchetti, C. (2009). Inlay versus onlay iliac bone grafting in atrophic posterior mandible: a prospective controlled clinical trial for the comparison of two techniques. Clinical Implant Dentistry and Related Research, 11 Suppl 1, e69-82. doi:10.1111/j.1708-8208.2009.00212.x
Lekholm, U., Sennerby, L., Roos, J., & Becker, W. (1996). Soft tissue and marginal bone conditions at osseointegrated implants that have exposed threads: a 5-year retrospective study. . International Journal of Oral and Maxillofacial Implants, 11(5), 599-604.
Nedir, R., Bischof, M., Briaux, J. M., Beyer, S., Szmukler-Moncler, S., & Bernard, J. P. (2004). A 7-year life table analysis from a prospective study on ITI implants with special emphasis on the use of short implants. Results from a private practice. Clinical Oral Implants Research, 15(2), 150-157.
Nevins, M., & Langer, B. (1993). The successful application of osseointegrated implants to the posterior jaw: a long-term retrospective study. International Journal of Oral and Maxillofacial Implants, 8(4), 428-432.
Nkenke, E., Schultze-Mosgau, S., Radespiel-Troger, M., Kloss, F., & Neukam, F. W. (2001). Morbidity of harvesting of chin grafts: a prospective study. Clinical Oral Implants Research, 12(5), 495-502.
Santagata, M., Guariniello, L., & Tartaro, G. (2011). A modified edentulous ridge expansion technique for immediate placement of implants: a case report. Journal of Oral Implantology, 37 Spec No, 114-119. doi:10.1563/AAID-JOI-D-10-00035.1
Schropp, L., Wenzel, A., Kostopoulos, L., & Karring, T. (2003). Bone healing and soft tissue contour changes following single-tooth extraction: a clinical and radiographic 12-month prospective study. International Journal of Periodontics and Restorative Dentistry, 23(4), 313-323.
Scipioni, A., Bruschi, G. B., & Calesini, G. (1994). The edentulous ridge expansion technique: a five-year study. International Journal of Periodontics and Restorative Dentistry, 14(5), 451-459.
Scipioni, A., Bruschi, G. B., Calesini, G., Bruschi, E., & De Martino, C. (1999). Bone regeneration in the edentulous ridge expansion technique: histologic and ultrastructural study of 20 clinical cases. International Journal of Periodontics and Restorative Dentistry, 19(3), 269-277.
Simion, M., Baldoni, M., & Zaffe, D. (1992). Jawbone enlargement using immediate implant placement associated with a split-crest technique and guided tissue regeneration. International Journal of Periodontics and Restorative Dentistry, 12(6), 462-473.
Stricker, A., Fleiner, J., Dard, M., Voss, P., Sauerbier, S., & Bosshardt, D. D. (2014). Evaluation of a new experimental model to study bone healing after ridge expansion with simultaneous implant placement--a pilot study in minipigs. Clinical Oral Implants Research, 25(11), 1265-1272. doi:10.1111/clr.12265
Suh, J. J., Shelemay, A., Choi, S. H., & Chai, J. K. (2005). Alveolar ridge splitting: a new microsaw technique. International Journal of Periodontics and Restorative Dentistry, 25(2), 165-171.
Summers, R. B. (1994). The osteotome technique: Part 2--The ridge expansion osteotomy (REO) procedure. Compendium, 15(4), 422, 424, 426, passim; quiz 436.
Tatum, H., Jr. (1986). Maxillary and sinus implant reconstructions. Dental Clinics of North America, 30(2), 207-229.
Vercellotti, T. (2000). Piezoelectric surgery in implantology: a case report--a new piezoelectric ridge expansion technique. International Journal of Periodontics and Restorative Dentistry, 20(4), 358-365.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Mauricio Aguirre; Gabriel Fiorelli Bernini; Fernando Arciniegas; Karina Maria Salvatore de Freitas
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
