Educação ambiental como fonte remediadora entre a interferência humana e a Flona de Nísia Floresta
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i9.17524Palavras-chave:
Unidades de conservação; Percepção ambiental; Conscientização.Resumo
A ocupação de áreas circunvizinhas a Unidades de Conservação não deve pôr em risco a prioridade dos objetivos da conservação. Para garantir essa prioridade, se faz necessário compatibilizar o uso dos recursos naturais e a conservação da área. Nesse contexto, ferramentas de Educação Ambiental podem auxiliar a manutenção do uso sustentável dessas áreas. Objetivou-se iniciar um trabalho de Educação Ambiental com os moradores circunvizinhos da Unidade de Conservação, revelando sua importância, como a sociedade pode interagir e promover caminhos para a conscientização ambiental local, respeitando-se as características coletivas e mostrando-se o quanto sua participação é essencial e efetiva para o sucesso, a longo prazo, na estratégia de conservação. Avaliou-se a percepção ambiental dos moradores da comunidade circunvizinha a Unidade, a qual situa-se na Área de Proteção Ambiental Bonfim/Guaraíra e realizou-se um levantamento de dados socioambiental através de questionários e visitas técnicas juntamente com a realização de uma ação de educação ambiental. Através da análise dos dados obtidos, contatou-se a falta de conhecimento dos moradores a respeito de conceitos básicos sobre o Meio Ambiente e que muitos ainda desconhecem a Unidade de Conservação Floresta Nacional de Nísia Floresta. Realizou-se atividades de cunho educacionais. Desta forma, compreendeu-se o quanto a percepção ambiental é um instrumento importante para interceptar a interação das comunidades que vivem no entorno das Unidades de Conservação e que a mesma deve ser amplamente utilizada como ferramenta de avaliação.
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