Perfil do empreendedorismo inicial e estabelecido e suas motivações
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i8.17352Palavras-chave:
Empreendedorismo Inicial; Empreendedorismo Estabelecido; Global Entrepreneurship Monitor; Motivações.Resumo
O presente estudo teve como objetivo analisar o perfil do empreendedorismo nos estágios inicial e estabelecido e suas principais motivações iniciais. A metodologia qualitativa, que foi caracterizada pelos dados do Global Entrepreneurship Monitor (GEM 2019). Os resultados mostram que no estágio inicial há uma diferença mínima quanto a gêneros; pessoas mais ativas tem características como idade (entre 25 e 44 anos), escolaridade (ensino superior completo) e renda (superior a seis salários mínimos); e a principal motivação é independia financeira e no trabalho. Enquanto que no estágio estabelecido o gênero masculino se sobressai; pessoas com ensino fundamental incompleto, idade entre 45 e 54 anos e renda superior a seis salários mínimos são os mais ativos; e a principal motivação é fazer a diferença no mundo.
Referências
Amorim, R. O., & Batista, L. E. (2012). Empreendedorismo feminino razão do empreendimento. Núcleo de Pesquisa da FINAN, 3(3), 1-14.
Arenhardt, R. L. (2019). Educação em empreendedorismo e sua relação com a intenção e a auto eficácia empreendedora em instituições de ensino superior brasileiras. 87 f. Tese (Doutorado) - Universidade Nove de Julho - UNINOVE, São Paulo.
Audretsch, D. (2012). Entrepreneurship research. Management Decision, 50, 755 – 764.
Ávila, L. V., Barros, I. C. F., Madruga, L. R. D. R. G., & Júnior, V. F. S. (2014). Características das publicações sobre Empreendedorismo (Social) no Web of Science no período 2002-2011. Administração Pública e Gestão Social, 88-100.
Baggio, A. F., & Baggio, D. K. (2015). Empreendedorismo: Conceitos e definições. Revista de empreendedorismo, inovação e tecnologia, 1(1), 25-38.
Baum, J. R., Frese, M., Baron, R. B., & Katz, J. A. (2007). Entrepreneurship as an area of psychology study: an introduction. In J. R. Baum, M. Frese, & R. B. Baron (Eds.), The psychology of Entrepreneurship (pp. 1-18). New Jersey: Lawrence Erlbaum Associates Inc. Publishers.
Bertolami, M., et al (2018). Sobrevivência de Empresas Nascentes: Influência do Capital Humano, Social, Práticas Gerenciais e Gênero. Revista de Administração Contemporânea, 22(3), 311-335. https://doi.org/10.1590/1982-7849rac2018160121
Cacciotti, G., Hayton, J. C., Mitchell, J. R., & Giazitzoglu, A. (2016). A reconceptualization of fear of failure in entrepreneurship. Journal of Business Venturing, 31(3), 302-325.
Carrijo, Michelle & Ferreira, Sara. (2017). Empreendedorismo Feminino No Brasil: Uma Análise A partir de Dados do Global Entrepreneurship Monitor (GEM). Rev. Empreendedorismo, Gestão e Negócios, 6(6).
Colauto, R. D., & Beuren, I. M. (2006). Coleta, análise e interpretação dos dados. In. Beuren, I. M. (Org). Como elaborar trabalhos monográficos em contabilidade. (3a ed.), Atlas.
Cooley, L. (1990). Entrepreneurship training and the strengthening of entrepreneurial performance. USAID.
Dolabela, F. (2010). A corda e o sonho. Revista HSM Management, 80, 128-132.
Dornelas, J. C. A. (2007). Empreendedorismo na prática: mitos e verdades do empreendedor de sucesso. (2a ed.), Elsevier.
Dornelas, J. C. A. (2008). Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. Elsevier.
Dornelas, J.; Timmons, J. A.; Spinelli, S. (2010). Criação de novos negócios: empreendedorismo para o século 21. São Paulo: Elsevier, Adaptação da 8ª edição americana.
Drucker, P. F. (1998). Inovação e espírito empreendedor: práticas e princípios. Pioneira.
Dutra, M. L. da S., et al. (2009). Empreendedorismo feminino: oportunidade ou necessidade? SEGET– XII -Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia, Associação Educacional Dom Bosco.
Farber, S. G., Hoeltgebaum, M., & Klemz, B. (2011). Cooperative Networks In Egepe Scientific Productions Of Studies On Entrepreneurship And Small Business Management. RAI, 8(3), 141.
Fillion, L. J. (1999). Diferenças entre sistemas gerenciais de empreendedores e operadores de pequenos negócios. Revista de Administração de Empresas, 39(4), 6- 20.
Franco, M. M. S. (2014). Empreendedorismo Feminino: Características Empreendedoras das Mulheres na Gestão das Micro e Pequenas Empresas. Goiânia: EGEPE.
