Biometria de frutos e sementes e divergência genética entre matrizes de Parkia pendula (will.) Benth. Ex walp. (Angelim saia) nativa na Amazônia Matogrossense

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i8.17498

Palavras-chave:

Angelim saia; Vigor de sementes; Características biométricas; Espécie florestal.

Resumo

Este estudo objetivou estimar a divergência genética entre matrizes de Parkia pendula, nativa na Amazônia matogrossense, com base na biometria de frutos de sementes. Para descrição biométrica dos frutos e sementes avaliou-se o comprimento, largura, espessura e massa dos frutos, comprimento, largura, espessura e massa das sementes. As médias de comprimento, largura, espessura e massa fresca dos frutos foram de 149,53 mm, 22,60 mm, 5,97 mm e 7,13 g, respectivamente. Averiguou-se valor do coeficiente de variação, de 12,5% para a largura, chegando a 30,86% para a espessura dos frutos. A variável de massa fresca das sementes apresentou frequência de 86% concentrando quatro classes. O método de agrupamento UPGMA, considerando o ponto de corte de 79% de distância, permitiu a formação de cinco grupos distintos. Conclui-se que houve grande diversidade genética para atributos relacionados a características morfológicas de frutos e sementes.

Referências

Andreoli, C. V., Andreoli, F. N., Piccinini, C. & Sanches, A. L. (2014). Biodiversidade: a importância da preservação ambiental para a manutenção da riqueza e equilíbrio dos ecossistemas. Coleção Agrinho, Paraná, 443-463.

Borges, F. dos S. (2019). Lista de espécies com potencial para a restauração florestal na microrregião do Guamá, Pará, Amazônia, Brasil. IFRA, Belém. p.60.

Botrel, M. C. & Carvalho, D. (2004). Variabilidade isoenzimática em populações naturais de jacarandá paulista (Machaerium villosum Vog.), Revista Brasileira de Botânica, v.27, 621-627.

Carvalho, N. M. & Nakagawa, J. (2012). Sementes: ciência, tecnologia e produção. 5. ed. Jaboticabal: FUNEP, p.590.

Carvalho, P. E. R. (2010). Espécies arbóreas brasileiras. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica; Colombo: Embrapa Florestas (Coleção Espécies Arbóreas Brasileiras, 4), p.644.

Corner, E. J. H. (1976). The Seeds of Dicotyledons: Volume 1. Cambridge University Press, p.320.

Correa, A. S. A. S. Luz, P. B., Rossi, A. A., Arrolho, S. A (2021). Diversidade Genética de Parkia pendula (Willd.) Benth. Ex Walp. Nativa na Amazônia Matogrossense, Revista RDS.

Cruz, C. D. & Regazzi, A. J. (2001). Modelos biométricos aplicados ao melhoramento genético. Viçosa: UFV, p.390.

Cruz, C. D. (2013). Programa Genes: a software package for analysis in experimental statistics and quantitative genetics. Acta scientiarum. v.35, n.3, 271-276.

Damião Filho, C, F. (1993). Morfologia vegetal. Jaboticabal. FUNEP: UNESP, 243p.

Faro, B. L. S de O., Souza, H. J. R. & Xavier, J. S. R. (2016). Distribuição geográfica de Parkia pendula (Willd.) Benth. ex Walp.(Leguminosae-Mimosoideae) no estado do Pará-Brasil. Belém, PA. Anais. Belém, PA: UEPA.

Ganga, R. M. D., Ferreira, G. A., Chaves, L. J., Naves, R. V. & Nascimento, J. L. (2010). Caracterização de frutos e árvores de populações naturais de Hancornia speciosa Gomes do Cerrado. Revista Brasileira de Fruticultura. disponível em:< http://www.scielo.br/pdf/rbf/v32n1/aop01910.pdf>.

Gusmão, E., Vieira, F. A. & Fonseca Júnior, E. M. (2006). Biometria de frutos e endocarpos de murici (Byrsonima verbascifolia Rich. ex A. Juss.). Cerne, Lavras, v. 12, 84-91.

Laboriau, L. G. & Valadares, M. B. (1976). On the germination of seeds of Calotropis procera. Anais da Academia Brasileira de Ciências, v.48, 174-186.

Lorenzi, H. (2002). Árvores brasileiras: manual de identificação, cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Nova Odessa: Plantarum, 4. ed. v. 1, p. 368

Loureiro, A. A, Silva, M, F & Alencar, J. da C. (2000). Essências madeireiras da Amazônia. Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Manaus (Brasil), Vol. 4, p.191.

Lusk, C.H. & Kelly, C.K. (2003). Interspecificvariation in seed size and safe sites in atemperate rain forest. New Phitologist, v.158, 535-541.

Macedo, M. C. de Scalon, S. de P. Q., Sari, A. P., Filho, H. S., Rosa, Y. B. C. J. & Robaina, A. D. (2009). Biometria de frutos e sementes e germinação de Magonia pubescens st.hil (Sapindaceae). Revista Brasileira de Sementes, vol. 31, nº 2, 202-211.

Mojena, P. A. & Coelho, C. V. L. (2017). Evaluation of the physiological quality of Parkia platycephala seeds. Scientific Electronic Archives, v.10, n.4, 20-31

Pieper, V. E. P. (2020). Análise dos elementos climáticos e suas influencias em área agricola na região norte do Mato Grosso. Revista Mato-Grossense de Geografia, v.18, n.1, 69-82.

Rao, C. R. (1952). Advanced Statistical methods in biometric research. New York: John Wiley & Sons. 390.

Ribeiro, N. P., Sanches, C. C., Oliveira, M. A. C. & Costa, R, B. (2016). Biodiversidade e conservação de recursos genéticos de espécies arbóreas. Multitemas, Campo Grande, MS, v. 21, n. 50, 31-49.

Sccoti, M. S. V., Biazatti, S. C., Junior, J. F. B. & Fagundes, S. T. S. (2020). Regeneração natural de espécies madeireiras na Amazônia Ocidental. Revista Agroecossistemas, v.11, n.2, 129-145.

Silva, R. B., Matos, V. P., Farias, S. G. De, Sena, L. H. De M. & Silva, D. Y. B. De O. (2017). Germination and seedling vigour in Parkia platycephala Benth. In different substrates and temperatures. Revista Ciência Agronômica, v.48, n.1, 142-150.

Singh, D. (1981). The relative importance of characters affecting genetic divergence. Indian Journal of Genetics and Plant Breeding, New Delhi, v. 41, n. 2, 237-245.

Sneath, P. H. A. & Sokal, R. R. (1973). Numerical taxonomy. The principles and practice of numerical classification. 573.

Sokal, R. R. & Rohlf, F. J. (1962). A comparação de dendrogramas por métodos objetivos. Taxon, Berlin, v.11, n.1, 33-40.

Downloads

Publicado

15/07/2021

Como Citar

CORREA, A. S. A. S. .; LUZ, P. B. da .; ROSSI, A. A. B. .; SILVA, S. A. A. da . Biometria de frutos e sementes e divergência genética entre matrizes de Parkia pendula (will.) Benth. Ex walp. (Angelim saia) nativa na Amazônia Matogrossense. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 8, p. e40410817498, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i8.17498. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/17498. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências Agrárias e Biológicas