Ser-mulher em abortamento: um estudo à luz da fenomenologia existencial
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i8.17486Palavras-chave:
Aborto; Saúde da mulher; Enfermagem; Pesquisa qualitativa.Resumo
Objetivo: Desvelar a vivência do ser-mulher em abortamento. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa qualitativa com abordagem da fenomenologia existencial de Martin Heidegger. Realizada com dez mulheres em Maceió – Alagoas. Os depoimentos foram obtidos por meio da entrevista fenomenológica. Resultados: A partir da análise das entrevistas emergiram quatro unidades de significação: Ser-mulher vivenciando a perda; Ser-mulher vivenciando a dor; Ser-mulher vivenciando a tristeza pela perda, Ser-mulher vivenciando o temor pelo outro. Conclusão: A realização desse estudo permitiu a constatação da necessidade de estratégias que vão além do cuidado imediato inerente a intercorrência obstétrica do abortamento. Fazem-se necessárias intervenções nos aspectos biopsicossociais, não cabendo aos profissionais a atribuição de juízo de valor, mas sim a compreensão do vivido por cada mulher, bem como um cuidado baseado numa atitude de empatia e acolhimento.
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