Global Entrepreneurship Monitor – GEM. (2018). Empreendedorismo no Brasil: Relatório executivo. Curitiba: IBQP, 26. http://ibqp.org.br/PDF%20GEM/Relat%C3%B3rio%20Executivo%20-%20Brasil%202018%20-%20web.pdf
Global Entrepreneurship Monitor - GEM. (2019). Empreendedorismo no Brasil: Relatório executivo. Curitiba: IBQP, 30 p. http://ibqp.org.br/PDF%20GEM/Relat%C3%B3rio%20Executivo%20Empreendedorismo%20no%20Brasil%202019.pdf
Hisrich, R. D.; Peters, M. P.; Sheper, P. D. (2009). Empreendedorismo. (7a ed.), Artmed.
Hobsbawm, E. J. (2004). A era das revoluções 1789-1848. (18a ed.), Paz e Terra.
Kirzner, I. M. (1979). Perception, opportunity, and profit: studies in the theory of entrepreneurship. Chicago: University of Chicago Press.
Machado, Â. J. P., da Silva, C. R., & Fernandes, Y. R. (2019). Perfil dos empreendedores brasileiros: o que mostra a pesquisa sebrae/ibpq/global entrepreneurship monitor. Administração 4.0: Flexibilidade para a Inovação das Organizações, 18.
McClelland, D. C. (1972). A sociedade competitiva. Expressão e Cultura.
Nakao, A. N., da Costa Leite, L. E., & da Cunha, J. A. C. (2018). Uma análise qualitativa da intenção empreendedora e do comportamento empreendedor no período de 2011 a 2015. REMIPE-Revista de Micro e Pequenas Empresas e Empreendedorismo da Fatec Osasco, 4(2), 271-295.
Neves, I. D., & Amarante, J. M. (2020). De Empregado A Empregador: Compreensão das Trajetórias Empreendedoras de Ex-Funcionários de Empresas e TI Na Cidade De Maringá-Pr. Revista Livre de Sustentabilidade e Empreendedorismo, 5(4), 198-223. http://www.relise.eco.br/index.php/relise/article/view/403
Probst, E. R. (2005). A Evolução da mulher no mercado de trabalho. 2005.
Prodanov, C. C.; & Freitas, C. C. (2013). Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. Novo Hamburgo: Universidade Feevale.
Raupp, F. M., & Beuren, I. M. (2006). Metodologia da pesquisa aplicável às ciências sociais. In. Beuren, Ilse Maria. (Org). Como elaborar trabalhos monográficos em contabilidade. (3a ed.), Atlas.
Rocha, E. (2014). Oportunidade ou necessidade? um estudo do impacto do empreendedorismo no desenvolvimento econômico. Revista Gestão em Análise, 3(1/2), 31-46.doi:http://dx.doi.org/10.12662/2359-618xregea.v3i1/2.p31-46.2014
Scopelli, R. C., Galli, L. C. D. L. A., Louzada, R., Terence, A. C., & Cassia, M. T. (2018). A Influência da Cultura Feminina no Comportamento Organizacional: Um Estudo de Caso Em Uma Organização Do Agronegócio. FACEF- Pesquisa-Desenvolvimento e Gestão, 20(1).
Schatz, S. P. (1971). On achievement and economic growth: a critical appraisal. In P. Kilby (Ed.), Entrepreneurship and economic development (pp. 183-190). New York: The free Press.
Schaefer, R., & Minello, Í. F. (2019). Entrepreneurial education: entrepreneurial mindset and behavior in undergraduate students and professors. Revista de Negócios, 24(2), 61-90.
Schumpeter, J. A. (1997). Teoria do desenvolvimento econômico: uma investigação sobre lucros, capital, crédito, juro e ciclo econômico. Nova Cultural.
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE. (2019). Relatório especial: Empreendedorismo Feminino no Brasil. https://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/UFs/GO/Sebrae%20de%20A%20a%20Z/Empreendedorismo%20Feminino%20no%20Brasil%202019_v5.pdf
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE. (2020). Brasil deve atingir marca histórica de empreendedorismo em 2020. http://www.to.agenciasebrae.com.br/sites/asn/uf/TO/brasil-deve-atingir-marca-historica-de-empreendedorismo-em-2020,133b5f7a0ff92710Vg nVCM1000004c00210aRCRD
Silva Melo, M. R., & de Jesus, D. L. N. (2018). Empreendedorismo feminino: desafios e oportunidades no cenário turístico de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Revista de Turismo Contemporâneo, 6(1).
Silva, J., & Silva, M. (2019). Análise da evolução do empreendedorismo no brasil no período de 2002 a 2016. Revista Estudos e Pesquisas em Administração, 3(2), 115-137. https://doi.org/10.30781/repad.v3i2.8674
Vale, G. M. V., et al (2014). Motivações para o empreendedorismo: necessidade versus oportunidade? Revista de Administração Contemporânea, 18(3), 311-327. https://doi.org/10.1590/1982-7849rac20141612
Woods, C. R. (2006). Asking the entrepreneur: An enquiry into entrepreneurial behaviour. Personal Construct Theory and Practice, 3(1), 1-11. http://www.pcpnet.org/journal/pctp06/woods06.pdf
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Tarciara Magley da Fonseca Pereira; César Ricardo Maia de Vasconcelos
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
